quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Notícias do Bota nesta Quarta (29/01)

Com moral, Jefferson planeja para 2014 o seu melhor ano na carreira
Goleiro é uma das peças importantes do time na Libertadores
O DIA
Rio - Às vésperas da estreia na Libertadores contra o Deportivo Quito, no Equador, o goleiro Jefferson tem pela frente um ano especial. Indo para a sua sexta temporada no Alvinegro desde que voltou do futebol turco, o capitão de 31 anos vive a expectativa de jogar a sua primeira Libertadores da América na carreira, além, é claro, da tão aguardada convocação para a defender a seleção brasileira na Copa do Mundo. Com tantas metas importantes na temporada, o goleiro se mostra tranquilo.
"Eu que sou o tipo de pessoa que vive passo a passo. Não vivo muito ansioso, sabe? Se a gente pensar nisso, a gente não faz o de agora. É esperar as coisas acontecerem, porque elas vão acontecer naturalmente" disse o goleiro ao site da Fifa.
Com a saída de Seedorf e Rafael Marques, Jefferson ganhou novas responsabilidades. Na volta do Botafogo à Libertadores depois de 18 anos afastado, o goleiro é a principal referência para a torcida alvinegra.
"Não tem essa coisa de começar do zero. A gente vai dar sequência a um ótimo ano que a gente fez, que foi 2013. Claro que saiu um grande profissional, que é o Seedorf, mas estão chegando outros jogadores também. São atletas qualificados, com passagens por grandes clubes, experiência em Libertadores. É só dar sequência naquilo que a gente vem fazendo que vai dar tudo certo."
Em grande fase e tido por muitos como melhor goleiro brasileiro em atividade, Jefferson ainda vive a expectativa de defender o Brasil na Copa do Mundo deste ano. Apesar do sonho, o goleiro mantém, por enquanto, o foco no Botafogo.
"Tenho reconhecimento do Felipão e da comissão técnica, mas não posso pensar na Seleção agora e esquecer o que está acontecendo no momento. A gente tem o Carioca e a Libertadores para disputar", confirmou o goleiro.



Esperança de gols, El Tanque no clima de decisão: 'Será um jogo importante'
Atacante vai estrear pelo Botafogo contra o Deportivo Quito
O DIA
Equador - El Tanque Ferreyra é a esperança de gols do Botafogo na estreia na Libertadores, nesta quarta-feira, às 22h, contra o Deportivo Quito. O atacante conhece o futebol equatoriano (defendeu o Barcelona de Guayaquil e o Cuenca) e ressalta a dificuldade que o Alvinegro terá.
"Será um jogo importante, vamos enfrentar uma grande equipe e esperamos ter um bom desempenho. Estamos bem, nós nos preparamos da melhor maneira para tentar ganhar. Esperamos conseguir a classificação no Brasil", disse o atacante.
Ferreyra fará sua estreia com a camisa do Botafogo. Ele chegou com a missão de ser o homem-gol do time. Em treinamentos e jogo-treinos, ele se destacou e mostrou faro de gol. El Tanque conhece a Libertadores. Foi vice-campeão pelo Olimpia, no ano passado.
O Botafogo vai a campo com Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Rodrigo Souto, Lodeiro e Jorge Wagner; Ferreyra.


Sob a batuta do guia Jorge Wagner, Botafogo estreia na Libertadores
Meia vai liderar o Glorioso contra o Deportivo Quito
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Na sua oitava Libertadores, Jorge Wagner será o guia do Botafogo no caminho rumo ao topo da América. O ponto de partida fica na cidade de Quito, a 2.800m acima do nível do mar, e o primeiro desafio é o Deportivo. Às 22h, no Estádio Atahualpa, o Alvinegro retoma a expedição pelo continente, que não foi concluída há 17 anos, e busca um bom resultado para definir sua classificação à fase de grupos, em casa, na semana que vem.
A atração entre o novo camisa 10 e a competição é tão grande que a confirmação de que o Glorioso iria voltar a disputá-la só veio depois de o jogador ter acertado sua transferência para General Severiano.
“O Botafogo ainda estava disputando a vaga quando as conversas começaram. A partir de então, comecei a assistir aos jogos e a torcer, pois sei o que significa uma Libertadores para o clube, para o jogador e para a torcida”, disse o meia, que tem boas recordações de quando foi campeão mundial pelo Inter, em 2006: “A torcida no Japão foi muito grande e deu certo”, lembra.
Na chegada a General Severiano, em janeiro, Jorge Wagner surpreendeu pela ótima forma física aos 35 anos. Durante a pré-temporada veio a comprovação de que poderia assumir, sem problemas, a função de organizador do time. Após ter jogado três anos no futebol japonês, ele não teve que passar por nenhum processo de readaptação.
“Acho que foi o ritmo do futebol japonês. Em momento nenhum diminuí a carga de trabalho. O espírito de competitividade também não diminuiu. Tínhamos uma comissão técnica brasileira cobrando sempre e foi importante para que mantivéssemos o alto rendimento”, explica.
Jorge também foi campeão da Libertadores pelo Inter em 2006 e disputou a competição outras seis vezes por Cruzeiro, Corinthians e São Paulo. Ninguém conhece melhor o torneio do que ele no elenco alvinegro. Sem Seedorf e Rafael Marques, a responsabilidade do camisa 10 aumentou, mas ele garante estar preparado.
“A expectativa é muito grande. Sei que o torcedor do Botafogo é exigente e que precisa de títulos internacionais. A responsabilidade é imensa, mas estou disposto a assumi-la e a superar as todas dificuldades”, garante.
Cinco minutos com Jorge Wagner
Pesa negativamente o fato de o Bota ter jogadores que nunca jogaram Libertadores?
Por mais experiente que seja o jogador, sempre tem aquele friozinho na barriga na hora de disputar esta competição. É normal. A gente que já tem o costume vai procurar conversar com eles. Mas são jogadores que, apesar de jovens, tiveram grandes experiências e não vão ter dificuldades.
A altitude deve ser temida?
A maior dificuldade que a gente pode ter é com relação à velocidade da bola, que realmente dificulta muito. Temos que superar isso.
Como fugir da catimba do adversário?
Da mesma forma que falamos que os sul-americanos chegam às vezes de forma desleal, eles devem pensar muitas coisas da gente. O brasileiro tem fama de estar sempre caindo, mas a gente sabe que os juízes da Libertadores deixam o jogo seguir. Só podemos parar depois que eles apitarem.
Já se sente adaptado ao Botafogo?
O grupo é bem unido, de jogadores que querem vencer e estão sempre dispostos a ajudar quem chega. Isso tem facilitado minha adaptação.


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