segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Alvinegro da Semana - Caio Ribeiro

Sim, o comentarista da Globo e sua mesinha com os bonequinhos virtuais também já jogou no Botafogo, lembram?









Bota News de segunda

Medalhões do Botafogo sofrem com longo jejum

Referências em campo, Seedorf, Lodeiro e Rafael Marques não balançam a rede há muito tempo

RODRIGO STAFFORD

Rio - Contra a Ponte Preta, o Botafogo chegou à quarta partida sem vencer. Pior: amarga uma sequência de três derrotas seguidas no Brasileiro. A má fase de seus principais jogadores pode a explicar a escassez de vitórias.
Seedorf, Lodeiro e Rafael Marques não balançam a rede e prejudicam o setor ofensivo do time, que marcou apenas dois gols nos últimos quatro jogos, sendo três deles no Maracanã. O Botafogo fez sete gols nos últimos sete jogos, com Elias marcando três e Edilson, dois
Astro do time, o holandês completou contra a Ponte Preta 11 jogos sem marcar. Além disso, ele não é nem sombra do jogador que iniciou a temporada e que mesmo no Campeonato Brasileiro teve grandes atuações.
Lodeiro é outro que tem dificuldade em chegar ao ataque e não faz gols há dez partidas. Contra a Ponte Preta, o uruguaio chegou ao ponto de cobrar um escanteio de forma bisonha, por trás do gol.
Um dos jogadores mais regulares do Botafogo neste Brasileirão também está de mal com as redes. Há sete jogos Rafael Marques não deixa a sua marca.
WALTER NOS PLANOS
Neste domingo, na sede do Mourisco, o presidente Maurício Assumpção admitiu que o gordinho Walter, do Goiás, é um jogador que está nos planos do clube para a próxima temporada. O atacante ainda tem contrato com o Porto, de Portugal, e está emprestado ao time goiano.

“Fiquei muito feliz, como presidente, de ele falar que o Botafogo é um dos maiores clubes. Foi a expressão que ele usou. Ele é um dos maiores atacantes brasileiros nesse momento e não é brincadeira por causa do peso dele. Ele tem qualidade e faz gol pra caramba. Os maiores sabem onde devem atuar e se encontrar. O Walter, com certeza, pode ser um nome esteja na lista do Botafogo”, disse o presidente, que admite estar usando a boa campanha e a possível classificação para a Libertadores para convencer os jogadores a permanecer no clube em 2014.




domingo, 29 de setembro de 2013

Bota News de Domingo

Oswaldo mantém esperança no título e descarta polêmica com Seedorf

Botafogo vive momento complicado no Brasileirão

O Dia
Rio - Depois de mais uma derrota no Brasileiro, Oswaldo de Oliveira teve que admitir que as chances de título diminuiram para o Botafogo. Porém, o treinador negou que o Alvinegro já tenha jogado a toalha.
Oswaldo ainda crê em título do Brasileirão
Foto:  Carlos Moraes / Agência O Dia

"Disputar título não afoba ninguém. Vamos continuar tentando. As chances são menores, infelizmente. Nada melhor do que motivar equipe por um título. Se não conseguir, tudo bem. A segunda direção é a vaga na Libertadores, mas seguimos pensando em título", afirmou.
Além de ter que falar sobre as chances de título, Oswaldo teve que falar sobre Seedorf. O holandês mais uma vez teve uma atuação abaixo da média e foi substituído antes do fim do jogo. Sobre algum tipo de irritação do holandês, o comandante preferiu não polemizar.
"Ele tem todo o direito de ficar chateado. Mas é um cara íntegro e sabe os motivos pelos quais estamos trabalhando. Acho que estava mais chateado com a situação improdutiva do time do que com a alteração. Tenho que fazer alterações que acho cabíveis. E sempre vai ser assim. Desde que me entendo por gente, vi jogadores e treinadores passarem por isso e darem a mesma resposta que estou dando aqui agora", concluiu.

Após nova derrota, Seedorf afirma: 'Precisamos refletir sobre o momento'

Holandês reconheceu que fase alvinegra não é boa

O Dia
Rio - Mais uma vez a cena se repetiu. Seedorf não jogou bem e o Botafogo foi derrotado. O holandês acabou sendo sustituído antes do fim da partida e depois do término do confronto falou sobre o momento do Glorioso no Brasileirão.
Com o resultado, o Fogão pode perder a vice-liderança do Brasileirão
Foto:  João Laet / Agência O Dia

"Estou chateado pelo resultado. Não sei se podemos falar em título, temos que ver os outros resultados da rodada. Na verdade, estamos em um momento que temos que refletir. Continuamos em segundo, ainda brigamos lá na frente, mas não é uma boa fase, estamos deixando o Cruzeiro disparar. Temos que refletir para recuperar o bom momento", afirmou.
Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o Fluminense, na quarta-feira, no Maracanã. O Tricolor vem em crescimento no Brasileirão e está há sete partidas sem sofrer uma derrota.

Após nova derrota, Seedorf afirma: 'Precisamos refletir sobre o momento'

Holandês reconheceu que fase alvinegra não é boa

O Dia
Rio - Mais uma vez a cena se repetiu. Seedorf não jogou bem e o Botafogo foi derrotado. O holandês acabou sendo sustituído antes do fim da partida e depois do término do confronto falou sobre o momento do Glorioso no Brasileirão.
Com o resultado, o Fogão pode perder a vice-liderança do Brasileirão
Foto:  João Laet / Agência O Dia

"Estou chateado pelo resultado. Não sei se podemos falar em título, temos que ver os outros resultados da rodada. Na verdade, estamos em um momento que temos que refletir. Continuamos em segundo, ainda brigamos lá na frente, mas não é uma boa fase, estamos deixando o Cruzeiro disparar. Temos que refletir para recuperar o bom momento", afirmou.
Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o Fluminense, na quarta-feira, no Maracanã. O Tricolor vem em crescimento no Brasileirão e está há sete partidas sem sofrer uma derrota.




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Bota News de Quarta, em busca da recuperação...

Bota x Fla: A paz como vitória

Pressionados, clubes se enfrentam no Maraca sonhando com dias melhores

FABIO FALCÃO CAZES E VITOR MACHADO
Rio - Na última vez que entraram em campo pela Copa do Brasil, Botafogo e Flamengo geraram enorme expectativa quanto às suas sequências na temporada, mas, em ambos os casos, ela não foi atendida. Nesta quarta, às 21h50, no Maracanã, os rivais se enfrentam pela primeira partida das quartas de final da competição com a esperança de que a equipe que avançar irá retomar o caminho projetado anteriormente.
Quando eliminou o Atlético-MG com um empate em 2 a 2 no Independência, o Alvinegro estava a apenas dois pontos do líder Cruzeiro no Brasileirão. Quase um mês depois, esta diferença já subiu para oito pontos e esfriou a empolgação da torcida.
Os comandados de Oswaldo de Oliveira vêm de duas derrotas consecutivas no campeonato por pontos corridos, porém, nem por isso, o treinador acredita que a pressão será maior logo mais.
“Não podemos nos sentir mais ou menos pressionados porque perdemos dois jogos. Claro que ninguém fica satisfeito com derrota, mas é uma situação que todos aqui, inclusive os jogadores mais jovens, já aprenderam a lidar. Não tem novidade nenhuma. A pressão é mesma que tem sempre. É um jogo importantíssimo, contra um grande adversário, numa fase bem adiantada da Copa do Brasil”, ressaltou o técnico do Botafogo.
Quando acabou o segundo jogo entre Flamengo e Cruzeiro, pelas oitavas de final, parecia que o Rubro-Negro havia subido de patamar. O time vinha de uma boa sequência, esboçava uma recuperação no Brasileiro e, de quebra, retomava a sintonia com o Maracanã e sua torcida, que lotou o estádio. Mas daquele gol de Elias aos 43 do segundo tempo para cá, um furacão de problemas devastou o ambiente.
No jogo seguinte, veio o choque de realidade: derrota de 4 a 0 para o Corinthians. Depois o time venceu Vitória e Santos, empatou com a Ponte Preta e perdeu para Cruzeiro e Atlético-PR. Esta última derrota, por 4 a 2 depois de o Fla abrir 2 a 0, motivou o pedido de demissão surpreendente do técnico Mano Menezes.
“A gente não imaginava isso. Fizemos uma projeção boa depois daquele jogo (contra o Cruzeiro). Vencemos o melhor time do Brasileiro. A gente não queria estar passando por essa fase, mas faz parte do futebol. Temos que continuar a trabalhar que uma hora a fase passa”, disse Luiz Antonio.



Oswaldo deixa o mistério para escanteio

Treino é fechado para a imprensa, mas treinador não esconde seus planos para pegar o Fla

FABIO FALCÃO CAZES
Rio - A decisão de fechar para a imprensa os dois treinos que antecederam a primeira partida contra o Flamengo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, chegou a ganhar ares de mistério no Botafogo. Estaria Oswaldo de Oliveira escondendo o jogo? Nada disso. A medida foi tomada pela própria diretoria para poupar os titulares. O técnico, sem rodeios, garantiu a presença de Seedorf no clássico e revelou que o garoto Dankler fará sua estreia no lugar de Bolívar, suspenso. A única dúvida que resta é com relação ao substituto de Elias no ataque.
“Não partiu de mim. Foi uma medida s administrativa, de contenção. Os titulares nem subiram. Os jogadores estão em plena recuperação. São 19 jogos sem intervalo. Nada para surpreender o Flamengo”, disse Oswaldo.
Assim como na segunda-feira, os titulares fizeram apenas um trabalho regenerativo. O único que entrou em campo foi Seedorf, já que atuou apenas um tempo contra o Bahia. Apesar do desgaste admitido pelo próprio camisa 10, sua escalação hoje à noite, no Maracanã, está confirmada. O craque se recuperou das dores no joelho que o incomodavam nas últimas rodadas do Brasileirão e a expectativa é de que ele volte a apresentar o bom futebol do primeiro turno da competição nacional.
A novidade no time será a estreia do jovem zagueiro Dankler, de 21 anos. Sabendo da suspensão de Bolívar, Oswaldo já tinha avisado ao garoto que ele jogaria contra o Flamengo e, por isso, acredita que ele dará conta do recado.
“Ele chegou fora de forma, mas se recuperou e tem treinado muito bem.Depois que o Bolívar levou o cartão eu já o preparei para isso. Acabou o jogo em Belo Horizonte e eu falei: ‘Se prepara que você vai jogar contra o Flamengo’. Vamos ver como vai ser amanhã. Alguma hora ele tinha que estrear”, disse o técnico botafoguense.



Oswaldo confirma Seedorf e Dankler no time do Botafogo para jogo contra o Fla

Jovem zagueiro vai fazer sua estréia com a camisa do Alvinegro

O DIA
Rio - Depois de dois dias com os treinamentos fechados para a imprensa, o técnico do Botafogo deu fim ao mistério sobre quem irá ocupar a vaga deixada por Bolívar no time titular. O jovem Dankler venceu a disputa com o André Bahia, e vai fazer sua estréia com a camisa do Glorioso, formando dupla de zaga com Dória. O jogador foi contratado em julho deste ano e ainda não atuou. Seedorf também foi confirmado na equipe principal.
"Tenho ideia do time já. No lugar do Bolívar joga o Dankler. O Seedorf vai jogar, confirmadíssimo, ele vai jogar ", disse o treinador em entrevista coletiva, nesta terça-feira, no Engenhão.
Oswaldo só deixou uma dúvida no ar. O técnico não confirmou quem será o substituto de Elias, que já atuou pelo Resende na Copa do Brasil, o que impossibilita o atacante de entrar no gramado pelo Botafogo.
"Na frente eu ainda não entendi quem substitui o Elias. Estou amadurecendo para ver quem vai jogar", disse.
O treinador têm duas opções. A primeira é escalar Hyuri no meio campo e Rafael Marques no ataque. A outra, é continuar com Rafael no meio, e colocar o garoto Alex de centro-avante. Oswaldo de Oliveira ainda afirmou que a decisão de fechar os treinos não foi da comissão técnica e sim uma opção da diretoria alvinegra. 


Em alta no Botafogo, Rafael Marques agradece apoio de Oswaldo

Atacante revela conversa com atletas experientes, como Bolívar, Seedorf e Jefferson, e relembra fase difícil no clube

O DIA
Rio - Rafael Marques demorou a engrenar e chegou a enfrentar a ira da torcida  do Botafogo. Porém, o atacante deu a volta por cima e hoje é um dos destaques do vice-líder do Brasileiro. Com oito gols na competição, Rafael vive lua de mel com os torcedores. Ele não se esquece de agradecer a quem lhe ajudou a virar o jogo até conquistar os alvinegros.
"O principal para superar esse começo foi a força do Oswaldo. Ele sempre acreditou, sempre apoiou. O grupo também, todo mundo ajuda quando é preciso, com uma palavra ou até mesmo um abraço. Foi fundamental a força que o grupo me deu e, principalmente, o Oswaldo. E lógico que a tranquilidade, um pouco que aprendi no Japão, me deu muita calma para enfrentar aquela fase, é um país bem zen. Procurei sempre estar trabalhando e não mudei nem um pouco do que eu era antigamente. Mas, sem dúvida, o principal foi a ajuda que o Oswaldo deu", disse em entrevista ao programa "Bem, Amigos", do SporTV.
A sorte de Rafael Marques mudou no Campeonato Carioca, quando desencantou, recuperou a confiança e virou titular. Ele lembra o período difícil que passou e o apoio do grupo.
"Os mais experientes do Botafogo me ajudaram, como o Seedorf, Jefferson, Bolívar e Marcelo Mattos. Lembro que, até eu jogar contra o Boavista, não tinha ido em nenhuma vez para o banco. Estava treinando no terceiro time, trabalhando e procurando meu espaço. E teve uma conversa muito importante deles comigo, eles me disseram: "Rafa, a gente precisa de você nesse momento. Estamos acompanhando seu trabalho, sabemos do seu potencial". Isso foi fundamental, mas não posso esquecer do Oswaldo. Ele foi um treinador que me deu muita força, mesmo em momentos ruins. Teve um momento em que se meu nome aparecesse no telão, a torcida vaiava. Eu cheguei em um momento muito ruim do Botafogo, com a saída do Loco Abreu", relembrou.



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Bota News desta terça (24/09)

Botafogo busca aprendizado nas derrotas

Jefferson diz que virada para o Bahia fará Botafogo corrigir os erros e lutar por títulos

FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Jefferson está convicto que há males que vem para o bem. A derrota, de virada, para o Bahia, em pleno Maracanã, seria uma destas pedras que surgem para atrapalhar a caminhada, mas, por outro lado, ajudam a expor erros antes escondidos pela boa campanha do Botafogo no Brasileirão.
Na opinião do goleiro, o time tende a crescer depois do resultado ruim e poderá mostrar isso amanhã, contra o arquirrival, Flamengo, pela primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil.
“Com certeza, estamos confiantes no título e essa derrota veio para nos fortalecer mais ainda. Erros que, às vezes, estavam acobertados pelas vitórias, essa derrota veio para mostrar. Reuniões que a gente talvez não fazia mais, precisamos voltar a fazer. Pode ter certeza que vamos entrar com ainda mais confiança contra o Flamengo”, disse o camisa 1.
A fim de corrigir as falhas do time e surpreender o Rubro-Negro, a comissão técnica optou por realizar dois treinos fechados para a imprensa antes do confronto. Na tarde de ontem, os titulares fizeram um trabalho regenerativo.
Na manhã desta terça, Oswaldo de Oliveira definirá quem será o substituto de Elias, lesionado e impossibilitado de jogar por ter atuado pelo Resende na competição, e de Bolívar, suspenso. Hyuri e Alex disputam a vaga no ataque, enquanto André Bahia e Dankler são as opções mais cotadas para assumir o lugar do General na zaga.
O momento para mudar o foco não poderia ser melhor. As duas derrotas consecutivas no Brasileirão fizeram a vantagem do Cruzeiro subir de quatro para oito pontos. 
Uma vitória sobre o Flamengo e o encaminhamento da classificação para a semifinal da Copa do Brasil podem renovar as baterias do Botafogo e ajudar na retomada de rumo também no campeonato por pontos corridos.
“Nós não temos que entrar contra o Flamengo querendo provar algo ou dar uma volta por cima. É outro momento, outra competição, um clássico. É hora de virar a página para fazermos uma grande partida” afirmou Jefferson.
Queda de Seedorf é minimizada
Sem o brilho da primeira parte do Brasileiro, Seedorf se tornou coadjuvante do Botafogo nas últimas rodadas. A queda de rendimento do craque, no entanto, não preocupa os companheiros, que preferem tê-lo em campo mesmo sem manter a regularidade de antes.
“Ele jogando 50% do que sabe, às vezes, vale mais do que 100% de outros jogadores. Ele faz a diferença mesmo não estando em boa fase. Poucos sabem, mas ele vinha jogando no sacrifício, com um incômodo no joelho. Sempre jogando para ajudar a equipe. Ele já se tratou e melhorou, então, tenho certeza que, daqui para frente, ele vai voltar ao ritmo que sempre teve”, disse Jefferson, confiante.
Na derrota para o Bahia, o camisa 10 foi substituído por Hyuri no intervalo. Depois do jogo, Oswaldo de Oliveira explicou que quis preservá-lo com a mudança.



Botafogo rompe com agência Traffic pela saída de Vitinho

Dirigente do clube critica duramente a atitude da agência durante negociação do jogador e avisa que rompeu vínculos com a empresa

O DIA
Rio - A venda de Vitinho para o CSKA Moskou causou o rompimento do Botafogo com a Traffic, agência que cuidava do jogador. O presidente do clube, Mauricio Assumpção, criticou duramente a empresa pela postura à época da transferência do meia.
"A empresa que agencia a carreira do menino foi covarde na atitude que teve. Eles tiraram o garoto sem autorização do Botafogo. Essa empresa não trabalha mais no Botafogo. Os jogadores já foram notificados disso. Enquanto eu for presidente do clube, essa empresa não trabalha mais no Botafogo", afirmou categóricamente em entrevista à 'Rádio Bradesco'.
Quando a Vitinho, o presidente do Bota foi só elogios e afirmou que tem muito carinho pelo jovem "O Vitor sabe do carinho que tenho por ele. Não tenho nada contra o Vitor", concluiu ele.


Botafogo não vai poupar jogadores para o confronto contra o Flamengo

Oswaldo de Oliveira garante foco total nas duas competições

O DIA
Rio - O Botafogo decidiu não priorizar o Campeonato Brasileiro e vai com força máxima para o duelo contra o Flamengo, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, às 21h50, no Maracanã. O técnico Oswaldo de Oliveira garantiu foco total nas duas competições.
"São duas competições com muito para acontecer ainda. Vamos buscar as duas. Mas neste momento o interesse no Brasileiro e na Copa do Brasil é o mesmo. Só mesmo se alguém não tiver condições de jogo. Do contrário a equipe permanece", afirmou
Apesar do desejo de conquistar os dois títulos, o comandante alvinegro reconheceu que dependendo do desempenho da equipe a decisão de não poupar jogadores pode mudar.
"Se chegar algum momento em que uma ou outra se torne mais decisiva podemos analisar o caso", ponderou.
O elenco do Glorioso se reapresenta nesta segunda-feira, no Engenhão, às 15h, para dar início a preparação para o confronto com o Flamengo. Elias não poderá atuar, pois já jogou pelo Resende na competição. Oswaldo falou sobre a expectativa para o clássico.
"O clima vai ser como a gente já sabe que é. Não espero nada diferente disso. É de alta competição, muita rivalidade... Já estamos nos preparando para esse encontro há bastante tempo", afirmou.


Oswaldo entende as vaias de alguns torcedores após a derrota para o Bahia

Treinador se mostrou tranquilo com a situação

O DIA
Rio - Alguns torcedores do Botafogo perderam a paciência e vaiaram a equipe depois da derrota para o Bahia, por 2 a 1, no Maracanã. O técnico Oswaldo de Oliveira se mostrou compreensivo com a atitude, já que o Alvinegro sofreu o segundo revés seguido no Campeonato Brasileiro.
"É natural que a torcida se mostre triste e contrariada. Claro que alguns se manifestariam contrariamente. Mas a trajetória do Botafogo até agora tem mostrado confiança e eles sabem disso. Nós temos de nos reencontrar com a vitória porque aí a torcida vai se tornar unânime novamente", disse.
Com 42 pontos, o Alvinegro viu o Cruzeiro, líder da competição, abrir oito pontos de vantagem. No entanto, no momento o Glorioso foca no confronto diante do Flamengo, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil.


'O meu coração alvinegro': A paixão de Stepan Nercessian pelo Botafogo

Como bom torcedor do Glorioso, ator revela que tem superstições até com seus personagens em novelas

ULISSES VALENTIM
Brasília - Um apaixonado pelo Botafogo e pela profissão de ator, assim que pode ser definido Stepan Nercessian. Na abertura da série "O meu coração alvinegro", o ator e deputado federal (PPS-RJ) fala como seu amor pelo clube começou, suas superstições até na hora de gravar e se mostra confiante no título brasileiro.
Com 35 filmes e 43 novelas no currículo, o ator é um dos símbolos dos torcedores botafoguenses. Sempre presente nos jogos do Glorioso, Stepan revelou uma superstição em seus personagens: sempre atuou interpretando um botafoguense e, na primeira vez que não o fez, era um torcedor de um rival que falava mal do seu próprio time.
Confira abaixo a entrevista com o ator
Qual foi sua principal influência para ser botafoguense?
Stepan : "Na verdade foi o próprio Botafogo quem me fez virar torcedor do clube. Porque eu morava em Goiás na minha infância, era um apaixonado pela seleção brasileira e colecionava álbuns de figurinhas. O primeiro que eu colecionei foi o da Copa de 58 e eu fui confundindo o Glorioso com a seleção brasileira, pois era tanto jogador na Seleção que eu achei que era uma coisa só, criou uma mística com o time, até os narradores de rádio da época falavam que "Botafogo era a Seleção".
Quando ganhou sua primeira camisa do Fogão?
Faz bastante tempo, mas eu comprei a minha primeira camisa do Botafogo quando eu já tinha me mudado para o Rio de Janeiro para tentar uma vida melhor. Depois disso eu sempre fiz questão de comprar uma camisa do Botafogo, até mesmo nas piores fases do clube, como quando o clube ficou 21 anos sem conquistar nenhum título ou quando ele foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
Qual foi o primeiro jogo do Botafgo que você acompanhou do estádio?
Meu primeiro jogo que eu fui foi justamente aquele Fluminense e Botafogo de 1971, do gol do Lula, em que o Marco Antônio empurrou o Ubijara (goleiro do Alvinegro na época) e o juiz não marcou absolutamente nada. Foi díficil. Saí do estádio triste.
Jogo inesquecível do Botafogo?
Acho que para todo botafoguense, jovem há mais tempo (risos), o jogo inesquecível é aquele Botafogo e Flamengo de 1989, da final do Campeonato Carioca daquele ano, e foi aquele que saímos da fase sem títulos. Outro foi quando eu fui para São Paulo ver o Botafogo campeão brasileiro, em 1995.
Como foi essa fase de 21 anos sem títulos para você?
Esse tempo foi muito marcante para mim, porque quando mais o tempo passava, mais minha paixão pelo Botafogo aumentava, eu sentia que a torcida ficava mais fiel. Às vezes quando não tínhamos chance nenhuma de título a torcida comparecia do mesmo jeito. A única briga que tinha era quando o torcedor do Botafogo queria vaiar o próprio time. Naquele ano eu assisti do primeiro até a última partida do Campeonato Carioca. Eu me lembro que cheguei até a assistir jogo na Rua Bariri (em Olaria) com recorde de público daquele estádio.
Ídolo da infância do Botafogo? E qual seu ídolo atual?
Eu era um alucinado pelo Amarildo, porque ele foi o botafoguense a substituir o Pelé e fez um monte de gols pela Seleção. E o Waldir Amaral falava bem do jogador e virou um grande ídolo meu. Eu tive ídolos no Botafogo em todas as suas fases, eu lembro do Mendonça, do Alemão, do Paulo Sérgio, o nosso goleiro. Cada um teve um tempo em um momento marcante, sem falar Paulo César e Jairzinho, o Gonçalves, que também são craques.
Tem vontade de ser presidente do clube?
Sempre me falavam disso, sempre comentavam, quando se pensava nisso era mais no sentido de não deixar morrer, alguém que tinha que salvar o Botafogo na sua pior fase, quando o time caiu para a Segunda Divisão. Mas eu tinha certeza de que se eu fosse pra lá eu iria perder meu direito de sofrer e ser babaca de ser torcedor, melhor sendo assim, sem nenhum cargo no clube que eu fico mais feliz! (risos)
Já atuou alguma vez com um personagem botafoguense?
Durante muitos anos na minha carreira eu so aceitei personagens que fossem botafoguense, mesmo que ele não fosse declaradamente botafoguense eu sempre colocava adesivo ou camisa no local de gravação e só recentemente eu aceitei um flamenguista. Só aceitei porque ele mais criticava do que elogiava o Rubro-Negro.
Como está sendo ver o Seedorf com a camisa do Fogão?
Eu gosto demais dele no meu time, se hoje ele parasse de jogar com a camisa do Botafogo seria inesquecível para nós! O que ele fez pelo Botafogo ninguém poderia fazer pelo clube, ele trouxe uma dimensão para o Botafogo que ele nunca deveria ter deixado de ter, hoje o Botafogo joga confiante. Hoje eu estou com pena dele, porque os adversários estão marcando sem cerimônia. A presença dele é fundamental, ele tem o toque dos gênios, que em um segundo ele pode decidir uma partida.
Acredita no título Brasileiro e/ou da Copa do Brasil?
No Brasileirão confiança total, nessa competição se ganha quando o time está bem o tempo todo. O time nunca enfrentou tanta adversidade como está passando agora neste ano de 2013. Tinha tudo para dar errado, era só notícia ruim, tudo não dava certo, perdemos titulares que eram absolutos, e quem está entrando está dando conta do recado, por isso eu acredito muito no Fogão esse ano!






Jogadores reconhecem má fase de Seedorf e Jefferson revela que meia atuou com dores no joelho (EXTRA)

Seedorf não marca desde o dia 15 de agosto
Seedorf não marca desde o dia 15 de agosto Foto: Gustavo Miranda

Rafael Oliveira
Tamanho do textoA A A
A sequência de jogos em que Seedorf vem atuando abaixo da média fez os colegas de time admitirem que a fase do holandês não é boa. Líder do Botafogo em boa parte da temporada, agora é o camisa 10 que precisa do apoio e da compreensão dos demais jogadores.
Para Jefferson, que já discutiu com Seedorf durante uma partida, o momento não é de críticas. O goleiro revelou, inclusive, que o holandês jogou algumas partidas no sacrifício, por conta de dores no joelho.
— Ele é um cara que faz a diferença mesmo não estando em boa fase. É um jogador que, poucos sabem, mas vinha jogando no sacrifício, com um incômodo no joelho. Mas ele já se tratou, melhorou e com certeza vai voltar a jogar no ritmo com o qual o torcedor já se acostumou — defendeu o camisa 1.
No domingo, Seedorf mais uma vez não jogou bem e foi sacado no intervalo para a entrada de Hyuri. A mudança acabou fazendo a equipe jogar melhor, num sinal de que já não há mais a dependência do holandês.
Na semana passada, contra o Cruzeiro, Seedorf já havia decepcionado os fãs ao chutar para fora o pênalti que poderia ter mudado os rumos da partida. A seca de gols é longa: dura mais de um mês. A última vez que o meia marcou foi em 15 de agosto, no empate contra o Internacional por 3 a 3.
— É normal todo jogador ter uma caída. Nos últimos dois jogos ele não foi bem. O grupo inteiro não foi bem. Mas ele é jogador que faz a diferença e acredito que ele vai dar a volta por cima — admitiu, ontem, o lateral-direito Edílson.
Amanhã, contra o Flamengo, Seedorf terá mais uma oportunidade de dar esta volta por cima. O técnico Oswaldo de Oliveira não quer dar pistas sobre o time. Fechou o treino de ontem e irá fechar hoje também. Ao comentar sobre a estratégia, Edílson afirmou que, entre outras finalidades, o treinador quer afinar as jogadas de bola parada, justamente uma das especialidades do camisa 10 alvinegro.
— Acho que (fechar o treino) é válido. Espero que vocês entendam.


Oswaldo de Oliveira exige respeito ao Flamengo: ‘Ganhando ou não, eles têm que ser levados a sério’

Técnico Oswaldo de Oliveira exige respeito ao Flamengo, apesar do momento ruim do Rubro-negro
Técnico Oswaldo de Oliveira exige respeito ao Flamengo, apesar do momento ruim do Rubro-negro Foto: Marcos Tristão / O Globo
Leonardo André
Tamanho do textoA A A
Ao falar sobre sua trajetória profissional durante o terceiro encontro “Futebol, o novo não é aposta”, realizado nesta segunda-feira em um hotel da Zona Sul, Oswaldo de Oliveira usou uma frase que resume bem o que tentará passar aos seus jogadores para a partida desta quarta-feira, contra o Flamengo, pela Copa do Brasil. Ao dizer que “apenas os fortes permanecem”, o treinador deixou claro que não há tempo para o Alvinegro lamentar as duas derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro.
Mais do que a recuperação emocional dos jogadores, Oswaldo não quer se iludir. A péssima fase do Flamengo, para ele, deve ser esquecida em General Severiano.
— Em um clássico como esse, a fase do adversário é o que menos importa. É uma competição diferente, uma outra história. Ganhando ou perdendo, o Flamengo tem que ser levado a sério — alertou o técnico alvinegro.
Na luta para recuperar um grupo abalado emocionalmente, Oswaldo tem o passado como aliado. Para ele, o fato de o Botafogo ter brigado pelas primeiras posições no último Brasileiro e não ter conseguido a classificação para a Libertadores pode fazer com que a superação agora seja diferente.
— Nós vivemos essa experiência no ano passado, o que me dá elementos para mudar a situação agora. Cada jogador sente de uma forma, mas o que temos feito em termos coletivos tem dado resultados muito bons. É nisso que estou apostando para que a gente consiga essa ressurreição até o jogo contra o Flamengo — explicou.
Os jogadores do Botafogo parecem já ter entendido o recado do treinador. Além de alertar para a diferença das competições, o goleiro Jefferson destacou a dificuldade que sempre é enfrentar um tradicional rival.
— Já vi jogos em que o time que estava pior na tabela venceu. Por isso, vamos ter respeito pelo Flamengo e pelo time. Sabemos de sua força e história — destacou.

Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo, exalta o líder: ‘Cruzeiro é o melhor time do Brasileiro’


Oswaldo de Oliveira garante que Seedorf voltará a fazer gols em breve
Oswaldo de Oliveira garante que Seedorf voltará a fazer gols em breve Foto: Fabio Teixeira

Marluci Martins
Tamanho do textoA A A
O técnico Oswaldo de Oliveira busca um final feliz para o Botafogo, único mocinho entre os clubes do Rio no Campeonato Brasileiro. O árduo trabalho não impede o treinador de curtir uma outra paixão: acompanha a novela Dona Xepa, da Record, que tem no elenco sua mulher, a atriz Jeniffer Setti. Noveleiro assumido, Oswaldo vive entre a ficção e a realidade. E não pode reclamar de uma ou de outra. O capítulo deste domingo será contra o Bahia, às 16 horas, no Maracanã.
Qual é o melhor time do Brasileirão?
O Cruzeiro é o melhor time.
Chegou a essa conclusão após a derrota (3 a 0) para eles?
Não, não foi só isso. Eles aproveitaram melhor as chances. E, claro, têm jogadores muito fortes: Fábio... Ele e o Jefferson são os melhores goleiros do Brasil no momento. Dedé talvez seja o melhor zagueiro do País... No meio do jogo, entram o Júlio Baptista e o Dagoberto, dois jogadores que o Botafogo tentou contratar e não conseguiu. O elenco do Botafogo é forte, mas ainda a se confirmar.
Acha que a tabela retrata a realidade? O Botafogo é realmente o segundo melhor time?
Até esse momento, acho que é.
Seedorf não briga muito com os mais jovens?
Como Seedorf pega firme com eles, às vezes acontecem algumas diferenças, mas sempre chegam a um ponto de entendimento. No ano passado, conversei com ele: ‘Rapaz, você está no Brasil. Aqui é diferente’. Ele tem convicções às vezes muito inflexíveis, sim. Foram sedimentadas com o tempo e viraram verdades. Mas já consegue ser mais maleável e refazer seu ponto de vista.
Em que, por exemplo, ele é inflexível?
Não gosta do calendário...
Seedorf está há oito jogos sem fazer gol. Está cansado?
Lembro que, no Corinthians, Luizão ficou quatro jogos sem marcar. Aí, num só jogo ele fez quatro, um para cada partida. Não espero que o Seedorf faça oito gols num jogo, mas vejo essa situação com naturalidade. Acredito na recuperação. Assim como eu dizia que Rafael Marques era bom jogador, afirmo que Seedorf vai voltar a jogar bem e fazer gols.
Contra o Cruzeiro, era para ele ter batido o pênalti que acabou perdendo?
Era. Ele é o cara.
O que dizia para o Rafael Marques, quando ele não correspondia, mas tinha o seu apoio?
Dizia: “Não vou prejudicar o time. Se você não render, não poderei insistir”. Seedorf é o craque, mas Rafael Marques é o melhor do Botafogo no Brasileiro. É o cara que jogou todas as partidas.
Quem é o melhor jogador do Campeonato?
Fiquei impressionado com esse Éverton Ribeiro, do Cruzeiro. E tenho gostado do Marcelo, do Atlético-PR.
O Atlético-PR é uma surpresa?
A decisão de não jogar o Estadual com o time titular o beneficiou.
É um caso a ser pensado para o ano que vem?
É... Se o Carioca do ano que vem começar em janeiro, não haverá possibilidade de os titulares iniciarem a competição.
Seu contrato com o Botafogo termina no fim do ano. Vai renovar?
Não sei. Espero que sim. Gosto daqui.
De todas as dificuldades que o Botafogo enfrentou com você, qual o maior trauma?
A perda de jogadores como Jadson, Andrezinho, Fellype Gabriel... E ainda acho que a perda do Engenhão foi pior, sabe? Jogávamos às 22 horas, em Volta Redonda, e chegávamos em casa de manhã, às 5 horas.
Você acha que, sob o seu comando, o Botafogo resgatou o orgulho? Acabou o chororô?
Isso é coisa do passado, que não conheci. Não gosto de falar sobre isso porque mexeria com um momento do qual não participei.
Em que momento acha que conquistou a torcida, depois de ter sido tão questionado?
Essa rejeição a técnico não acontece só aqui. E só se reverte com título. Vejo mérito na direção, por ter mantido o trabalho. A resposta foi positiva: o título carioca, a revelação de jogadores e a boa posição no Brasileiro.
Será bom enfrentar o Flamengo sem Mano Menezes, na quarta-feira, pela Copa do Brasil?
Não sei como vão reagir. Para mim, parece sempre que a saída do treinador causa algum dano à equipe. Mas a gente já viu que pode ser também um elemento de motivação.
Assiste à novela Dona Xepa?
Sempre que posso, vejo. E gosto. Mas às vezes o Botafogo joga na hora da novela. Temos jogo às quartas, às 22h. Gravo para ver depois.
Seu trabalho no Japão atrapalhou a carreira da sua mulher, Jeniffer?
Ah, com certeza. E meu filho (Guilherme) faz 7 anos em novembro. Foi um dos motivos também que me fez voltar. Lá não tinha escolas americanas ou inglesas.
Você é mais noveleiro ou a Jeniffer é mais futebolista?
Sou muito mais noveleiro. Acompanhei todas as novelas lá no Japão. Eu ia pra casa correndo...
Se incomoda em falar sobre isso?
Não.
Você dá palpite no trabalho da Jennifer?
Não. Só dou força. Não ouso dar palpite.
E numa cena ousada, sente ciúme?
Aí, eu vejo com pragmatismo, com muita tranquilidade.
E como reagiu à interferência dela, que usou o Twitter para fazer críticas ao clube, numa exaltação ao seu trabalho?
Sobre isso eu não falo mais porque, se a gente mexer, gera especulação.
Já acompanhou alguma gravação dela?
Várias vezes. Ela grava lá pertinho, do lado. A Record fica a cinco minutos da nossa casa.
No passado, você foi do ramo, né? Era modelo...
Um pouquinho, mas fui.
Não pensa em voltar à vida artística (risos)?
Já posso escrever uma novela com assuntos futebolísticos (risos). Olha, o futebol não me dá tempo. Às vezes, passa pela minha cabeça escrever um livro sobre futebol, pela vivência que tenho. Vivi as mudanças de 75 para cá. Mas não tenho tempo. Pode ser que um dia, se eu me aposentar... Mas não vou me aposentar. Vou trabalhar até cair.