segunda-feira, 31 de março de 2014

Bota News de Segunda (31/03) - E a Crise Continua

Jorge Wagner aponta o caminho para seguir 100% em casa na Libertadores
Próximo confronto é diante do Unión Española, na quarta-feira, às 19h45
O DIA
Rio - O Botafogo pode garantir a vaga nas oitavas de final da Libertadores se vencer o Unión Española, na quarta-feira, ás 19h45, no Maracanã. O meia Jorge Wagner apontou o caminho para manter o aproveitamento de 100% no estádio.
"Pelo fato de já estarmos acostumados a jogar no estádio, o Botafogo é muito forte lá dentro. As equipes que vêm jogar aqui já sabem disso. É hora de explorar nossa força, o toque de bola e a pressão na marcação, para que os adversários não tenham liberdade", afirmou o camisa 10.
Jorge Wagner ainda não balançou a rede na competição sul-americana. O jogador, no entanto, vem sendo peça fundamental no time alvinegro, sendo o responsável pelas bolas paradas e ajudando a ditar o ritmo no meio de campo.


Elenco volta a protestar antes do início do treino desta segunda, no Engenhão
Jogadores sentaram no gramado, fizeram reunião de cerca de 10 minutos, se levantaram e formaram um círculo abraçados
O DIA
Rio - O clima não é dos melhores no Botafogo. No último sábado, os jogadores protestaram antes do início do treinamento, por causa do atraso nos salários e promessas não cumpridas peladiretoriaalvinegra. O fato se repetiu nesta segunda, no Engenhão. Insatisfeitos, os atletas voltaram a protestar, sentando no gramado antes da atividade e, depois de dez minutos, se levantaram e formaram um círculo abraçados como forma de união do grupo.
O elenco já não havia treinado no último domingo e a ideia é de repetir o ato nesta terça-feira. O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, declarou que os jogadores têm direito de protestar, mas adiantou que ainda não tem previsão de colocar a folha salarial em dia, pois o clube está com 100% de sua receita bloqueada devido a dívidas trabalhistas e fiscais. O mandatário viaja nesta quarta para Brasília, onde vai fazer campanha pela aprovação do Proforte,programaque aliviaria as dívidas do Glorioso.
Os problemas financeiros vieram em momento crucial para o primeiro semestre do Botafogo. No mesmo dia da viagem de Assumpção, o time enfrenta o Unión Española, no Maracanã, em jogo válido pela quinta rodada da Copa Libertadores. Se vencer, garante classificação para a próxima fase da competição.




Fogão conta com torcida para vencer crise
Insatisfeitos, jogadores contam com motivação das arquibancadas para encarar Unión Española
O DIA
Rio - Para vencer o Unión Española, garantir a vaga nas oitavas da Libertadores e, de quebrar, superar o mau estar gerado pelo atraso nos salários, o Botafogo conta, mais do que nunca, com sua torcida. Mais de 11 mil ingressos foram vendidos a expectativa é de grande festa na quarta-feira.
O Alvinegro é o time com melhor média de torcedores nos jogos em casa na primeira fase da competição: 32.207. A presença do público tem tido reflexo dentro de campo. Foram três vitórias nas três partidas disputadas no Maracanã até o momento.
Mais de 11 mil ingressos já foram vendidos para o jogo de quarta e a torcida prepara um novo mosaico, assim como ocorreu na vitória sobre o Deportivo Quito na primeira fase da Libertadores.
Somente a força vinda das arquibancadas será capaz de motivar os jogadores, que andam muito insatisfeitos com a diretoria. Além de estarem com os salário atrasados, eles estão se sentindo desprestigiados, pois não receberam prazo para a quitação dos vencimentos.
O treinamento de domingo foi cancelado depois que o grupo comunicou que não compareceria em protesto. Antes da atividade de sábado, uma reunião entre eles também mostrou que a relação com a cúpula de futebol não anda nada bem.
A diretoria afirma não ter da onde tirar dinheiro, porque 100% da receita do clube está penhorada. Mas acredita que a crise financeira não irá influenciar o rendimento do time.


domingo, 30 de março de 2014

Bota News de Domingo (30/03)

Sem acordo, jogadores do Botafogo cancelam treino de domingo
Presidente não estipula prazo para pagamento dos salários e atividade é cancelada
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Uma crise financeira se instaurou no Botafogo às vésperas do jogo que pode garantir o time nas oitavas de final da Libertadores. Com 100% da receita do clube bloqueada pela Justiça, o presidente Mauricio Assumpção não sabe quando os salários poderão ser pagos. Insatisfeitos, os jogadores cumpriram o prometido e fizeram uma reunião como protesto antes do treino da manhã de ontem, no Engenhão. A atividade de domingo foi cancelada por vontade dos atletas.
Sentado em cadeiras ao lado do campo anexo, o grupo conversou por cerca de dez minutos e o papo terminou pouco antes da chegada da cúpula de futebol, comandada pelo presidente. Mauricio achou justa a atitude dos jogadores, mas disse que a situação tende a piorar, caso haja demora na inclusão do Alvinegro no Ato Trabalhista e no Proforte, programas de equacionamento de dívidas que permitirão ao clube usufruir de sua receita.
“Não vou chamar de greve, mas esse ato dos jogadores é legítimo. Não é que eu não queira pagar, não tenho como pagar porque 100% das minhas receitas estão bloqueadas. Não posso prometer nada. Os jogadores entendem, mas estão no direito deles. Hoje são os jogadores, mas daqui a 20 dias serão os aproximadamente 400 funcionários do Botafogo que estarão nesta situação”, disse o mandatário, que, ao contrário dos atletas, afirmou que o Botafogo deve apenas um mês de salário e de direitos de imagem, além da premiação pela classificação à fase de grupos da Libertadores.
O grupo segue insatisfeito e, além do cancelamento do treinamento de hoje, deve fazer novas reuniões de protesto durante a semana, antes da partida contra o Unión Española, na quarta-feira.
ASSUMPÇÃO NÃO TEME QUEDA DE RENDIMENTO DO TIME
O estremecimento na relação com os jogadores não preocupa a diretoria quanto ao rendimento da equipe na partida contra o Unión Española. Para Mauricio Assumpção, o grupo já provou que não se abala com fatores externos e vai conseguir a vitória que garantirá vaga nas oitavas de final da Libertadores.

“O comprometimento deles é com a torcida, eles estão a convocando para o jogo. Temos batido recordes e recordes. Essa história de que a torcida do Botafogo não vai ao estádio acabou, temos levado mais gente do que clubes com torcidas mais numerosas. O comprometimento não é comigo, é com a nossa torcida, com o Botafogo. Por isso que eles são diferenciados”, afirmou o presidente. Ontem, torcedores fizeram grande fila na bilheteria do Engenhão para comprar ingressos para o duelo diante da Unión Española.

sábado, 29 de março de 2014

Bota News neste Sábado (29/03)

Jogadores do Bota fazem paralisação no treino por conta de salários atrasados
Grupo está há dois meses sem receber
O DIA
Rio - No treino da manhã deste sábado, os jogadores do Botafogo realizaram um 'protesto' reinvindicando o pagamento de dois meses de salários atrasados. O movimento paralizou a atividade por dez minutos, e contou com a presença do presidente Maurício Assumpção e do treinador Eduardo Hungaro.
Depois da reunião na beira do campo anexo do Engenhão, o treino seguiu normalmente. O presidente, Maurício Assumpção, classificou o protesto como legítimo.
"O ato representativo da insatisfação deles é legítimo, mais do que isso, nós da diretoria entendemos. Nenhum problema. Acho que é legítimo um trabalhador fazer o que eles fizeram, mas eles têm que entender o seguinte: não é que eu não queira pagar, não tenho da onde pagar. Como é que eu pago com 100% das receitas penhoradas?", explicou Assumpção.
Quem também pode ficar com os salários atrasados são os funcionários do Glorioso.
"Daqui a 20 dias serão os cerca de 400 funcionários do Botafogo que também não vão receber os seus salários. Essa é uma situação que aconteceu no ano passado, um pouco diferente, porque tínhamos receitas liberadas. Então, de uma forma ou de outra, nós conseguíamos honrar os compromissos. Mas neste ano a situação é muito ruim", completou.
Os jogadores, em mais um ato de protestos, prometeram não treinar no domingo. O próximo jogo do Botafogo é pela Copa Libertadores, contra o Unión Española, na quarta-feira, no Maracanã.



Por conta de salários atrasados, elenco do Fogão cancela treino e faz protesto
Momento turbulento acontece às vésperas de 'decisão' pela Libertadores
O DIA
Rio - Com a classificação bem encaminhada para as oitavas de finais da Libertadores, o momento no Botafogo não é só de festa. Os jogadores vão fazer um protesto, neste sábado, por conta dos salários atrasados. O elenco vai subir ao campo para treinar, mas ficará cerca de 30 minutos sem realizar nenhuma atividade. No domingo há o risco de greve no treinamento marcado para às 9 horas no Engenhão.
Nos dias de semana, o protesto deve continuar. Com isso, o Alvinegro pode entrar em campo, antes da partida contra o Unión Española, no Maracanã, com sua preparação comprometida. Em caso de vitória, o Glorioso garante vaga na próxima fase da competição sul-americana.
Diretoria e jogadores divergem sobre o atraso salarial. O elenco alega que o clube está devendo dois meses de atrasos na carteira e dois meses de direitos de imagem. A versão oficial do Glorioso é de apenas um mês. Além disso, os jogadores cobram a premiação pela vitória sobre o Deportivo Quito, que classificou o time para a fase de grupos da Libertadores.
Os jogadores resolveram tomar uma atitude mais enérgica a diretoria havia prometido quitar os salários antes do jogo desta quarta-feira. No entanto, depois veio o comunicado que não há mais previsão para o pagamento.
O Botafogo vive situação de extrema asfixia financeira, com suas receitas bloqueadas pela Fazenda Nacional. Os recursos usados para o pagamento de salários de jogadores e funcionários são conseguidos por meio de operações bancárias, empréstimos e ajudas de botafoguenses ilustres.



Botafogo coloca a bola no chão para encarar o Unión Española
Sem Tanque, Alvinegro vai optar por futebol cadenciado
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Um Botafogo diferente vai entrar em campo contra o Unión Española. Não por causa da quantidade de desfalques — três —, mas pela importância de um deles: El Tanque Ferreyra. O atacante é, atualmente, a única peça do elenco que não tem substituto com características semelhantes e sua ausência fará com que a equipe atue de outra forma.
Na Libertadores, as bolas alçadas para o argentino têm dado resultado e já garantiram quatro pontos ao Alvinegro. Com a entrada de Henrique, o time terá que jogar com a bola no chão e dependerá muito mais dos meias Lodeiro e Jorge Wagner, que vêm tendo um início de temporada apenas razoável.
Eduardo Hungaro sabe que as ligações diretas não surtirão efeito por conta da baixa estatura do atacante substituto e já começou a mudar a mentalidade de seus comandados. No treino de ontem, ele pediu muitas trocas de passes para desequilibrar a defesa adversária e a bola chegar por baixo para Henrique definir.
Para ‘sorte’ do treinador, Bolatti vai entrar no lugar de Gabriel, suspenso, e será o responsável pela saída para o ataque. O argentino tem técnica apurada e só gosta de jogar com a bola no chão.
EDILSON E TANQUE ‘ATORES’
Suspensos para o duelo contra o Unión Española, quarta-feira, no Maracanã, Edilson e Ferreyra participaram de um vídeo para incentivar a presença da torcida alvinegra.
No filme, o lateral, que será novamente substituído por Lucas, é o protagonista e aparece fazendo a carteirinha de sócio-torcedor. Mais tímido, El Tanque participa apenas no fim, com uma única fala: “Boa tarde”.




Fornecedor de material esportivo do Botafogo divulga nova camisa branca
Peça ganhou linhas horizontais de cor dourada
O DIA
Rio - A Puma, fornecedora de material esportivo do Botafogo, divulgou nesta quinta-feira o novo terceiro uniforme do Glorioso.
A camisa branca, que começa a ser vendida no próximo dia 4, ganhou linhas na horizontal em tom dourado e detalhes na gola V da mesma cor. A vestimenta deve ser usada pela primeira vez na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, diante do Internacional.
A hastag desta temporada, #fuiescolhido está na barra inferior da camisa. Na imagem, a marca Telexfree não foi reproduzida.




Nome de Nilton Santos estará em todas as camisas 6 do Botafogo
Homenagem foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros do clube
O DIA

Rio - Quatro meses após a morte de um dos maiores ídolos de sua história, o Botafogo prestará uma homenagem merecida ao craque Nilton Santos. Agora em todas as camisas de número 6, desde as categorias de base ao profissional, o nome do ex-lateral estará estampado acima do escudo do Glorioso. A proposta foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros do clube.

terça-feira, 25 de março de 2014

Bota News de Terça (25/03)

Com 24 anos e há muito tempo no banco, Renan admite deixar o Botafogo
Goleiro pode seguir caminho de outros goleiros que ficaram anos na reserva no futebol carioca
O DIA
Rio - Revelado nas categorias de base do Botafogo, Renan sempre foi considerado uma grande promessa para o gol alvinegro. Porém, desde 2009, Jefferson é inconstestável na posição. Com 24 anos, o arqueiro admite que a falta de chances pode o levar a procurar uma outra equipe.
"O pensamento sempre foi estar jogando mais. O Jefferson é o melhor do Brasil, é o titular. Penso em mim, no meu espaço, em de repente ter mais oportunidade para jogar. Não descarto uma possível saída. Já conversei com a diretoria do Botafogo, ela entende meu lado. Não adianta sair para qualquer lugar. Até o momento não apareceu nenhuma proposta. Se aparecer, vou ver com a diretoria se é melhor sair ou não", afirmou em entrevista à Rádio Brasil.
Recentemente, alguns goleiros que foram reservas durante muito tempo no futebol carioca deixaram suas equipes para procurar novos ares. Casos de Ricardo Berna que saiu do Fluminense e foi para o Náutico e também de Marcelo Lomba, ex-Flamengo, que acertou com o Ceará. Renan admite que isso pode ser um motivador a mais.
"A gente tem alguns exemplos aí, como o do Ricardo Berna, que fazem a gente pensar (em não sair). Tem outro lado, que é o caso do Marcelo Lomba, no Bahia. Isso mexe comigo. Faz eu pensar, com calma, junto com a diretoria. Sair para qualquer time não adianta. Tem de sentar, concordar todo mundo e seguir a vida. Tem de ser de forma equilibrada", concluiu.



Calcanhar de Aquiles? Hungaro pede reforços para ataque do Botafogo
Além de Fabrício Carvalho, Emerson Sheik é visto com bons olhos
O DIA
Rio - O técnico do Botafogo, Eduardo Hungaro, já elegeu o ataque como o principal setor carente do time. Para o setor, o comandante alvinegro conta com cinco jogadores: o argentino El Tanque Ferreyra, Henrique, Wallyson e Yguinho. Além deles, o grupo conta com o paraguaio Zabellos, que só poderá ser inscrito na próxima fase da Copa Libertadores da América.
A diretoria busca nomes e já tem praticamente acertada a contratação de Fabrício Carvalho, de 36 anos, que está disputando o Campeonato Carioca pela Cabofriense. Outro nome que está na mira do clube é Emerson Sheik, herói do Corinthians na conquista do torneio continental em 2012.
Aos 35 anos, o atacante recebe cerca de R$ 500 mil mensais e o salário é considerado fora da realidade do Botafogo. O time paulista busca se livrar do jogador que não vem em boa fase e não marca um gol desde o dia 31 de julho do ano passado. O Alvinegro quer que o Timão pague parte do salário do jogador, que no rio já jogou com as camisas de Flamengo e Fluminense.
Outro nome que ainda está em pauta é o atacante Deivid, que recentemente se desligou do Coritiba por causa da falta de pagamento do time paranaense. Embora, os valores sejam menores do que os de Sheik, a forma de pagamento.

A diretoria resolveu abaixar os preços dos ingressos para o jogo contra a Unión Española, dia 2, no Maracannã. Agora, os preços dos ingressos varia de R$ 70 a 160.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Bota News de Segunda (24/03)

André Bahia lamenta campanha ruim do Botafogo no Campeonato Carioca
Zagueiro acredita que a pressão vai aumentar por desempenho fraco no Estadual
O DIA
Rio - O zagueiro André Bahia endossou o discurso do treinador Eduardo Hungaro e lamentou a campanha do Botafogo no Campeonato Carioca. Para o defensor a pressão para conseguir resultados positivos vão aumentar por conta do desempenho ruim no Estadual.
"Foi realmente uma campanha muito aquém este ano. A responsabilidade, jogando numa grande equipe como o Botafogo, sempre vai ter. Isso aumenta um pouco mais pela eliminação, mas agora é continuar trabalhando. Quem joga numa grande equipe como o Botafogo tem que estar sempre focado e disputando o título", disse André, logo depois do duelo contra o Nova Iguaçu, que encerrou a participação do Alvinegro no Carioca.
O zagueiro desembarcou em General Sevriano no começo de 2013. Ao todo, Andr é Bahia já disputou 28 partidas e marcou um gol. O contrato do jogador vai até o fim de 2014.



Botafogo x Unión Española: ingressos começam a ser vendidos nesta terça
Preços variam de R$35 a R$160
O DIA
Rio- O Botafogo começa a venda de ingressos para o jogo contra o Unión Española, no dia 2 de abril, ás 19h45, no Maracanã, nesta terça-feira, pelo site www.futebolcard.com.br. Na quarta, a venda de bilhetes inica em General Severiano e no sábado nos demais postos de venda. Os preços variam de R$35 (Sul e Norte) a R$160 (Maracanã Mais).
PREÇOS DOS INGRESSOS:
Atrás dos gols
Norte Inferior Nível 1E: R$ 70 (R$ 35 meia)
Norte Superior Nível 2E: R$ 70 (R$ 35 meia)
Norte Superior Nível 2D: R$ 70 (R$ 35 meia)
Norte Superior Nível 2F visitante: R$ 70 (R$ 35 meia)
Sul Inferior Nível 1B e 1C: R$ 70 (R$ 35 meia)
Sul Superior Nível 2B e 2C: R$ 70 (R$ 35 meia)
Sul Superior Nível 5A: R$ 70 (R$ 35 meia)
Setor central
Oeste Inferior A: R$ 90 (R$ 45 meia)
Leste Inferior D: R$ 90 (R$ 45 meia)
Leste Superior D: R$ 90 (R$ 45 meia)
Maracanã Mais A: R$ 160 (R$ 100 meia)*
* O valor se refere à entrada (R$ 120 inteira e R$ 60 meia) mais R$ 40 de serviço
POSTOS DE VENDA ANTECIPADA:
A partir de 25/03 - 17h
www.futebolcard.com
De 26/03 a 01/04 - 9h às 20h
General Severiano - Av. Venceslau Brás, nº 72 - Botafogo
De 29/03 a 01/04 - 10h às 17h
Stadium Rio – (Bilheteria Norte - Botafogo) - Engenho de Dentro
Caio Martins – Av. Presidente Backer s/nº - Niterói
Casa da Vila da Feira - Rua Hadock Lobo, 195 - Tijuca
Cariocas FC - Rua Dias da Cruz, 255 - Shopping Méier
Loja Fanático - Av. Jonh Kennedy, 292, lj 217 - Lagoa Shopping - Araruama
Posto de Gasolina Ale - Rua Gois Monteiro, 195 - Botafogo
De 31/03 a 01/04 - 10h às 17h
Maracanã – Bilheteria 01 – Avenida Maracanã
VENDA NO DIA DO JOGO
Todos os postos - 10h às 14h
Maracanã - 10h às 20h30



Botafogo se aproxima de acerto com atacante Fabrício Carvalho
Atacante confirma que está perto de reforçar o Alvinegro
O DIA
Rio - Após o vexame de terminar o Campeonato Carioca em 9º lugar, pior posição do Botafogo na história da competição, o técnico Eduardo Hungaro voltou a pedir a contratação de reforços. E desta vez a diretoria atendeu. Além de Deivid, que pode acertar ainda nesta segunda-feira com o clube, o Alvinegro está perto de anunciar Fabrício Carvalho, da Cabofriense.
“Está muito bem adiantado, só não fiz os exames médicos por causa dos jogos, mas devo fazer logo. É mais uma coisa que Deus me reservou”, disse Fabrício.
A chegada do atacante agradou a Hungaro.
“Tenho dito que o Botafogo precisa se reforçar na frente e que a diretoria está se movimentando nesse sentido. É evidente que precisamos de reforços, principalmente no setor ofensivo”, afirmou o técnico, que pagou um preço alto no Estadual ao priorizar a disputa da Copa Libertadores da América — competição que o clube não participava desde 1996.
Ao apostar na escalação de vários reservas no Estadual, o Botafogo decepcionou. Em 15 jogos, venceu apenas quatro, empatou cinco e perdeu seis — aproveitamento de 37,8% dos pontos disputados. Muito pouco para a tradição do clube.

“Foi um campeonato para esquecer. Não queríamos esse resultado no Estadual. Estamos todos chateados, porque nossa campanha não tem nada a ver com a tradição do Botafogo. É uma situação que temos que encarar de frente”, afirmou o técnico.

domingo, 23 de março de 2014

Bota News de Domingo (23/03)

Super Jefferson do Botafogo e da seleção brasileira
Destaque na Libertadores, goleiro do Botafogo está perto de disputar sua primeira Copa do Mundo
RODRIGO STAFFORD E ANA CARLA GOMES
Rio - Homem de gelo, como é conhecido pelos botafoguenses, Jefferson não é frio fora de campo. Seu sonho é encerrar a carreira pelo Botafogo e descansar em um sítio ao lado das filhas Nicole, Débora e Jéssica. Destaque do Alvinegro na Libertadores, o goleiro de 31 anos vive a expectativa de sua primeira Copa do Mundo, 11 anos após ter sido campeão mundial sub-20. Em alta com a torcida, ele se entristece com recentes casos de racismo no futebol e admite que já sofreu preconceito.



O DIA: É difícil conter a ansiedade para a Copa?
JEFFERSON: Procuro não pensar muito, mas é inevitável porque está se aproximando. A gente começa a pensar um pouco mais, principalmente depois do jogo contra a África do Sul, quando o Felipão disse que o grupo estava praticamente 95% fechado. Agora já começamos realmente a sonhar. É manter os pés no chão e trabalhar para não deixar a ansiedade tomar conta.
O DIA: Você foi revelado por Felipão no Cruzeiro. O que ele tem de especial?
JEFFERSON: É a estrela dele e também a competência. É uma pessoa muito sábia, um treinador inteligente que sabe ganhar o grupo, usa de muita estratégia. Aperta quando tem que apertar, solta quando tem que soltar, chama a atenção, dá um puxão de orelha. Todo mundo fica na mão dele, no sentido de correr e fazer o que ele manda. É o cara que já ganhou de tudo e, quando manda fazer uma coisa, o time faz.
O DIA: O Felipão que você conheceu quando tinha 17 anos é o mesmo de hoje?
JEFFERSON: Sim. Muitas pessoas não conhecem o Felipão por inteiro. Acham que é aquele cara durão, rabugento. Pelo contrário, é superbacana, brinca com todo mundo. Na última preleção, os jogadores que não tiveram a oportunidade de trabalhar com ele, como o Fernandinho, falaram: ‘Cara, eu nunca dei risada numa preleção como na do Felipão’. O cara saiu concentrado e descontraído. Ele tem esse dom.
O DIA: Como foi quando ele te colocou para jogar em 2000?
JEFFERSON: Tirou uma âncora das minhas costas, o que ele faz com todos os jogadores. No primeiro jogo, eu estava ansioso e ele falou: ‘Vai lá, guri, joga o seu futebol como faz no juvenil e não precisa se preocupar. Se você tomar quatro, cinco gols, não se preocupe, você é o meu goleiro na próxima partida’. Aquilo me deu muita segurança e ganhamos o jogo por 1 a 0.
O DIA: A Seleção se encontrou com a dupla Felipão-Parreira? Por quê?
JEFFERSON: Experiência na Seleção. Também não podemos deixar de lado o que o Mano fez. Mas o Felipão já conhecia o caminho e as estratégias e isso facilitou. O Parreira nem se fala. São dois campeões que já conheciam a Seleção. Juntou os dois e está dando certo.
O DIA: Você já foi campeão mundial sub-20, em 2003. Quais as recordações?
JEFFERSON: Lembro dos detalhes. Quem fez o gol foi o Fernandinho. A gente teve jogador expulso. O futebol da Espanha é de toque de bola. Quando acabou o jogo, eu falei: ‘Eu não acredito, cara’. Tinha começado no banco. Éramos eu e o Fernando Henrique. No meio do campeonato, virei titular. Foi inexplicável pela sub-20. Se for pela principal, então, não tem nem como sonhar.
O DIA: Na última convocação, Felipão não garantiu Julio Cesar como titular. Como você analisa essa situação?
JEFFERSON: Não muda nada, até mesmo se Felipão dissesse que Julio já é o titular. Estou trabalhando, me dedicando no meu clube, nos treinamentos e ele está vendo. Sempre que vou à Seleção, às vezes não tenho a oportunidade de jogar, mas ele está vendo nos treinamentos. Tenho que respeitar a decisão do Felipão, ele quer o melhor para a Seleção.
O DIA: Como você se vê no grupo da Seleção?
JEFFERSON: Tenho a minha importância e o respeito de todos os jogadores. Já tive a oportunidade de ser capitão da Seleção, no jogo contra a Argentina, no Superclássico. Nenhum jogador ali questionou o fato de eu ser capitão. Na época, tinha Neymar, Paulinho. Fiquei satisfeito de saber do respeito e da gratidão de todos. Sempre que chego na Seleção tenho realmente o meu espaço. 
O DIA: Qual o maior goleiro que você viu jogar?
JEFFERSON: É difícil falar isso. Para mim, tecnicamente, foi o Taffarel. A gente até brinca, entre nós, goleiros, que ele nem pulava na bola pelo posicionamento e técnica. Você dificilmente via o Taffarel pulando e espalmando a bola.
O DIA: Recentemente, tivemos casos de racismo no futebol. Como você vê isso?
JEFFERSON: É muito triste, ainda hoje a gente vive o preconceito. Infelizmente, a gente não pode esconder que isso existe, discreta ou indiscretamente. Às vezes, andando de ônibus ou de metrô, você percebe. Se uma pessoa negra vai perguntar hora na rua é discriminada. Queria que isso acabasse, mas temos que conviver com isso, mesmo não querendo.
O DIA: Já sofreu racismo?
JEFFERSON: Quando pequeno, com certeza. Como falei, você passa perto de uma pessoa e ela pensa que por você ser de cor,vai roubar a bolsa dela, vai assaltar. Isso já um preconceito. Mas você tem que se adaptar. Chegou um momento em que nem a hora mais eu estava perguntando à noite para ninguém.
O DIA: O que fazer para combater o racismo no futebol? Perder pontos?
JEFFERSON: Isso não vai adiantar. Está faltando amor no coração das pessoas, respeito. Nossa palavra tem muito poder. O que a gente pode fazer é se unir, se fechar e dar apoio para as pessoas que estão sendo discriminadas, como o Tinga. Quem sabe as pessoas não vão se conscientizando que esse não é o caminho?



O DIA: Como vê o peso que o Barbosa carregou por 50 anos?
JEFFERSON: Não tem muito o que falar. Não estou defendendo a bandeira dele. Infelizmente as pessoas só lembram disso. Outros goleiros brancos erraram na Copa e ninguém fala nada. Tem que pegar alguém para Cristo. Ele disse uma frase que fiquei sabendo recentemente: ‘Eu fui o único brasileiro a ser condenado a prisão perpétua’. Isso dói. Escutar isso de uma pessoa que fez de tudo pelo seu país... Mas tem pessoas que sentem prazer em pisar na outra. Tenho oportunidade de disputar uma Copa como goleiro negro no Brasil. Muitas pessoas disseram que torceriam por mim por causa disso.
O DIA: Você quer encerrar a carreira no Botafogo?
JEFFERSON: Sonho em encerrar a carreira aqui. Até pela valorização que o Botafogo tem me dado, em todos os sentidos. Às vezes, só se pensa no financeiro, mas tem a confiança dos torcedores, ser o capitão do time. Não penso em sair do Botafogo. Só se for bom para o clube e eles me disserem que não tem como segurar. 
O DIA: Qual é o melhor treinador com quem trabalhou?
JEFFERSON: Talvez fosse injusto citar, mas em clubes, Felipão e Oswaldo, que é um cara inteligente demais. Foram fundamentais na minha carreira.
O DIA: O que pensa em fazer depois que se aposentar?
JEFFERSON: Em princípio, não penso em trabalhar com futebol. Não sei para frente. Não vou ficar em casa sem fazer nada, mas quero ficar com a família. Arrumar um sítio, já estou vendo algumas coisas. Não é para tirar leite, essas coisas (risos). Meu sogro está se aposentando em dois anos e vou ficar um pouco por lá com peixe, mato, essas coisas. Isso não tem preço. Minhas filhas já falam em ter porquinho e coelhinho.
O DIA: Você saiu de casa muito cedo, em São Paulo. Como foi?
JEFFERSON : Saí de casa com 13 para 14 anos. Foi doído. Chorei muito. Mas sempre fui assim. Com 14 ou quando tive outros momentos difíceis, como quando fui para a Turquia, nunca pensei em voltar. Nunca. Chorava, chorava, chorava e olhava para frente.




Com time reserva, Botafogo se despede melancolicamente do Carioca com empate
Alvinegro empatou em 1 a 1 com o Nova Iguaçu em Bangu
O DIA
Rio - Com pouco público e mais uma vez com sua equipe reserva, o Botafogo se despediu de forma melancólica do Campeonato Carioca. Enfrentando o Nova Iguaçu, o Alvinegro empatou em 1 a 1, em confronto disputado em Moça Bonita.
Com o resultado, o Alvinegro terminou o Estadual com apenas 17 pontos em 15 rodadas. O Nova Iguaçu, que também já não tinha mais chances de classificação, acabou terminando o Carioca na frente do Glorioso com 19 pontos.
O JOGO
Mais uma vez utilizando seus reservas, o Botafogo começou a partida diante do Nova Iguaçu tomando a iniciativa. Aos 13 minutos, o volante Dedé arriscou de fora da área, mas a bola passou distante do goleiro Jefferson. Apesar da maior posse de bola do Glorioso, o time da Baixada era mais perigoso. Aos 14, Zambi passou por Dankler e obrigou Renan a fazer uma boa defesa.
A partir da metade da primeira etapa, o Glorioso passou a criar mais chances e dar menos campo ao adversário. Aos 25, Cidinho cruzou na medida para Gegê, que cabeceou, mas a bola foi para fora. Dez minutos depois, aconteceu a melhor chance do Alvinegro no primeiro tempo. Alex arriscou de fora da área e a bola tocou no travessão de Jefferson.
Porém, apesar da pressão do Botafogo, quem abriu o placar foi o Nova Iguaçu. Aos 36 minutos, Dieguinho recebeu passe de Rodrigo Almeida e bateu cruzado, Renan tocou na bola, mas ela morreu no ângulo do gol alvinegro. Logo depois, o time da Baixada Fluminense quase ampliouo. Zambi recebeu em boas condições e finalizou, desta vez, Renan conseguiu evitar que a bola entrasse na rede.
O segundo tempo começou com uma boa chance do Nova Iguaçu. Após tentativa de Zambi, Dieguinho chutou, mas Dankler, em cima da linha, evitou o segundo gol do time da Baixada. Na primeira jogada ofensiva da segunda etapa, o Botafogo conseguiu um pênalti. Jorge Felipe derrubou Cidinho dentro da área. Na cobrança, Zeballos deixou tudo igual.
Apenas cumprindo tabela na competição as duas equipes não tiveram muito interesse e força para buscar a vitória na segunda parte da segunda etapa. Ambas as equipes passaram a errar muitos passes, comprometendo as ações ofensivas, e o placar terminou mesmo empatado.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 1 NOVA IGUAÇÚ
Local: Estádio de Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Agnaldo Xavier Farias
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Flávio Manoel da Silva
Cartões Amarelos: Dankler, Sidney e Gegê (BOT); Jorge Fellipe (NIG)
Cartões vermelhos: Dankler
Gols: Dieguinho, aos 36 minutos do primeiro tempo (NIG); Zeballos, aos 12 minutos do segundo tempo 
BOTAFOGO: Renan; Alex, Dankler, André Bahia e Júnior César (Sidney); Airton, Fabiano, Dedé (Daniel), Cidinho (Yguinho) e Gegê; Zeballos / Técnico: Eduardo Hungaro
NOVA IGUAÇU:  Jefferson; Belarmino, Rodrigo Almeida, Jorge Fellipe e Amarildo (Uallace); Paulo Henrique, Rodrigo César, Dieguinho e Geovani (Leônidas); Zambi e Erick Foca (Palagar) / Técnico: Carlos Vitor




Fogão tenta trazer Vitinho de volta, mas CSKA não aceita negociar
Alvinegro ainda procura reforços para melhorar o elenco
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Apesar da vaga para as oitavas de final da Libertadores estar bem encaminhada, a diretoria reconhece que o Botafogo precisa de reforços. O mercado, entretanto, tem criado barreiras quase intransponíveis e as negociações não vêm evoluindo. Além de Deivid, o Alvinegro tentou trazer Vitinho de volta por empréstimo até o fim do ano, mas o CSKA, da Rússia, não quis conversa.
O clube se propôs a pagar parte dos mais de R$ 300 mil mensais que o garoto recebe e tentou comover os russos com o argumento de que o jogador iria se valorizar, pois poderia atuar mais. A resposta foi não. E não foi somente o Glorioso que recebeu a negativa. O Fluminense e outros times da Europa também tentaram, em vão.
O CSKA gastou R$ 31 milhões para contratar Vitinho e tem uma expectativa enorme em seu futebol. Além disso, mesmo não começando como titular na maioria dos jogos, ele sempre tem entrado no decorrer das partidas.
A situação de Deivid é totalmente diferente, mas a concretização da negociação também ficou distante. Houve uma discordância em relação à divisão de quanto ele receberia como direitos de imagem e na carteira de trabalho.
As conversas esfriaram, porém, novas reviravoltas podem acontecer, principalmente porque o atacante recebe um salário que poucos clubes no Brasil estão dispostos a pagar. Ou seja, não há uma grande concorrência.
O único reforço que está assegurado, por enquanto, é Fabrício Carvalho, destaque da Cabofriense no Carioca. O atacante de 36 anos deverá ser submetido a exames médicos na próxima semana. A apresentação ficará para depois do Estadual. Vale lembrar que ele passou um período afastado do futebol por conta de arritmia cardíaca. Portanto, os exames que Fabrício fará serão analisados com muito cuidado para que sua saúde não seja colocada em risco
Em três tiros, o Alvinegro acertou apenas um, mas, em compensação, tem um reforço que ainda não estreou na Libertadores, foco do clube: o atacante paraguaio Zeballos.



Adalberto: goleiro por acaso
Camisa 1 do Botafogo na conquista do Carioca de 1957 confessa que nunca foi louco por futebol
MARCIA VIEIRA
Rio - Ele aprendeu os segredos da bola com os lendários goleiros Castilho e Veludo; testemunhou o nascimento do rei Pelé,na Vila Belmiro;e, viveu o melhor momento da carreira, em 1957, quando foi campeão carioca jogando ao lado dos eternos Nilton Santos e Garrincha, no Glorioso.


O tempo passou, mas até hoje as lembranças dos anos 50 ainda estão bem vivas na memória de Adalberto Leite Martins, ex-goleiro do Botafogo, Fluminense e Santos. Aos 83 anos e exibindo uma forma física invejável, o ex-arqueiro relembrou com carinho os 11 anos de uma carreira que começou por acaso e não foi marcada, exatamente, pela paixão.
“Nunca fui animado com o futebol. Até hoje não sou”, brinca. “Nas peladas jogava no gol, porque ninguém queria ficar lá. Tomava uns frangos os caras reclamavam e eu justificava dizendo que não era goleiro. Mas aos poucos fui tomando gosto, desenvolvendo. Levava a sério, mas não tinha ambição. Meu sonho era ser médico”, admite o ex-goleiro, que impressiona pela boa forma física. Hoje mantidas com muita malhação—na academia improvisada do quintal, de seu apartamento no Flamengo— e pela natação, duas vezes por semana, na sede de General Severiano.
“Trabalhei muitos anos como preparador físico no Oriente Médio com o Didi(ex-jogador) e o Jorge Vieira (técnico) e depois como professor até me aposentar. Hoje não abro mão de uma boa alimentação e dos exercícios”.
Curtindo a merecida aposentadoria ao lado da mulher, a atriz Dja Martins, com quem esta casado há 42 anos, Adalberto se considera um homem feliz. Mas ao contrários da maioria do seus contemporâneos tenta viver um mundo à parte do futebol.
“Sou sócio Benemérito do Botafogo, mas quando começam a falar de futebol mudo de assunto. Eu gosto do clube, mas vamos falar de outra coisa”, brinca o ex-goleiro que já tem sua programação definida para a Copa do Mundo.
“O Rio vai ficar muito cheio, vou passar uns dias na Europa”, justifica com uma boa risada.
Namoro de Garrincha com Elza marcou
Companheiro inseparável de Garrincha, Adalberto testemunhou vários histórias do amigo.O namoro de Mané, que era casado, com a cantora Elza Soares foi uma delas. Na época, o casal se encontrava escondido na Ilha do Governador, onde o ex-goleiro morava. Um dia, o radialista Orlando Batista descobriu o romance e divulgou na rádio.
“Na mesma hora, a Elza ficou sabendo e foi tirar satisfação com o Garrincha. O Orlando dobrou os dois e eles acabaram falando do romance, ao vivo, na rádio.Foi um escândalo. No mesmo dia, ele foi morar na casa da Elza, na Urca. Houve um cerco de jornalistas, até que eles saíram e deram um beijo”, relembra Adalberto, que sempre considerou a cantora uma grande injustiçada na história do Garrincha. “Ela o conheceu em uma época em que ele estava falido e parando de jogar. A Elza o adotou”.
Revelado pelo Fluminense, em 1948, Adalberto viveu o seu melhor momento no Botafogo
“Jogava no aspirante, não era nem o reserva do Amauri, mas o João Saldana me deu uma chance no time e não sai mais. Em 57, fui campeão pelo clube e o menos vazado”, conta orgulhoso o ex-goleiro que já se acostumou ao ser lembrado pela semelhança com o goleiro Jefferson.
“Ele não é um filho perdido, mas me trata como um pai. Já disse que o Jefferson é o melhor goleiro do Brasil e deveria ser o titular da seleção. Merece!”, garante o ex-camisa 1 que no passado se inspirou no goleiro Veludo, com quem jogou no Flu.
“Ele era excepcional, foi o melhor goleiro que vi jogar. Só era muito boêmio. Ás vezes, chegava no treino sem dormir e mesmo assim fechava o gol”, relembra o ex-arqueiro que jogou nas Laranjeiras de 1948 até 1955. No anos seguinte, Adalberto jogou no Santos, onde acompanhou o surgimento do rei Pelé.



Zeballos agradece confiança e agora espera ser útil na Libertadores
Atacante fez o único gol do Alvinegro contra o Nova Iguaçu
O DIA
Rio - Assim como na partida contra o Boavista, Zeballos marcou de pênalti o gol do Botafogo no jogo. Porém, desta vez, o Alvinegro não acabou sendo derrota, mas também não venceu. Com o fim do Carioca, o atacante agora espera ser útil nas outras competições do Glorioso em 2014.
"Estou muito feliz pelo gol e pela confiança dos companheiros na hora de bater o pênalti. Agora é me preparar para o que virá na Libertadores e no Brasileirão", afirmou.

Com o resultado, o Alvinegro terminou o Estadual com apenas 17 pontos em 15 rodadas. O Nova Iguaçu, que também já não tinha mais chances de classificação, acabou terminando o Carioca na frente do Glorioso com 19 pontos.