domingo, 9 de fevereiro de 2014

Bota News de Domingo (09/02)

Após novo tropeço no Carioca, Elias lamenta: 'Não estamos conseguindo acertar'
Em Bangu, Alvinegro acabou sendo derrotado pelo Friburguense
O DIA
Rio - Mais uma vez com os reservas, o Botafogo não conseguiu vencer no Carioca. Diante do Friburguense, em Moça Bonita, o Alvinegro foi derrotado por 1 a 0 e com isso, vê cada mais complicada a possibilidade de se classificar para as semifinais do Carioca.
Após a derrota, o atacante Elias lamentou mais um tropeço do Botafogo no Estadual, mas voltou a citar a Libertadores como foco primordial do clube para a temporada.
"A gente fica triste, porque estamos fazendo bons jogos e não estamos acertando no Cariocão. Mas agora é pensar novamente na Libertadores, contra o San Lorenzo que é mais uma partida importante que temos no ano", afirmou.
Sobre a condição de ser titular no jogo de terça-feira, o jogador preferiu não fazer nenhuma cobrança e ressaltou que a decisão ficará nas mãos do treinador Eduardo Hungaro.
"Isso é com o professor, estou trabalhando pelo melhor para conseguir jogar. Mas realmente estou bastante triste pela derrota, porque a torcida veio e se decepcionou", concluiu.


Zé Maria: o cestinha que virou zagueiro
Ex-jogador, que brilhou na defesa do Botafogo na década de 60, por pouco não virou às do basquete nacional


MARCIA VIEIRA
Rio - Ele empurra o carrinho no supermercado de Niterói usando a mesma agilidade que um dia parou o Rei Pelé. Conhece o preço de tudo e o melhor dia para fazer as compras da família. Pouca gente sabe, mas aquele senhor alto, de cabelos brancos, e imensos olhos azuis, é o ex-zagueiro Zé Maria, que brilhou no Botafogo na década de 60. Sem apelar para violência ou para os chutões, o gigante formou com Nilton Santos uma dupla de zaga reverenciada até hoje pela velha guarda alvinegra.
“Não dava para dar pontapé, apelar. Como é que ia fazer isso jogando ao lado do Nilton Santos? Ele sempre dizia: ‘ Zé, é só na bola’, relembra o ex-jogador, que fez parceria com o Enciclopédia quando ele trocou a lateral esquerda pela zaga, no fim da carreira. “Foi maravilhoso jogar com Nilton. Ele sempre me deu moral”, emociona-se Zé Maria, que quase brilhou em outro esporte.
“Eu jogava basquete no Canto do Rio, adorava. Tinha boa estatura (1,86m) e cheguei a fazer 31 pontos em um jogo. Fui até convidado para jogar no Franca, mas optei pelo futebol”, relembra.
A grande virada ocorreu por acaso. Ao sair da quadra fazendo embaixadinhas, chamou a atenção do técnico de futebol Zezé Moreira, que ficou impressionado com sua habilidade. Fez um teste, foi aprovado com louvor e brilhou no Carioca defendendo o Canto do Rio, até se transferir para General Severiano, onde fez história. Foram 246 jogos com a camisa alvinegra e dois títulos inesquecíveis, o bicampeonato estadual e o Rio-São Paulo de 62. Em grande forma, Zé Maria chegou a parar Pelé, nos inesquecíveis clássicos com o Santos e foi convocado para a seleção. Mas, apesar de integrar a lista de 40 jogadores, não foi ao Mundial de 1962, no Chile.
Após superar a frustração, o ex-zagueiro defendeu Bonsucesso, Náutico e Baltimore, dos Estados Unidos, onde encerrou a carreira. Na volta ao Brasil, trabalhou por 14 anos na tesouraria do Estaleiro Mauá, onde se aposentou.
Hoje, aos 74 anos, Zé Maria só tem olhos para a família.
“Meu dia a dia é cuidar dos netos, pagar contas e fazer compras. Caminho, cuido da saúde, alimentação. Como verdura e evito gordura. Quero viver um pouco mais”.


Declínio de Garrincha doeu muito
Zé Maria orgulha-se de ter jogado ao lado de alguns dos maiores craques da história do futebol brasileiro — Zagallo, Quarentinha, Nilton Santos e Garrincha. Foi justamente o “Anjo das pernas tortas”, que lhe causou maior comoção. Zé Maria testemunhou o declínio do eterno camisa 7 alvinegro.
“Ele brincava muito comigo, me chamava de Zezinho. Mas passados alguns anos o reencontrei em uma festa e ele não me reconheceu”, relembra: “Levei um susto. Depois o Nilton Santos falou que eu era o Zezinho. Ele lembrou e choramos juntos. A bebida já lhe fazia mal.”
Saudade da liga nos EUA e arrependido com regresso
O zagueiro Zé Maria foi um dos primeiros brasileiros a jogar na liga de futebol americana, nove antes de Pelé estrear no Cosmos. Ele havia deixado o Náutico, quando recebeu o convite, no final de 1966, no time do Baltimore, no estado de Maryland.
“Fiquei três anos nos Estados Unidos. Voltei por causa do frio, minha mulher não se adaptou. Mas eu devia ter permanecido por lá. Poderia ter ficado na universidade ensinando as crianças, mas tinha dois filhos. Hoje vejo que foi um erro”, lamenta.
No Baltimore, Zé Maria jogou com mais cinco brasileiros: o centroavante Hipólito, o ponta direita Nélio, os meias Uriel e Fernando, e o lateral-direito Badu:
“Morávamos juntos. Eu cheguei alguns meses depois deles. Era o mais velho e cozinhava. Depois minha mulher chegou e aluguei uma casa de cinema. Devia mesmo ter ficado por lá.”
Em treino no Engenhão, Hungaro repete equipe que goleou o Deportivo Quito
Alvinegro volta a campo pela Libertadores nesta terça
O DIA
Rio - Sem atuar na partida de sábado contra o Friburguense, os titulares do Botafogo não tiveram descanso nesse domingo. Durante atividade nesta manhã no Engenhão, o treinador Eduardo Hungaro repetiu a equipe que começou o confronto diante do Deportivo Quito, na última quarta-feira, pela primeira fase da Libertadores.
Além de praticamente definir a equipe que encara o San Lorenzo, no Maracanã, nesta terça, outro destaque do treinamento foi a participação dos jogadores recém-contratados pelo clube carioca, Junior Cesar e Ronny. Os atletas treinaram entre os reservas.
Com isso, o clube carioca deve entrar em campo com: Jefferson, Edilson, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro; Wallyson e Ferreyra.


Após milésimo gol, Túlio Maravilha planeja jogo de despedida pelo Fogão
Jogador quer atuar em partida pelo clube em 2015
O DIA
Minas Gerais - O milésimo gol marcado com a camisa do Araxá pode não ter sido o último capítulo da carreira de Túlio Maravilha como jogador profissional. O eterno ídolo do Botafogo, que recentemente deixou o clube por conta de problemas com a diretoria, relativos a questão envolvendo o seu projeto para a marca história, afirmou que ainda deseja encerrar a carreira no Glorioso.
"Pretendo me aposentar. Mas isso só ano que vem. Tive um desentendimento com o presidente do Botafogo. Vamos esperar terminar a gestão dele, pois eu tenho a certeza de que o próximo presidente que entrar abrirá uma exceção para que eu faça um jogo de despedida com a camisa do Botafogo", afirmou em entrevista a Rádio Itatiaia.

Um dos maiores ídolos da história do Glorioso, Túlio teve seu capitulo máximo pelo clube carioca ao ser campeão brasileiro e artilheiro da competição com 23 gols. A conquista foi a última nacional do clube carioca.

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