Botafogo mira
vitória para dedicá-la ao técnico Oswaldo de Oliveira
Comandante
se recupera do susto após arritmia cardíaca
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - O Botafogo ainda
não definiu quem comandará o time na beira do campo, nesta quarta-feira, contra
o Náutico, mas uma ideia é consenso entre todos no clube: uma vitória, além de
reerguer o time após cinco jogos de jejum, servirá de homenagem a Oswaldo de
Oliveira.
“Nós vamos em busca
dos três pontos em Recife para dedicar a vitória ao professor e recuperar os
pontos que deixamos escapar nas últimas rodadas”, disse Renato.
O treinador recebeu
alta na tarde de domingo depois de sofrer uma arritmia no coração durante o
segundo tempo da derrota para o Grêmio, no sábado, e terá de ficar de repouso
por pelo menos 72 horas. O substituto contra o lanterna do Brasileirão será um
de seus auxiliares. Luiz Alberto, Eduardo Húngaro e Jair Ventura
"disputam" a vaga e o primeiro, que conhece o técnico há mais de 45
anos, é quem tem mais chances de assumir a função.
Para o volante Renato,
é justamente Luiz Alberto quem tem mais semelhança com Oswaldo.
“A gente sabe que o
Luiz é calmo, e ele pode ser o perfil que esteja à altura do Oswaldo, até
porque trabalha com ele há muito tempo. O Duda (Eduardo Húngaro) conversa muito
com a gente durante os intervalos dos jogos, o Jair também. Mas se fosse pra
definir um parecido com o Oswaldo, seria o Luiz”, analisou o camisa 8.
No treinamento desta
segunda, o trio de auxiliares conversou com os jogadores e Luiz permaneceu a
atividade toda com uma prancheta, à la Joel Santana. Os três também levaram um papo de
cerca de 10 minutos com Bolívar, que volta ao time depois e cumprir suspensão.
Outros reforços do
Alvinegro para o duelo com o Timbu serão Elias, Hyuri e Edílson. Os dois
primeiros estão recuperados das dores musculares que impediram que eles
atuassem nas duas últimas partidas e o lateral-direito ficou fora na derrota
para o Grêmio por ter recebido o terceiro amarelo. Quanto mais jogadores à
disposição, mais fácil ficará o trabalho para quem for dirigir o time.

Devido à lesão na
coxa, Gabriel não jogará partida contra o Náutico
Volante
que não atuou contra o Grêmio, sentiu dores no confronto contra o Flu e mais
uma vez desfalca o Alvinegro
O DIA
Rio - Após sentir
dores na coxa direita, Gabriel não participou da atividade com bola na tarde
desta segunda-feira no campo ao lado do Engenhão e com isso irá ser mais um
desfalque para o Botafogo na próxima rodada do Campeonato Brasileiro. O
Alvinegro enfrenta o Náutico, na Arena Pernambuco, às 21h50.
A lesão foi sentida na
partida contra o Fluminense, no meio da última semana. O jogador fez exames
médicos e com isso o jogador mais uma vez não irá jogar pelo Fogão
Com 43 pontos conquistados na
competição, o Fogão é o quarto colocado na tabela de classificação do
Campeonato Brasileiro. Para continuar na briga pela Libertadores o Alvinegro
não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória diante o Timbu.

Com Oswaldo de
Oliveira em repouso, auxiliares comandam treino do Botafogo
Integrantes
da Comissão Técnica alvinegra comandaram a atividade no campo ao lado do
Engenhão
O DIA
Rio - Com a ausência
do treinador Oswaldo de Oliveira em virtude de uma arritmia cardíaca sofrida
após o confronto contra o Grêmio, ficou à cargo dos auxiliares Jair Ventura,
Eduardo Húngaro e e Luiz Alberto comandarem o treino do Botafogo na tarde desta
segunda-feira no campo ao lado do Engenhão.
Os titulares na
partida da última partida do Botafogo pelo Campeonato Brasileiro, exceto
Jefferson, que está à serviço da Seleção Brasileira, Lodeiro com a seleção
uruguaia e Seedorf, que participou da reunião com o Bom Senso FC, na sede da
CBF, mais cedo, ficaram na academia realizando trabalho regenerativo.
Com 43 pontos conquistados na
competição, o Fogão ocupa a quarta colocação no Brasileirão. O time treina na
manhã de terça no Rio e segue para Pernambuco após a atividade.

Oswaldo de
Oliveira recebe alta, mas só deve voltar ao trabalho na quinta-feira
Treinador
sofreu uma leve arritmia cardíaca depois da derrota do Botafogo para o Grêmio
por 1 a 0,
no Maracanã
O DIA
Rio - O técnico
Oswaldo de Oliveira está bem e recebeu alta do Hospital São José, no Humaitá,
Zona Sul do Rio de Janeiro. O treinador alvinegro ficou em observação durante
toda a noite, após ter sofrido uma arritmia cardíaca depois da derrota para o
Grêmio por 1 a
0, no Maracanã.
Mesmo que esteja se
sentindo melhor, Oswaldo só deve voltar a trabalhar na quinta-feira, quando o
elenco do Glorioso volta de Pernambuco. Na quarta-feira, o Botafogo encara o
Náutico e quem ficará no comando do time serão um dos seus auxiliares-técnicos.
Jair Ventura desponta como favorito.
Jennifer Setti, esposa
de Oswaldo, acompanhou o técnico durante toda a madrugada. Gabriel, seu filho,
e o presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, também o visitaram. Além do
amigo de longa data, René Simões.
O meu coração
alvinegro': O amor de Hélio de la
Peña pelo Botafogo
Humorista
revela seu lado de torcedor e afirma que não tem mágoa com Vitinho após
divulgar carta aberta ao jogador
PEDRO LOGATO E ULISSES VALENTIM
Rio - Conhecido por
fazer o público rir por quase 20 anos com o "Casseta e Planeta",
Hélio de la Peña
é um botafoguense fanático. Ele não tem receio de posicionar, como fez com uma
carta aberta quando Vitinho saiu do clube e foi para o CSKA, da Rússia.
Em mais um capítulo da
série "O meu coração alvinegro", o humorista fala sobre sua paixão
pelo Botafogo, as glórias, momento do clube e muito mais. Confira.
O DIA: Qual foi sua
principal influência para ser botafoguense?
Hélio de la Peña : Minha família toda era de vascaínos, minha mãe, meu pai,
meu avô, mas o Botafogo quando eu era pequeno estava em uma fase muito boa. Em
1967, 1968, o Botafogo foi bicampeão carioca, quando eu tinha 7, 8 anos. Lembro
também de uma goleada sobre o Vasco, por 4 a 0, era muito bom poder sacanear meus
parentes. A equipe era fantástica, com Gérson, Jairzinho e outros craques.
Quando ganhou sua
primeira camisa do Fogão?
Quando eu tinha 10
anos ganhei minha camisa primeira camisa. Depois quando ganhei meu primeiro
salário dando aula de Matemática a primeira coisa que eu fiz foi comprar uma
camisa do Fogão. Agora a minha gaveta está lotada.
Qual foi o primeiro
jogo do Botafogo que você foi ao estádio?
Não consigo lembrar do
primeiro jogo, mas minha primeira memória é de 1971, eu tinha 11 anos. Foi uma
final: Botafogo x Fluminense. Tínhamos um grande time, mas no fim do Campeonato
o Jairizinho se machucou, fomos paro jogo final podendo empatar com o Flu e
perdemos com um gol do Lula, em um lance que o Marco Antônio empurrou o nosso
goleiro, o Ubirajara. Esse jogo me marcou muito porque eu fui com o meu pai e
nos entrávamos pelo setor de hidráulica, por causa do namorado da minha tia,
que tinha conhecimento no Maracanã e eu fui apresentado ao juiz do jogo, José
Marçal Filho, e eu fique feliz porque nunca tinha sido apresentado a um
árbitro, mas no fim fiquei com muita raiva de ter apertado a mão dele.
Jogo inesquecível do Botafogo?
A final do Carioca de
2010, por ter sido o último jogo do Botafogo no antigo Maraca, a gente vinha de
uma sequência de derrotas para o Flamengo em finais, mas naquele ano tínhamos
jogadores que não tinham o trauma como o Loco e o Herrera e conseguimos vencer
um time com Adriano, Love, Bruno, que na época estava solto. Vencer uma final
com eles em campo, Maracanã lotado com aquela cavadinha do Loco foi demais.
Como foi a fase de 21
anos sem títulos para você?
Foi terrível, eu me
afastei um pouco do futebol. Eu ia mais ao cinema, comecei a fazer o Casseta e
me afastei do Maracanã, porque era complicado. Mas minha maior decepção mesmo
no futebol não foi nessa época, mas nos anos 90, na final da Copa do Brasil
contra o Juventude. Naquele jogo tinha mais de 100 mil botafoguenses,
precisávamos de um mísero gol, mas jogamos numa retranca incrível e creio que
até hoje se a partida tivesse continuado não teríamos marcado um gol naquela
retranca.
Ídolo da infância do
Botafogo? E qual seu ídolo atual?
Meu grande ídolo no
Botafogo é o Jairzinho, Furacão da Copa. Eu o admiro muito. Foi ídolo do
Botafogo e do Brasil, fez gol em todos os jogos de Copa em 1970, foi campeão do
Mundo. Para mim, ele em campo era a certeza de vitória, dava tranquilidade de
saber que ele estava em
campo. Tem outros grandes ídolos como Nilton Santos, Gérson,
o Caju, recentemente Loco, Maurício, Seedorf, Jefferson, são grandes figuras, o
Marinho, que não ganhou títulos, mas era muito craque, mas no degrau mais alto
pra mim o Jair. Era muito pequeno na época do Garrincha e não pude vê-lo em
campo.
Ainda tem mágoa do
Vitinho?
Não tenho mágoa
nenhuma do Vitinho, acho que ele é um jogador muito bom, mas saiu muito novo,
acho que foi mal orientado pelo empresário, pela Traffic, acho que ele poderia
ter ficado até o fim do ano. Com ele em campo teríamos um Brasileiro melhor,
acho que com a saída dele nos continuamos bem, mas faz falta, falta um jogador
mais ousado. Contra o Flu, por exemplo, ele fez muita falta, eu estava no
Maracanã e para mim ficou a sensação de que o Botafogo carece de um jogador
ousado que chute, temos finalizado pouco.
Tem vontade de ser
presidente do clube?
De forma alguma, não
tenho interesse de participar de política no clube. Não quero me envolver
profissionalmente com o futebol. Para mim futebol é um hobby, é paixão. Não
quero estar sujeito a decepções no clube, prefiro ficar na arquibancada,
aplaudir quando merece, criticar quando precisa e ter uma boa relação com os
dirigentes. Não quero conquistar inimigos e desafetos.
Como é ver o Seedorf
com a camisa do Fogão?
Sensação de muito
orgulho, porque eu vejo que o Brasil todo o admira e de certa forma inveja o
Botafogo por ele ser alguém de fama mundial. É uma referência importante e eu
atribuo a ele o bom desempenho dos jovens do nosso elenco. Pela questão
profissional dele, o Seedorf é o primeiro a chegar e o último a sair dos
treinos. Nunca está presente em festas ou no Barra Music.
Acredita no título
Brasileiro e/ou da Copa do Brasil?
Acho que para o
Botafogo ter um bom desempenho no segundo semestre, como foi no primeiro, vai
precisar voltar a ser mais agressivo, chutar a gol. Não adianta ter posse de
bola e não finalizar. Para sonhar com conquistas tem de ser mais ofensivo.
Acredito que vamos permanecer no G-4. E quem sabe trazer esse título inédito da
Copa do Brasil?


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