terça-feira, 8 de outubro de 2013

Bota News de Terça

Botafogo mira vitória para dedicá-la ao técnico Oswaldo de Oliveira

Comandante se recupera do susto após arritmia cardíaca

FABIO FALCÃO CAZES
Rio - O Botafogo ainda não definiu quem comandará o time na beira do campo, nesta quarta-feira, contra o Náutico, mas uma ideia é consenso entre todos no clube: uma vitória, além de reerguer o time após cinco jogos de jejum, servirá de homenagem a Oswaldo de Oliveira.
“Nós vamos em busca dos três pontos em Recife para dedicar a vitória ao professor e recuperar os pontos que deixamos escapar nas últimas rodadas”, disse Renato.
O treinador recebeu alta na tarde de domingo depois de sofrer uma arritmia no coração durante o segundo tempo da derrota para o Grêmio, no sábado, e terá de ficar de repouso por pelo menos 72 horas. O substituto contra o lanterna do Brasileirão será um de seus auxiliares. Luiz Alberto, Eduardo Húngaro e Jair Ventura "disputam" a vaga e o primeiro, que conhece o técnico há mais de 45 anos, é quem tem mais chances de assumir a função.
Para o volante Renato, é justamente Luiz Alberto quem tem mais semelhança com Oswaldo.
“A gente sabe que o Luiz é calmo, e ele pode ser o perfil que esteja à altura do Oswaldo, até porque trabalha com ele há muito tempo. O Duda (Eduardo Húngaro) conversa muito com a gente durante os intervalos dos jogos, o Jair também. Mas se fosse pra definir um parecido com o Oswaldo, seria o Luiz”, analisou o camisa 8.
No treinamento desta segunda, o trio de auxiliares conversou com os jogadores e Luiz permaneceu a atividade toda com uma prancheta, à la Joel Santana. Os três também levaram um papo de cerca de 10 minutos com Bolívar, que volta ao time depois e cumprir suspensão.
Outros reforços do Alvinegro para o duelo com o Timbu serão Elias, Hyuri e Edílson. Os dois primeiros estão recuperados das dores musculares que impediram que eles atuassem nas duas últimas partidas e o lateral-direito ficou fora na derrota para o Grêmio por ter recebido o terceiro amarelo. Quanto mais jogadores à disposição, mais fácil ficará o trabalho para quem for dirigir o time.





Devido à lesão na coxa, Gabriel não jogará partida contra o Náutico

Volante que não atuou contra o Grêmio, sentiu dores no confronto contra o Flu e mais uma vez desfalca o Alvinegro

O DIA
Rio - Após sentir dores na coxa direita, Gabriel não participou da atividade com bola na tarde desta segunda-feira no campo ao lado do Engenhão e com isso irá ser mais um desfalque para o Botafogo na próxima rodada do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro enfrenta o Náutico, na Arena Pernambuco, às 21h50.
A lesão foi sentida na partida contra o Fluminense, no meio da última semana. O jogador fez exames médicos e com isso o jogador mais uma vez não irá jogar pelo Fogão
Com 43 pontos conquistados na competição, o Fogão é o quarto colocado na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Para continuar na briga pela Libertadores o Alvinegro não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória diante o Timbu.




Com Oswaldo de Oliveira em repouso, auxiliares comandam treino do Botafogo

Integrantes da Comissão Técnica alvinegra comandaram a atividade no campo ao lado do Engenhão

O DIA
Rio - Com a ausência do treinador Oswaldo de Oliveira em virtude de uma arritmia cardíaca sofrida após o confronto contra o Grêmio, ficou à cargo dos auxiliares Jair Ventura, Eduardo Húngaro e e Luiz Alberto comandarem o treino do Botafogo na tarde desta segunda-feira no campo ao lado do Engenhão.
Os titulares na partida da última partida do Botafogo pelo Campeonato Brasileiro, exceto Jefferson, que está à serviço da Seleção Brasileira, Lodeiro com a seleção uruguaia e Seedorf, que participou da reunião com o Bom Senso FC, na sede da CBF, mais cedo, ficaram na academia realizando trabalho regenerativo.
Com 43 pontos conquistados na competição, o Fogão ocupa a quarta colocação no Brasileirão. O time treina na manhã de terça no Rio e segue para Pernambuco após a atividade.


Oswaldo de Oliveira recebe alta, mas só deve voltar ao trabalho na quinta-feira

Treinador sofreu uma leve arritmia cardíaca depois da derrota do Botafogo para o Grêmio por 1 a 0, no Maracanã

O DIA
Rio - O técnico Oswaldo de Oliveira está bem e recebeu alta do Hospital São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. O treinador alvinegro ficou em observação durante toda a noite, após ter sofrido uma arritmia cardíaca depois da derrota para o Grêmio por 1 a 0, no Maracanã.
Mesmo que esteja se sentindo melhor, Oswaldo só deve voltar a trabalhar na quinta-feira, quando o elenco do Glorioso volta de Pernambuco. Na quarta-feira, o Botafogo encara o Náutico e quem ficará no comando do time serão um dos seus auxiliares-técnicos. Jair Ventura desponta como favorito.
Jennifer Setti, esposa de Oswaldo, acompanhou o técnico durante toda a madrugada. Gabriel, seu filho, e o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, também o visitaram. Além do amigo de longa data, René Simões.



O meu coração alvinegro': O amor de Hélio de la Peña pelo Botafogo

Humorista revela seu lado de torcedor e afirma que não tem mágoa com Vitinho após divulgar carta aberta ao jogador

PEDRO LOGATO E ULISSES VALENTIM
Rio - Conhecido por fazer o público rir por quase 20 anos com o "Casseta e Planeta", Hélio de la Peña é um botafoguense fanático. Ele não tem receio de posicionar, como fez com uma carta aberta quando Vitinho saiu do clube e foi para o CSKA, da Rússia.
Em mais um capítulo da série "O meu coração alvinegro", o humorista fala sobre sua paixão pelo Botafogo, as glórias, momento do clube e muito mais. Confira.

O DIA: Qual foi sua principal influência para ser botafoguense?
Hélio de la Peña : Minha família toda era de vascaínos, minha mãe, meu pai, meu avô, mas o Botafogo quando eu era pequeno estava em uma fase muito boa. Em 1967, 1968, o Botafogo foi bicampeão carioca, quando eu tinha 7, 8 anos. Lembro também de uma goleada sobre o Vasco, por 4 a 0, era muito bom poder sacanear meus parentes. A equipe era fantástica, com Gérson, Jairzinho e outros craques.
Quando ganhou sua primeira camisa do Fogão?
Quando eu tinha 10 anos ganhei minha camisa primeira camisa. Depois quando ganhei meu primeiro salário dando aula de Matemática a primeira coisa que eu fiz foi comprar uma camisa do Fogão. Agora a minha gaveta está lotada.
Qual foi o primeiro jogo do Botafogo que você foi ao estádio?
Não consigo lembrar do primeiro jogo, mas minha primeira memória é de 1971, eu tinha 11 anos. Foi uma final: Botafogo x Fluminense. Tínhamos um grande time, mas no fim do Campeonato o Jairizinho se machucou, fomos paro jogo final podendo empatar com o Flu e perdemos com um gol do Lula, em um lance que o Marco Antônio empurrou o nosso goleiro, o Ubirajara. Esse jogo me marcou muito porque eu fui com o meu pai e nos entrávamos pelo setor de hidráulica, por causa do namorado da minha tia, que tinha conhecimento no Maracanã e eu fui apresentado ao juiz do jogo, José Marçal Filho, e eu fique feliz porque nunca tinha sido apresentado a um árbitro, mas no fim fiquei com muita raiva de ter apertado a mão dele.

Jogo inesquecível do Botafogo?
A final do Carioca de 2010, por ter sido o último jogo do Botafogo no antigo Maraca, a gente vinha de uma sequência de derrotas para o Flamengo em finais, mas naquele ano tínhamos jogadores que não tinham o trauma como o Loco e o Herrera e conseguimos vencer um time com Adriano, Love, Bruno, que na época estava solto. Vencer uma final com eles em campo, Maracanã lotado com aquela cavadinha do Loco foi demais.


Como foi a fase de 21 anos sem títulos para você?
Foi terrível, eu me afastei um pouco do futebol. Eu ia mais ao cinema, comecei a fazer o Casseta e me afastei do Maracanã, porque era complicado. Mas minha maior decepção mesmo no futebol não foi nessa época, mas nos anos 90, na final da Copa do Brasil contra o Juventude. Naquele jogo tinha mais de 100 mil botafoguenses, precisávamos de um mísero gol, mas jogamos numa retranca incrível e creio que até hoje se a partida tivesse continuado não teríamos marcado um gol naquela retranca.
Ídolo da infância do Botafogo? E qual seu ídolo atual?
Meu grande ídolo no Botafogo é o Jairzinho, Furacão da Copa. Eu o admiro muito. Foi ídolo do Botafogo e do Brasil, fez gol em todos os jogos de Copa em 1970, foi campeão do Mundo. Para mim, ele em campo era a certeza de vitória, dava tranquilidade de saber que ele estava em campo. Tem outros grandes ídolos como Nilton Santos, Gérson, o Caju, recentemente Loco, Maurício, Seedorf, Jefferson, são grandes figuras, o Marinho, que não ganhou títulos, mas era muito craque, mas no degrau mais alto pra mim o Jair. Era muito pequeno na época do Garrincha e não pude vê-lo em campo.
Ainda tem mágoa do Vitinho?
Não tenho mágoa nenhuma do Vitinho, acho que ele é um jogador muito bom, mas saiu muito novo, acho que foi mal orientado pelo empresário, pela Traffic, acho que ele poderia ter ficado até o fim do ano. Com ele em campo teríamos um Brasileiro melhor, acho que com a saída dele nos continuamos bem, mas faz falta, falta um jogador mais ousado. Contra o Flu, por exemplo, ele fez muita falta, eu estava no Maracanã e para mim ficou a sensação de que o Botafogo carece de um jogador ousado que chute, temos finalizado pouco.
Tem vontade de ser presidente do clube?
De forma alguma, não tenho interesse de participar de política no clube. Não quero me envolver profissionalmente com o futebol. Para mim futebol é um hobby, é paixão. Não quero estar sujeito a decepções no clube, prefiro ficar na arquibancada, aplaudir quando merece, criticar quando precisa e ter uma boa relação com os dirigentes. Não quero conquistar inimigos e desafetos.
Como é ver o Seedorf com a camisa do Fogão?
Sensação de muito orgulho, porque eu vejo que o Brasil todo o admira e de certa forma inveja o Botafogo por ele ser alguém de fama mundial. É uma referência importante e eu atribuo a ele o bom desempenho dos jovens do nosso elenco. Pela questão profissional dele, o Seedorf é o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos. Nunca está presente em festas ou no Barra Music.
Acredita no título Brasileiro e/ou da Copa do Brasil?
Acho que para o Botafogo ter um bom desempenho no segundo semestre, como foi no primeiro, vai precisar voltar a ser mais agressivo, chutar a gol. Não adianta ter posse de bola e não finalizar. Para sonhar com conquistas tem de ser mais ofensivo. Acredito que vamos permanecer no G-4. E quem sabe trazer esse título inédito da Copa do Brasil?





Nenhum comentário:

Postar um comentário