quinta-feira, 17 de abril de 2014

Bota News de Quinta (17/04)

Cidinho vai operar joelho esquerdo e só deve voltar aos gramados após a Copa
Jogador se lesionou contra o Nova Iguaçu, pelo estadual, mas problema é mais simples que a contusão da última temporada
O DIA
Rio - O meia-atacante Cidinho lesionou o joelho esquerdo na última rodada do Campeonato Carioca, contra o Nova Iguaçu. Desde então, vinha realizando tratamento no local nas últimas semanas, mas a recuperação não obteve melhora. Após avaliação do departamento médico do Botafogo e dos resultados dos exames, o jogador terá que passar por uma artroscopia, no prazo de duas semanas. 
Entretanto, a contusão de Cidinho é mais simples que o problema que teve no último ano, quando rompeu o ligamento do joelho direito. A séria lesão o tirou do restante da temporada. 
O jogador só deve voltar a estar à disposição do técnico Vagner Mancini após a Copa do Mundo, que se encerra no dia 13 de julho, na decisão no Maracanã. Este será o tempo necessário para o jogador de 21 anos recuperar seu condicionamento físico.



Diante da crise financeira, Botafogo inicia o Brasileiro como uma incógnita
Fogão tenta 'esquecer' os maus resultados do primeiro semestre e ganha gás com a chegada de Sheik e Mancini
O DIA
Rio - O Botafogo começa o Brasileirão em meio a um cenário de crise. Com problemas financeiros, a diretoria não consegue pagar os salários dos jogadores em dia. O elenco protestou antes de alguns treinamentos. Para piorar a situação, dentro de campo o desempenho foi o pior possível: eliminações nas primeiras fases do Campeonato Carioca e da Libertadores. Os maus resultados não seguraram Eduardo Hungaro no cargo de treinador e Vagner Mancini vai comandar a equipe no Campeonato Brasileiro. A esperança é que o técnico repita o feito do Atlético-PR, quando classificou o clube para a Libertadores mesmo com um elenco mediano.
Mancini iniciou o trabalho na quarta, a quatro dias da estreia na Libertadores, contra o São Paulo, às 16h, no Morumbi. O técnico tem a missão de reestruturar o time e brigar novamente no topo da tabela.
Na tentativa de qualificar o grupo, o Glorioso contratou o atacante Emerson Sheik. O novo reforço desembarca em General Severiano com o objetivo de comandar o time no torneio e repetir o histórico vencedor que tem. Depois de suprir a carência no ataque, o clube dificilmente deve trazer outros jogadores, já que tem dificuldades financeiras.



Destaque
Emerson Sheik. O atacante, acostumado a ganhar títulos importantes, deve trazer experiência ao time. Além disso, o recém-contratado "encaixa" com o estilo de jogo de Ferreyra, pois atua pelos lados do campo. Para os alvinegros, Sheik é a esperança de gols ao lado de El Tanque.
Time-base
Jefferson, Lucas, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Gabriel, Marcelo Mattos, Jorge Wagner e Lodeiro; Sheik e Ferreyra.



Novo dono da camisa 7, Sheik avisa: 'Farei de tudo para honrar esse clube'
Atacante é apresentado no Engenhão e chega confiante para fazer boa temporada no Botafogo; Dívidas não preocupam



DIEGO LOPES E RAFAEL ARANTES
Rio - Uma nova referência. O Botafogo apresentou o atacante Emerson Sheik como seu mais novo reforço. Ainda carente de um grande goleador, o Glorioso conta com a chegada do ex-corintiano como a nova aposta de gols e sucesso no clube. Empolgado, o jogador chega com o intuito de prosseguir com a caminhada vencedora no futebol brasileiro e a missão será ainda maior ao ser o novo dono da idolatrada camisa 7 do Alvinegro.
Durante a coletiva de apresentação, Sheik não poupou palavras. Recém-chegado, o craque já projeta uma era de sucesso em General Severiano. A expectativa é fazer o máximo e contar com a ajuda dos novos companheiros para levar o Botafogo ao rumo dos títulos.
"O Botafogo é um desafio a mais, eu venho para jogar 100%. O futebol é um esporte coletivo e todo mundo sabe que um só não vai resolver o problema. Quem precisa de um grupo não é com 11 e sim com 30 atletas. Tenho minha parcela de contribuição, farei o máximo para que tudo aconteça, mas todos precisam ajudar. Chego com o espírito de querer vencer, mas sempre contando com o apoio dos companheiros. Chego num clube grande, que é o Botafogo, e mais uma vez a ideia é fazer história, conquistar e vencer. O pensamento é o mesmo que sempre mantive por onde passei", disse Sheik, que não poupará esforços para honrar a tão idolatrada camisa 7 do Glorioso.
"Quem sabe um pouco da história do Botafogo sabe o que essa camisa representa. Aqui, este número sete representa o que é a dez para alguns outros clubes. É uma honra receber essa camisa. Não sei se vou conseguir fazer o que outros grandes ídolos fizeram, mas enquanto estiver aqui vou me doar ao máximo com garra, luta e muito afinco. O torcedor botafoguense pode esperar o meu melhor e vou fazer de tudo para honrar essa camisa", acrescentou.
Mesmo muito empolgado Emerson ainda não tem data marcada para estrear pelo Botafogo. O jogador admitiu a pouca probabilidade de estar em campo na primeira partida da equipe no Brasileirão, contra o São Paulo, mas garante que espera um trabalho árduo para poder entrar em campo logo na segunda rodada do torneio, contra o Internacional.
"Gostaria muito e se me chamassem eu iria amarradão (jogar na primeira rodada). Mas tem algumas etapas que precisamos respeitar, então não acredito que já esteja em campo neste domingo, até para não correr o risco de uma lesão ou algo do tipo. Durante a semana acredito que será feito um grande trabalho para poder jogar contra o Inter no outro final de semana", afirmou.
Com o clube ainda respirando a recente eliminação na Libertadores, Emerson não nega a tristeza com o tropeço alvinegro, mas garante que o objetivo agora é direcionar o foco para o Brasileirão: "Ali se separa os meninos dos adultos. É uma competição que tem jogos de caráter importante e diferente do que encontramos no regional, por exemplo. Acompanhei os jogos e fiquei muito triste com a eliminação. Mas isso faz parte do futebol e temos que conviver com tudo isso. É o momento de esquecer e pensar nessa nova competição que se inicia".



CRISE FINANCEIRA NÃO PREOCUPA O ATACANTE
Sheik não chegou às escuras no Botafogo. O atacante não nega estar ciente dos recentes problemas financeiros enfrentados pelo Glorioso, mas garante que o fato não deve atrapalhar sua rotina na nova casa. Segundo o atleta, o foco principal é poder ajudar dentro de campo, confiando na diretoria pela solução dos problemas que o clube vem encarando.
"Podia falar que fui contratado para jogar futebol e não para cuidar das finanças do clube. Mas nas conversas que tivemos falamos que nos próximos meses as coisas vão se regularizar e acredito muito nisso. Não fui contratado para falar disso, e acredito muito na direção e acho que todos os outros atletas também já entenderam", disse o atacante, que ainda exaltou o projeto do clube ao iniciar uma negociação.
"Quando eu decidi sair do Corinthians apareceram algumas equipes querendo me contratar e uma delas foi o Botafogo. O projeto e a proposta eram bem tentadoras. Assim como aconteceu na minha saída do Fluminense, sentei com meus empresários, sentamos, analisamos e entendemos que a ideia do clube, principalmente para o segundo semestre, além de tentadora visava títulos. Chego com o mesmo pensamento que cheguei nos clubes anteriores, querendo conquistar", contou.



VETERANO, EMERSON REFORÇA FOCO PROFISSIONAL
Aos 35 anos, Sheik ainda não pensa em abandonar as chuteiras. Questionado sobre o que ainda o motiva diante da carreira tão vitoriosa que já possui, o atacante afirma que o futebol é sim sua maior paixão profissional. Segundo ele, o bem-estar dentro de campo é um dos maiores motivos de ainda continuar atuando pelos gramados.
"Futebol é o que eu amo. O que durante toda a minha vida deu sustento à minha família e pessoas próximas. Então é algo que sempre me motiva muito. É isso que me deixa feliz e enquanto achar que estou rendendo alguma coisa eu vou continuar. Mas a partir do momento que eu achar que não dá mais, até por ter uma vida estabilizada, aí pode ser diferente. Mas enquanto achar que posso contribuir e ajudar eu vou continuar aqui", disse.

Para encerrar o primeiro encontro com o Glorioso, Emerson ainda aproveitou para opinar sobre a recente polêmica envolvendo o tricolor Fred com as torcidas organizadas. Sem se prolongar, o craque foi claro ao reprovar o tão contestado estilo violento das organizadas: "Tudo tem um limite, se tiver violência vira caso de polícia. Aí não aprovo", concluiu.



Nenhum comentário:

Postar um comentário