Com moral, Jefferson planeja para 2014 o seu melhor
ano na carreira
Goleiro é uma das peças importantes do time na Libertadores
O DIA
Rio - Às vésperas
da estreia na Libertadores contra o Deportivo Quito, no Equador, o goleiro
Jefferson tem pela frente um ano especial. Indo para a sua sexta temporada no
Alvinegro desde que voltou do futebol turco, o capitão de 31 anos vive a
expectativa de jogar a sua primeira Libertadores da América na carreira, além,
é claro, da tão aguardada convocação para a defender a seleção brasileira na
Copa do Mundo. Com tantas metas importantes na temporada, o goleiro se mostra
tranquilo.
"Eu que sou o
tipo de pessoa que vive passo a passo. Não vivo muito ansioso, sabe? Se a gente
pensar nisso, a gente não faz o de agora. É esperar as coisas acontecerem,
porque elas vão acontecer naturalmente" disse o goleiro ao site da Fifa.
Com a saída de
Seedorf e Rafael Marques, Jefferson ganhou novas responsabilidades. Na volta do
Botafogo à Libertadores depois de 18 anos afastado, o goleiro é a principal
referência para a torcida alvinegra.
"Não tem essa
coisa de começar do zero. A gente vai dar sequência a um ótimo ano que a gente
fez, que foi 2013. Claro que saiu um grande profissional, que é o Seedorf, mas
estão chegando outros jogadores também. São atletas qualificados, com passagens
por grandes clubes, experiência em Libertadores. É só dar sequência naquilo que
a gente vem fazendo que vai dar tudo certo."
Em grande fase e
tido por muitos como melhor goleiro brasileiro em atividade, Jefferson ainda
vive a expectativa de defender o Brasil na Copa do Mundo deste ano. Apesar do
sonho, o goleiro mantém, por enquanto, o foco no Botafogo.
"Tenho
reconhecimento do Felipão e da comissão técnica, mas não posso pensar na
Seleção agora e esquecer o que está acontecendo no momento. A gente tem o
Carioca e a Libertadores para disputar", confirmou o goleiro.

Esperança de gols, El Tanque no clima de decisão:
'Será um jogo importante'
Atacante vai estrear pelo Botafogo contra o Deportivo Quito
O DIA
Equador - El Tanque
Ferreyra é a esperança de gols do Botafogo na estreia na Libertadores, nesta
quarta-feira, às 22h, contra o Deportivo Quito. O atacante conhece o futebol
equatoriano (defendeu o Barcelona de Guayaquil e o Cuenca) e ressalta a
dificuldade que o Alvinegro terá.
"Será um jogo
importante, vamos enfrentar uma grande equipe e esperamos ter um bom
desempenho. Estamos bem, nós nos preparamos da melhor maneira para tentar
ganhar. Esperamos conseguir a classificação no Brasil", disse o atacante.
Ferreyra fará sua
estreia com a camisa do Botafogo. Ele chegou com a missão de ser o homem-gol do
time. Em treinamentos e jogo-treinos, ele se destacou e mostrou faro de gol. El
Tanque conhece a Libertadores. Foi vice-campeão pelo Olimpia, no ano passado.
O Botafogo vai a
campo com Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos,
Gabriel, Rodrigo Souto, Lodeiro e Jorge Wagner; Ferreyra.

Sob a batuta do guia Jorge Wagner, Botafogo estreia
na Libertadores
Meia vai liderar o Glorioso contra o Deportivo Quito
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Na sua oitava
Libertadores, Jorge Wagner será o guia do Botafogo no caminho rumo ao topo da
América. O ponto de partida fica na cidade de Quito, a 2.800m acima do nível do
mar, e o primeiro desafio é o Deportivo. Às 22h, no Estádio Atahualpa, o
Alvinegro retoma a expedição pelo continente, que não foi concluída há 17 anos,
e busca um bom resultado para definir sua classificação à fase de grupos, em
casa, na semana que vem.
A atração entre o
novo camisa 10 e a competição é tão grande que a confirmação de que o Glorioso
iria voltar a disputá-la só veio depois de o jogador ter acertado sua
transferência para General Severiano.
“O Botafogo ainda
estava disputando a vaga quando as conversas começaram. A partir de então,
comecei a assistir aos jogos e a torcer, pois sei o que significa uma
Libertadores para o clube, para o jogador e para a torcida”, disse o meia, que
tem boas recordações de quando foi campeão mundial pelo Inter, em 2006: “A
torcida no Japão foi muito grande e deu certo”, lembra.
Na chegada a
General Severiano, em janeiro, Jorge Wagner surpreendeu pela ótima forma física
aos 35 anos. Durante a pré-temporada veio a comprovação de que poderia assumir,
sem problemas, a função de organizador do time. Após ter jogado três anos no
futebol japonês, ele não teve que passar por nenhum processo de readaptação.
“Acho que foi o
ritmo do futebol japonês. Em momento nenhum diminuí a carga de trabalho. O
espírito de competitividade também não diminuiu. Tínhamos uma comissão técnica
brasileira cobrando sempre e foi importante para que mantivéssemos o alto
rendimento”, explica.
Jorge também foi
campeão da Libertadores pelo Inter em 2006 e disputou a competição outras seis
vezes por Cruzeiro, Corinthians e São Paulo. Ninguém conhece melhor o torneio
do que ele no elenco alvinegro. Sem Seedorf e Rafael Marques, a
responsabilidade do camisa 10 aumentou, mas ele garante estar preparado.
“A expectativa é
muito grande. Sei que o torcedor do Botafogo é exigente e que precisa de
títulos internacionais. A responsabilidade é imensa, mas estou disposto a
assumi-la e a superar as todas dificuldades”, garante.
Cinco minutos com
Jorge Wagner
Pesa negativamente
o fato de o Bota ter jogadores que nunca jogaram Libertadores?
Por mais experiente
que seja o jogador, sempre tem aquele friozinho na barriga na hora de disputar
esta competição. É normal. A gente que já tem o costume vai procurar conversar
com eles. Mas são jogadores que, apesar de jovens, tiveram grandes experiências
e não vão ter dificuldades.
A altitude deve ser
temida?
A maior dificuldade
que a gente pode ter é com relação à velocidade da bola, que realmente
dificulta muito. Temos que superar isso.
Como fugir da
catimba do adversário?
Da mesma forma que
falamos que os sul-americanos chegam às vezes de forma desleal, eles devem
pensar muitas coisas da gente. O brasileiro tem fama de estar sempre caindo,
mas a gente sabe que os juízes da Libertadores deixam o jogo seguir. Só podemos
parar depois que eles apitarem.
Já se sente
adaptado ao Botafogo?
O grupo é bem
unido, de jogadores que querem vencer e estão sempre dispostos a ajudar quem
chega. Isso tem facilitado minha adaptação.

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