segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Bota News de Segunda (18/11)

Botafogo tem trunfo bem-vindo

Oswaldo quer contar com Bruno Mendes para ajudar o time, que caiu para o 5º lugar

FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Perto do fim da primavera, Bruno Mendes voltou a florescer. Oswaldo de Oliveira esperava, ansioso, pelo retorno do brilho do garoto que se destacou no fim do Brasileiro do ano passado. Na busca pelo retorno ao G4, com as vitórias de Grêmio e Goiás, neste domingo, o Alvinegro caiu para a 5ª colocação, o treinador ganhou mais uma opção para o ataque.
“Ele merecia isso. Esse menino veio no ano passado e se destacou com muitos gols. Atraiu olhares ambiciosos e isso atrapalhou muito seu desenvolvimento. No Brasil, isso ocorre com frequência. Tem uma ascensão mercurial e uma queda tanto quanto, por esse assédio desmedido. Essa coisa incontrolável que não conseguimos conter”, comentou Oswaldo após a goleada de 4 a 0 sobre o Atlético-PR, com dois gols do atacante.

Bruno Mendes passou por um período sabático desde que passou por um imbróglio judicial envolvendo o Guarani, seu ex-clube e seu empresário, no fim do ano passado. Ele não pôde participar das rodadas finais do Brasileiro por conta da situação e, no começo de 2013, não conseguiu manter o desempenho que o tornou xodó da torcida.
No início da temporada, Coalhada participou da vexaminosa campanha da Seleção Sub-20 no Sul-Americano. Ele se apresentou como uma das estrelas da equipe, mas durante os treinamentos na Granja Comary perdeu a vaga no time titular.
No Botafogo, Bruno Mendes também foi para a reserva, perdendo espaço para Rafael Marques. Agora, depois do reencontro com o gol, ele espera ser importante para a equipe na reta final, como retribuição ao apoio que sempre recebeu no clube.
“É muito trabalho e esforço, o grupo todo me ajudando e pude voltar a fazer gols para ajudar a equipe. O ambiente é muito bom desde o começo do ano. O grupo é excelente, unido e fechado. É o que estamos mostrando para poder buscar a vaga na Libertadores”, disse o atacante após os dois gols sobre o Furacão. Nesta terça, Bruno Mendes se reapresenta com o restante do grupo no Engenhão.


De pagar atleta a tentar bater em crítico: O amor de Agnaldo Timóteo pelo Fogão

Cantor revela que ajudou o clube a comprar Marinho Chagas, raiva contra comentaristas e exalta paixão pela Estrela Solitária

ULISSES VALENTIM
Rio - O amor de Agnaldo Timóteo pelo Botafogo já fez o cantor colocar dinheiro nas categorias de base para manter futuros craques e até tentar bater em comentaristas que criticavam jogadores do Fogão. Atualmente menos "turrão", como se definiu no passado, Timóteo acompanha cada passo do clube. A paixão é a mesma.
Personagem da série "O meu coração alvinegro", Agnaldo Timóteo diz que falta inteligência ao atual time do Botafogo. Além disso, o cantor fala sobre sua paixão pelo Botafogo, que ajudou o clube a manter Marinho Chagas e Ademir e muito mais. 

O DIA: Qual foi a sua principal inspiração para se tornar botafoguense?
Agnaldo Timóteo: Acho que a principal inspiração foi o meu irmão, ele era treinador de futebol de equipes pequenas e já até treinou o América. Uma vez, em 1948, nós estávamos voltando de um dos treinamentos dele e era final do Campeonato Carioca daquele ano. E estávamos ouvindo no rádio o jogo, que convenhamos é muito mais emocionante. Aquele time era sensacional, e por isso acho que foi ali que minha paixão pelo time começou.
Qual é o gol do Botafogo mais marcante para você?
Tem alguns que não saem da minha cabeça há muito tempo. Um é especial para mim porque é do mestre Didi e eu estava presente no Maracanã. Era um clássico contra o Vasco, e ele fez uma coisa inimaginável. Ele driblou quatro jogadores em sequência fingindo que ia chutar para o mesmo canto e todos os quatro caíram no drible. Esse gol até hoje eu vibro só de lembrar.
Já fez alguma loucura pelo Botafogo?
Sim, acho que sou um fanático pelo clube. Uma vez, em 1970, eu estava na minha casa enquanto a extinta TV Tupi do Rio apresentava um programa chamado "Vigia da Seleção", só que os jogadores do Botafogo da época eram os que mais sofriam críticas e naquela época eu não era um gentleman como sou agora, eu era um cara mais turrão. E por isso eu não aguentei com tanta crítica e fui para a TV tentar bater nos comentaristas, pois não suportava tantas bobeiras faladas.
Você lembra de algum fato engraçado nesta história como botafoguense?
Eu me lembro de um fato muito engraçado antes de um jogo do Botafogo. Eu tinha feito um show no Espírito Santo, eu estava num ônibus e a estrada Rio-Bahia estava num tremendo temporal. Aí o veículo caiu num atoleiro. Como eu não queria perder o jogo do meu time, eu tirei meus sapatos e com a ajuda de mais alguns consegui desatolar o ônibus e fui assistir ao jogo em que o Botafogo venceu o Flamengo.

Você já chegou a oferecer alguma ajuda para o Botafogo?
Quando eu estava no início da minha carreira consagrada eu era apaixonado pela categoria de base do Alvinegro, ganhando ou perdendo eu dava uma ajuda para os jogadores. O Marinho Chagas foi estourar no Botafogo fruto da minha ajuda. Por 150 mil dólares, eu consegui mantê-lo no time, porque o Palmeiras já tinha uma proposta superior. E eu também paguei o passe do Ademir, que foi um dos melhores marcadores do Zico. Eu consegui o dinheiro para bancar o jogador com um show em Ribeirão Preto e com isso ele ficou no Botafogo e tem seu nome na história do clube.
Tem admiração especial por algum jogador do Alvinegro?
Eu tenho admiração por quase todos os grandes jogadores da história do Fogão. Mas eu tenho uma história curiosa! Acredita que eu não fui a uma Copa do Mundo por causa de um jogador do Botafogo? Em 1978, eu não fui à Copa da Argentina por causa do grande Claudio Coutinho, que por sinal era um excelente treinador que foi embora muito cedo. Ele não convocou o Marinho Chagas, que era o melhor lateral em atividade no Brasil, e não foi convocado por causa do Leão, que o culpa pelo segundo gol que a Seleção levou contra o Holanda em 74! Mas na verdade o Leão que era um belo de um frangueiro!(risos)
Você é um apaixonado por futebol e por isso você lembra com carinho da seleção brasileira de 70?
Claro, era um time maravilhoso, ainda mais que quem armou aquele escrete foi o saudoso João Saldanha, mas foi difícil às vésperas da Copa do Mundo. Porque a Seleção tinha empatado com o Bangu em Moça Bonita por 0 a 0, e com isso era muita pressão para cima do time. Mas mesmo assim eu confiei bastante naquele time e fui para o México. E vocês sabem que foi aquele show inteiro. Mas tem uma coisa que eu me lamento, porque eu fui um dos poucos que estive no vestiário após a goleada sobre a Itália e consegui uma camisa autografada por todos os jogadores, inclusive o Pelé autografou a camisa enquanto tomava banho... Mas o que aconteceu meses depois? Minha irmã lavou a camisa! Uma pena muito grande disso...
Já pensou em se candidatar a presidente do Botafogo?
Não, porque eu nunca tive uma condição financeira suficiente para bancar um clube do tamanho do Botafogo. Para isso se necessita de uma dedicação muito grande ao Alvinegro. Mas eu já mandei uma carta para o Eike Batista para que ele possa comprar todo o acervo do Nilton Santos, porque é muito deprimente para quem viu um jogador como ele estar na situação que está, por isso temos que ajudá-lo.
Como é ver um jogador da categoria do Seedorf com a camisa do Botafogo?
Está sendo ótimo, ele é um grande jogador. Mas todos nós sabemos que ele já não está numa idade de garoto e por isso ele precisa que os outros jogadores corram bastante por ele. E às vezes dá pena de ver que ele é um dos poucos que param e pensam o jogo no Alvinegro.
Quer deixar alguma mensagem para os torcedores alvinegros ou jogadores?
A minha paixão pelo clube da estrela solitária jamais será apagada por qualquer decepção com a estrela solitária. Mas eu gostaria muito de deixar uma mensagem ao time do Botafogo porque eu desejo ver um time que use mais cérebro e menos as pernas, porque está faltando inteligência para esses jogadores que vestem a camisa do Fogão!

domingo, 17 de novembro de 2013

UFA!!!!!

Botafogo goleia o Atlético-PR, afasta a crise e volta para o G-4 do Brasileirão

Alvinegro, agora, precisa secar o Goiás e o Grêmio para continuar na zona de classificação para a Libertadores

O Dia
Rio - O Botafogo afastou a crise e acabou com a série de três tropeços seguidos (duas derrotas e um empate) no Brasileiro. Com uma atuação consistente e sob a batuta de Seedorf, o Fogão venceu, neste sábado, o Atlético-PR por 4 a 0 no Maracanã. Além de acalmar os ânimos com a torcida, o Alvinegro volta para o G-4 da competição e ganha fôlego na briga por uma vaga na Libertadores.
Seedorf voltou a se destacar: assistência e gol
Foto:  Márcio Mercante / Agência O Dia
Com a vitória, o Fogão pulou para 57 pontos e para a terceira colocação. Agora, precisa secar o Goiás, que encara o Internacional no Serra Dourada, e o Grêmio (enfrenta o Flamengo no Sul) para continuar no G-4. O Atlético-PR estaciona nos 58 pontos e pode perder a vice-liderança do Brasileiro.
A semana alvinegra foi conturbada, com protestos da torcida. Nem mesmo Seedorf escapou. A resposta foi em campo. O holandês voltou a jogar bem e a comandar o time. Ele deu assistência para Elias e fez um gol. Até Bruno Mendes, contestado, entrou no segundo tempo e marcou duas vezes.
Na próxima rodada, o Botafogo encara o São Paulo, no Morumbi, às 19h30, no domingo. No mesmo dia, o Furacão recebe o Náutico, às 17h, na Arena Joinville. Antes, na quarta-feira, faz o primeiro jogo da final da Copa do Brasil contra o Flamengo.
O JOGO
O Botafogo entrou decidido em campo e passou a pressionar o Atlético-PR, que entrou com quase força máxima (apenas Paulo Baier foi poupado). O Fogão dominava o jogo. O gol era questão de tempo. Após cruzamento de Renato, Seedorf ajeitou de cabeça para Elias completar e abrir o placar. O atacante se emocionou e fez questão de abraçar o técnico Oswaldo de Oliveira (questionado pelos torcedores).
O Fogão por pouco não ampliou. Rafael Marques acertou o travessão. Seedorf teve mais precisão. Em jogada confusa, a bola sobrou para Hyuri. Ele ajeitou para Seedorf, que chutou e marcou 2 a 0. O Atlético-PR não conseguiu reagir. No segundo tempo, Éderson assustou em cobrança de falta. A bola foi para fora.
O Botafogo passou a apostar nos contra-ataques. Hyuri desperdiçou chance. O Fogão controlava o jogo. Bruno Mendes entrou no lugar de Elias. O Alvinegro continuava em cima. Rafael Marques acertou chute no trave.
A situação do Furacão ficou ainda mais complicada. Léo foi expulso. O Botafogo aproveitou para ampliar. Bruno Mendes fuzilou e marcou o terceiro. O quarto gol também dele. O centroavante completou cruzamento de Lima: 4 a 0. Bolívar ainda conseguiu levar cartão vermelho. Nada que estragasse a festa alvinegra.

Melhor em campo, Seedorf divide méritos com a equipe

Maestro no Maracanã, craque holandês marcou e deu uma assistência, para Elias, na goleada sobre o Atlético-PR

O Dia
Rio - Craque do jogo, o holandês Seedorf dividiu com os companheiros os méritos da convincente vitória sobre o Atlético-PR, neste sábado, no Maracanã. O astro ressaltou ainda a importância do resultado sobre um adversário direto pela vaga na Libertadores.
Seedorf marcou o segundo gol do Botafogo sobre o Atlético-PR
Foto:  Márcio Mercante / Agência O Dia
“Bom sinal. Contra a Portuguesa (quarta-feira) fomos bem, mas não conseguimos fazer gol. Desta vez fizemos quatro num time muito bom”, analisou o camisa 10, completando: “Meu desempenho foi igual ao do time todo. Todos foram bem e conseguimos construir o resultado”, completou.
Autor dos dois últimos gols que fecharam o placar, o atacante Bruno Mendes só pensa em ajudar o time.
“Representou muito para mim. Graças a Deus pude entrar no segundo tempo, fazer dois gols”.

Elias dedica seu gol ao técnico Oswaldo

Atacante se emocionou após abrir o caminho para a vitória

O Dia
Rio - O primeiro gol do Botafogo na vitória sobre o Atlético-PR, neste sábado, no Maracanã, teve um sabor de desabafo. Após balançar a rede, Elias se emocionou e chegou a bater na coxa esquerda (local de uma antiga lesão que o tirou de combate por mais de um mês). O atacante ainda fez questão de ir ao encontro de Oswaldo de Oliveira, que sofre com críticas da torcida.
Elias se emocionou após marcar
Foto:  André Mourão / Agência O Dia
"Tinha falado que se fizesse um gol, antes daquela derrota para o Internacional, homenagearia o Oswaldo pelo trabalho que ele tem feito. Estou no sacrifício, mas sempre foi assim na minha vida", disse Elias.
A goleada sobre o Atlético-PR serve para acalmar os ânimos e afastar a crise do clube. O Botafogo sofreu nos últimos dias com protestos da torcida, insatisfeita com a queda de rendimento do time. A resposta foi em campo. O Fogão interrompeu uma série de três tropeços (duas derrotas e um empate) e atropelou o Furacão.
A vitória recolocou o Botafogo no G-4 do Brasileiro. O Alvinegro pulou para a terceira colocação, tem 57 pontos, e precisa secar o Goiás (encara o Internacional no Serra Dourada) e o Grêmio (recebe o Flamengo) para se manter na zona de classificação para a Libertadores.
Na próxima rodada, no domingo, o Botafogo encara o São Paulo no Morumbi.

Oswaldo elogia possível chegada de Jorge Wagner: 'Será bem-vindo'

Meia está na mira do Botafogo para reforçar o elenco para 2014

O Dia
Rio - O Botafogo já possui um jogador na mira para 2014. Trata-se de Jorge Wagner. O atleta é bem visto pelo técnico Oswaldo de Oliveira para reforçar o time. Nesta sexta-feira, durante entrevista coletiva no Engenhão, o comandante alvinegro rasgou elogios ao meia-atacante que está atuando no futebol japonês.
"Não falei diretamente. Mas quando sugeriram o nome, aprovei na hora. Conhecemos ele daqui, mas também do Japão. Tem atuado muito bem e faz gols de faltas todos os dias. Disputa a Copa da Ásia, que o time deles não disputava há muito tempo. ganhou a Série B e a A do Japão em sequência, com ele sendo referência da equipe. Será muito bem-vindo, se concretizar", afirmou.
Jorge Wagner despertou o interesse do Botafogo
Foto:  Reuters
Jorge Wagner está no Kashima Reysol (JAP), e possui contrato com o clube até o 1º de janeiro de 2014. Livre do vínculo, o Botafogo não teria que desembolsar grande quantia para contar com o meia.
Revelado no Bahia, o atleta já atuou por alguns times brasileiros, como: Cruzeiro, Corinthians, São Paulo e Internacional, onde conquistou uma Libertadores. No exterior, o jogador vestiu a camisa do Real Betis (ESP) e Lokomotiv Moscow (RUS).

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Bota News de Segunda (4/11) (é melhor falar de mulher nesses dias... licença, Juninho!!!!)

De gandula à apresentadora de TV, Fernanda Maia exalta amor pelo Fogão

Integrante do 'Os Donos da Bola' rejeita o rótulo de musa e não esquece a cavadinha de Loco Abreu sobre o Flamengo

ULISSES VALENTIM
Rio - O dia 29 de abril de 2012 parecia predestinado a eternizar mais um herói no clássico entre Botafogo e Vasco. Só que uma mulher roubou a cena que quase sempre é dominada por 22 homens e atraiu todas as atenções para ela. Responsável pela reposição de bola, Fernanda Maia, ex-professora de Educação Física, também virou protagonista da vitória alvinegra por 3 a 1 na final da Taça Rio. O "passe" para o primeiro gol mudou a vida da então gandula. Ela passou a participar de ações de marketing do clube e agora é apresentadora do programa "Os Donos da Bola", da Rede Bandeirantes.
Praticamente um ano e meio após o episódio e com sua fama consolidada, a apresentadora não esconde sua paixão pelo Fogão e hoje é a personagem da série "O meu coração alvinegro". Fernanda Maia conta tudo sobre sua admiração pelo clube da estrela solitária.
O DIA: Como você se tornou botafoguense?
Fernanda Maia : Eu sou botafoguense desde o berço. Meu pai é botafoguense fanático, e minha mãe é flamenguista, mas é daquelas que não acompanham muito o futebol. Isso foi um grande motivo para o meu pai se tornar um grande incentivador para que eu fosse torcedora do Fogão.
Quando você ganhou sua primeira camisa do Alvinegro?
Minha primeira camisa do Botafogo que eu ganhei é uma histórica. Minha tia me deu aquela de 1995, um ano ótimo para todos os alvinegros pois fomos campeões brasileiros. Ela me levou a uma loja de material esportivo e comprou para mim. Como não tinha tamanho infantil, ela comprou do tamanho adulto e ficou gigantesca em mim pois eu tinha apenas cinco anos. Até hoje eu guardo a camisa com muito carinho.
Qual é o jogo do Botafogo mais inesquecível para você?
Em questão de festa foi o título do Brasileiro de 1995, mas eu não me lembro de muita coisa, nem do jogo nem nada. Só lembro que fui para a rua com meu pai e comemoramos bastante. Jogávamos papel na rua, ele fazia um buzinaço com o carro dele. Mas o jogo mais inesquecível para mim foi aquela final da Taça Rio do Campeonato Carioca de 2010 com aquela cavadinha do Loco Abreu! Estávamos entalados com o Flamengo havia muito tempo, e aquela conquista foi para lavar a alma dos alvinegros.
Qual foi o seu ídolo do Botafogo na sua infância? E atualmente?
Para os alvinegros da minha geração o ídolo é o Túlio Maravilha! Quando eu era criança não ligava muito para tática e escalação de time, sempre quem aparece na TV é quem faz gol, e ele foi artilheiro e não tinha como não gostar dele. Outro que eu admirava muito era o Wagner, ele foi um grande goleiro do Fogão, e atualmente não tem como não ser fã do Seedorf!
Como é ver o Seedorf com a camisa do Fogão?
O futebol brasileiro ficou um bom tempo sem trazer craques, aí Fred e Deco foram para o Fluminense, o Ronaldinho foi para o Flamengo e o Juninho para o Vasco, entre outros. Quando começaram as especulações, mais ou menos há uns dois anos, que o Seedorf poderia vir para o Botafogo, eu não acreditei muito. A ficha só caiu mesmo quando eu o vi com a camisa do Botafogo em campo. Esse foi um momento espetacular para todos os botafoguenses.
Você se considera musa do Botafogo?
Para falar a verdade, eu não me sinto uma musa nem do Botafogo nem de nada, eu sou apenas a Fernanda, que trabalhou no Botafogo e agora está na televisão. Eu não quero esse rótulo para mim porque eu não me sinto muito disposta a esse rótulo.
Antes de ser gandula, você jogava futebol? Como você se tornou gandula?
Nunca joguei futebol, nem sei jogar. Mas meu sonho sempre foi estar perto do campo para poder acompanhar os jogos do Fogão. Para tentar realizá-lo, eu me inscrevi em um concurso de beleza do Botafogo, eu decidi tentar na parte da beleza, mas não ganhei. Mesmo não conquistando o primeiro lugar nesse concurso, uma pessoa ligada ao clube falou que eu tinha talento e me chamou para trabalhar no Engenhão. Primeiramente eu comecei como ascensorista do elevador do estádio e depois comecei a ser gandula.
O episódio da final da Taça Rio de 2012 foi um divisor de águas na sua vida?
Aquele episódio foi, sim, um divisor de águas na minha vida, mas tudo isso demorou um pouco para acontecer. Primeiramente, veio aquela coisa bombástica, toda repercussão do acontecimento, mas depois a poeira baixou. Então eu fui chamada para trabalhar na TV Lance fazendo um telejornal. Eu aprendi bastante e agora eu estou na Band ao lado de um monte de craques, o que me deixa ainda mais feliz.
Como está sendo trabalhar com craques do jornalismo esportivo como José Carlos Araújo e Gerson, o Canhotinha de Ouro?
É um pouco engraçado quando você está dentro da situação. Você não idealiza e nem pensa por que eles acabam virando seus colegas de trabalho. Mas eu sempre fui fã deles, cresci ouvindo o Garotinho narrando os jogos do meu time com aquela emoção que só ele sabe passar. Eles são maravilhosos comigo, porque eu estou aprendendo muito com eles e quero sugar todo conhecimento possível que eles puderem me passar. Eu também estou fazendo uma pós-graduação em jornalismo esportivo para me aprofundar ainda mais no assunto.
















domingo, 3 de novembro de 2013

Bota News de Domingo (03/11)

Fé no Profeta Elias para abrir vantagem

Fogão encara Goiás no Serra Dourada e confia na sede de gols do atacante

Fabio Falcão Cazes
Rio - Nada melhor do que contar com um reforço que aumenta a probabilidade de gols em um jogo decisivo. O Botafogo encara o Goiás, neste domingo, às 17h, no Serra Dourada, e aposta em Elias, que retorna após se recuperar de lesão na coxa esquerda. Quatro pontos à frente do adversário na tabela do Brasileiro, o Alvinegro dará passo gigantesco rumo à Libertadores do ano que vem se conseguir a vitória em Goiânia.
Elias está de volta ao Botafogo
Foto:  Divulgação
Nas quatro partidas que o atacante desfalcou o time, nenhum substituto conseguiu balançar a rede. Alex, Henrique, Sassá e Bruno Mendes ganharam oportunidades de Oswaldo de Oliveira, mas não corresponderam. Os quatro, por sinal, ainda não fizeram gols neste Campeonato Brasileiro.
A fase de Elias também não é das melhores — não marca desde 19 de setembro, quando fez dois gols na vitória sobre o Santos, pela 21ª rodada — mas sua média dá inveja a qualquer um dos seus concorrentes. Contratado após o término do Campeonato Carioca, ele guardou sete bolas em 18 jogos disputados com a camisa alvinegra.
Não é somente o maior faro de gol que o torna titular absoluto no ataque botafoguense. Forte fisicamente, ele se encaixa como uma luva no esquema tático utilizado por Oswaldo de Oliveira.
“O Elias é mais experiente, já tem bom entrosamento com os companheiros e consegue prender a bola lá na frente, sendo a nossa referência. Desta forma, a gente pode usar o Rafael com mais mobilidade nas ações ofensivas”, explicou o treinador.
Oswaldo espera Goiás focado
Depois da derrota do Goiás para o Flamengo, em casa, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, Oswaldo acredita que o Esmeraldino depositará suas fichas no Brasileiro e dará trabalho logo mais.
“Eu acho que eles devem voltar o foco um pouco mais para o Brasileiro. Temos que procurar manter o caminho de vitórias para ficarmos mais perto da nossa meta”, disse o comandante.
Tamanho do campo traz preocupação
Único campo com as dimensões máximas permitidas pela Fifa no Brasileirão, o Serra Dourada é motivo de preocupação para o Botafogo. Durante toda a semana, os jogadores citaram o tamanho do gramado — 110m x 75m — como um fator dificultador na busca pela vitória. Para Oswaldo de Oliveira, o Goiás acaba se beneficiando por não existirem mais campos deste tamanho no país.
“Acho que favorece o Goiás, pois eles estão acostumados a jogar mais repetidamente lá. Nós vamos ter que passar por uma fase de adaptação durante o jogo mesmo. Porém, como atuamos lá no ano passado, espero que não traga muitos problemas”, disse o técnico.

Oswaldo confia na participação da torcida alvinegra na reta final do Brasileiro

Fogão encara Goiás no Serra Dourada e confia na sede de gols do atacante

O Dia
Rio - Algumas vezes criticada pelos jogadores, a torcida alvinegra ainda tem a confiança de Oswaldo de Oliveira. Dono da melhor campanha entre os cariocas no Brasileiro, o Botafogo tem a pior média de torcedores dentre os clube da cidade. Apesar disso, o treinador ainda confia que o Glorioso poderá melhorar seu desempenho.
Torcida do Botafogo tem a pior média dos cariocas
Foto:  Márcio Mercante / Agência O Dia
"Ainda faltam sete jogos. Nossa média ainda pode superar os três. Estamos muito concentrados no que temos como objetivo. Tem outras coisas que envolvem e interferem nessa órbita. O mais importante é a firmeza do nosso objetivo", afirmou.
O Botafogo tem apenas a 12ª melhor média de público como mandante neste Brasileirão, com 12.131 pagantes.

Na véspera de encarar o Goiás, Oswaldo comanda treinamento de bolas paradas

Alvinegro vai enfrentar equipe goiana no Serra Dourada

O Dia
Rio - Na véspera de enfrentar o Goiás, no Serra Dourada, Oswaldo de Oliveira preferiu fugir do tradicional rachão e promoveu uma atividade técnica, neste sábado no campo anexo do Engenhão. O treinador decidiu priorizar as bolas paradas no treino do Alvinegro.
Oswaldo comandou atividade no campo anexo do Engenhão
Foto:  Carlos Moraes / Agência O Dia
O principal responsável pelas cobranças foi o holandês Clarence Seedorf. Além das cobranças de faltas, escanteios foram cobrados pelo jogador. Além dele, Edílson também participou da atividade como cobrador.
Para o confronto desde domingo, o Botafogo não vai poder contar com Dória, suspenso por ter levado três cartões amarelos, além do lateral-direito Lucas e o meio-campista Cidinho, que se recuperam de problemas físicos. O apoiador Renato é dúvida, mas de qualquer forma, caso esteja a disposição ficará no banco de reservas.
O time titular na atividade foi escalado com Jefferson, Edilson, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Gegê, Seedorf e Rafael Marques; Elias.

Fogão aposta na semana de treinos

Oswaldo confia no trabalho feito com o grupo alvinegro nos últimos dias para voltar do Serra Dourada com bom resultado diante do Goiás

Fabio Falcão Cazes
Rio - Há tempos Oswaldo de Oliveira não tinha uma semana como esta no Botafogo. Com calma para preparar o time para o confronto com o Goiás, domingo, no Serra Dourada, o treinador tem certeza de que colherá um bom resultado como consequência do trabalho.
Oswaldo espera evolução alvinegra
Foto:  Márcio Mercante / Agência O Dia
“Tem sido importantíssima esta semana, só que já estamos na reta final. Eu dou treino tendo que olhar o relógio para não forçar os jogadores. Fisiologicamente, sabemos que temos que preservá-los. No entanto, para recuperação e preparação, esta semana foi muito boa para nós. Procuramos aproveitar para corrigir justamente aquilo que achamos que não estava bom na equipe”, explicou.
Além do tempo para comandar uma sequência de treinamentos, Oswaldo pôde contar com todos os jogadores. O departamento médico vazio na reta final do Brasileiro é motivo de orgulho e felicidade no clube. Só Cidinho e Lucas, voltando de cirurgias, tiveram que ser poupados em uma ou outra atividade.
“Nosso departamento medico é muito competente, trabalha muito, 24 horas por dia, se precisar. Por isso, neste momento temos pouquíssimos casos de jogadores lesionados. Dos que vêm jogando, não tem nenhum caso”, comemorou o técnico.
Apostas nos contra-ataques
Três coletivos foram comandados por Oswaldo de Oliveira durante a semana livre para trabalhar. Um recorde nesta temporada. O técnico fez questão de simular situações de jogo, principalmente os contra-ataques. Ele espera que essa volte a ser a principal arma de seu time, como no início do Brasileirão.
A recuperação do volante Gabriel, que retornou na vitória sobre o Atlético-MG, facilita a transição da defesa para o ataque. O garoto é um exímio roubador de bolas e sai muito bem em velocidade. A volta do atacante Elias, recuperado de lesão na coxa esquerda, também ajuda, porque ele fica como referência na área adversária, pronto para finalizar as jogadas.
Gegê ganha vaga de Lodeiro
As boas atuações de Gegê resultaram na perda de espaço de Lodeiro. O uruguaio, que não vinha tendo boas atuações, foi para a reserva contra o Atlético-MG e amanhã, diante do Goiás, seguirá no banco.
Apesar de ter sido o responsável por tirar o camisa 14 da equipe, Oswaldo de Oliveira confia numa rápida recuperação do meia. “O Lodeiro está um pouco abatido, mas vem reagindo. Ele não é de se entregar e a gente percebe nele a vontade de vencer e recuperar seu espaço. Não acho que estivesse muito mal, acontece que o Gegê entrou muito bem”, explicou o treinador.
Lodeiro voltará a desfalcar o Botafogo nas partidas contra a Portuguesa e o Atlético-PR porque estará com a seleção uruguaia.