Após novo tropeço no Carioca, Elias lamenta: 'Não
estamos conseguindo acertar'
Em Bangu, Alvinegro acabou sendo derrotado pelo Friburguense
O DIA
Rio - Mais uma vez
com os reservas, o Botafogo não conseguiu vencer no Carioca. Diante do
Friburguense, em Moça Bonita, o Alvinegro foi derrotado por 1 a 0 e com isso,
vê cada mais complicada a possibilidade de se classificar para as semifinais do
Carioca.
Após a derrota, o
atacante Elias lamentou mais um tropeço do Botafogo no Estadual, mas voltou a
citar a Libertadores como foco primordial do clube para a temporada.
"A gente fica
triste, porque estamos fazendo bons jogos e não estamos acertando no Cariocão.
Mas agora é pensar novamente na Libertadores, contra o San Lorenzo que é mais
uma partida importante que temos no ano", afirmou.
Sobre a condição de
ser titular no jogo de terça-feira, o jogador preferiu não fazer nenhuma
cobrança e ressaltou que a decisão ficará nas mãos do treinador Eduardo
Hungaro.
"Isso é com o
professor, estou trabalhando pelo melhor para conseguir jogar. Mas realmente
estou bastante triste pela derrota, porque a torcida veio e se
decepcionou", concluiu.
Zé Maria: o cestinha que virou zagueiro
Ex-jogador, que brilhou na defesa do Botafogo na década de 60, por pouco
não virou às do basquete nacional

MARCIA VIEIRA
Rio - Ele empurra o
carrinho no supermercado de Niterói usando a mesma agilidade que um dia parou o
Rei Pelé. Conhece o preço de tudo e o melhor dia para fazer as compras da
família. Pouca gente sabe, mas aquele senhor alto, de cabelos brancos, e
imensos olhos azuis, é o ex-zagueiro Zé Maria, que brilhou no Botafogo na
década de 60. Sem apelar para violência ou para os chutões, o gigante formou
com Nilton Santos uma dupla de zaga reverenciada até hoje pela velha guarda
alvinegra.
“Não dava para dar
pontapé, apelar. Como é que ia fazer isso jogando ao lado do Nilton Santos? Ele
sempre dizia: ‘ Zé, é só na bola’, relembra o ex-jogador, que fez parceria com
o Enciclopédia quando ele trocou a lateral esquerda pela zaga, no fim da
carreira. “Foi maravilhoso jogar com Nilton. Ele sempre me deu moral”,
emociona-se Zé Maria, que quase brilhou em outro esporte.
“Eu jogava basquete
no Canto do Rio, adorava. Tinha boa estatura (1,86m) e cheguei a fazer 31
pontos em um jogo. Fui até convidado para jogar no Franca, mas optei pelo
futebol”, relembra.
A grande virada
ocorreu por acaso. Ao sair da quadra fazendo embaixadinhas, chamou a atenção do
técnico de futebol Zezé Moreira, que ficou impressionado com sua habilidade.
Fez um teste, foi aprovado com louvor e brilhou no Carioca defendendo o Canto
do Rio, até se transferir para General Severiano, onde fez história. Foram 246
jogos com a camisa alvinegra e dois títulos inesquecíveis, o bicampeonato
estadual e o Rio-São Paulo de 62. Em grande forma, Zé Maria chegou a parar
Pelé, nos inesquecíveis clássicos com o Santos e foi convocado para a seleção.
Mas, apesar de integrar a lista de 40 jogadores, não foi ao Mundial de 1962, no
Chile.
Após superar a
frustração, o ex-zagueiro defendeu Bonsucesso, Náutico e Baltimore, dos Estados
Unidos, onde encerrou a carreira. Na volta ao Brasil, trabalhou por 14 anos na
tesouraria do Estaleiro Mauá, onde se aposentou.
Hoje, aos 74 anos, Zé Maria só tem olhos para a família.
Hoje, aos 74 anos, Zé Maria só tem olhos para a família.
“Meu dia a dia é
cuidar dos netos, pagar contas e fazer compras. Caminho, cuido da saúde,
alimentação. Como verdura e evito gordura. Quero viver um pouco mais”.

Declínio de
Garrincha doeu muito
Zé Maria orgulha-se
de ter jogado ao lado de alguns dos maiores craques da história do futebol
brasileiro — Zagallo, Quarentinha, Nilton Santos e Garrincha. Foi justamente o
“Anjo das pernas tortas”, que lhe causou maior comoção. Zé Maria testemunhou o
declínio do eterno camisa 7 alvinegro.
“Ele brincava muito
comigo, me chamava de Zezinho. Mas passados alguns anos o reencontrei em uma
festa e ele não me reconheceu”, relembra: “Levei um susto. Depois o Nilton
Santos falou que eu era o Zezinho. Ele lembrou e choramos juntos. A bebida já
lhe fazia mal.”
Saudade da liga nos
EUA e arrependido com regresso
O zagueiro Zé Maria
foi um dos primeiros brasileiros a jogar na liga de futebol americana, nove
antes de Pelé estrear no Cosmos. Ele havia deixado o Náutico, quando recebeu o
convite, no final de 1966, no time do Baltimore, no estado de Maryland.
“Fiquei três anos
nos Estados Unidos. Voltei por causa do frio, minha mulher não se adaptou. Mas
eu devia ter permanecido por lá. Poderia ter ficado na universidade ensinando
as crianças, mas tinha dois filhos. Hoje vejo que foi um erro”, lamenta.
No Baltimore, Zé
Maria jogou com mais cinco brasileiros: o centroavante Hipólito, o ponta
direita Nélio, os meias Uriel e Fernando, e o lateral-direito Badu:
“Morávamos juntos. Eu cheguei alguns meses depois deles. Era o mais velho e cozinhava. Depois minha mulher chegou e aluguei uma casa de cinema. Devia mesmo ter ficado por lá.”
“Morávamos juntos. Eu cheguei alguns meses depois deles. Era o mais velho e cozinhava. Depois minha mulher chegou e aluguei uma casa de cinema. Devia mesmo ter ficado por lá.”
Em treino no Engenhão, Hungaro repete equipe que
goleou o Deportivo Quito
Alvinegro volta a campo pela Libertadores nesta terça
O DIA
Rio - Sem atuar na
partida de sábado contra o Friburguense, os titulares do Botafogo não tiveram
descanso nesse domingo. Durante atividade nesta manhã no Engenhão, o treinador
Eduardo Hungaro repetiu a equipe que começou o confronto diante do Deportivo
Quito, na última quarta-feira, pela primeira fase da Libertadores.
Além de
praticamente definir a equipe que encara o San Lorenzo, no Maracanã, nesta
terça, outro destaque do treinamento foi a participação dos jogadores
recém-contratados pelo clube carioca, Junior Cesar e Ronny. Os atletas
treinaram entre os reservas.
Com isso, o clube
carioca deve entrar em campo com: Jefferson, Edilson, Dória, Bolívar e Julio
Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro; Wallyson e Ferreyra.

Após milésimo gol, Túlio Maravilha planeja jogo de
despedida pelo Fogão
Jogador quer atuar em partida pelo clube em 2015
O DIA
Minas Gerais - O
milésimo gol marcado com a camisa do Araxá pode não ter sido o último capítulo
da carreira de Túlio Maravilha como jogador profissional. O eterno ídolo do
Botafogo, que recentemente deixou o clube por conta de problemas com a
diretoria, relativos a questão envolvendo o seu projeto para a marca história,
afirmou que ainda deseja encerrar a carreira no Glorioso.
"Pretendo me
aposentar. Mas isso só ano que vem. Tive um desentendimento com o presidente do
Botafogo. Vamos esperar terminar a gestão dele, pois eu tenho a certeza de que
o próximo presidente que entrar abrirá uma exceção para que eu faça um jogo de
despedida com a camisa do Botafogo", afirmou em entrevista a Rádio
Itatiaia.
Um dos maiores
ídolos da história do Glorioso, Túlio teve seu capitulo máximo pelo clube
carioca ao ser campeão brasileiro e artilheiro da competição com 23 gols. A
conquista foi a última nacional do clube carioca.

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