sábado, 31 de agosto de 2013

Bota News de Sábado (31/08) - O DIA

Saída de Vitinho ainda causa tristeza no Botafogo


Oswaldo de Oliveira tentou evitar a saída de Vitinho e ainda lamenta muito sua ausência

Fabio Falcão Cazes Rio - Se a torcida botafoguense ficou frustrada com a saída inesperada de Vitinho, Oswaldo de Oliveira nem se fala. Desapontado, o treinador demorou a aceitar a decisão do garoto e tentou convencê-lo a esperar mais um pouco antes de ir para a Europa, para um país com o futebol mais competitivo. Em vão.

“A decepção maior foi minha, porque a gente sente uma coisa inacabada. Está saindo um jovem com uma expectativa imensa. Nos últimos tempos, a gente não viu surgir no futebol brasileiro um jogador com essa força de finalização. Então, para mim, ficou uma coisa assim muito desconfortável”, lamentou Oswaldo, lembrando ter passado pela mesma situação na sua segunda passagem pelo Fluminense, em 2006.

“Aconteceu o mesmo com o Marcelo (ex-Flu e atualmente no Real Madrid), que na época tinha 16 anos. É um jogador de nível de seleção brasileira, para jogar em um grande centro da Europa. Mas o Vitinho estava muito determinado”, contou o comandante alvinegro.

O baque sofrido pelo técnico se deve principalmente à grande expectativa que ele criou em cima do potencial do jogador. Derrotado pelas cifras do contrato oferecido pelo CSKA, Oswaldo de Oliveira admitiu que o êxodo dos craques revelados no Brasil se deve muito às condições sociais do País. E, apesar de decepcionado, procurou entender a escolha.
“Conheci o Vitinho no ano passado e acompanhei tudo que se passou aqui. Não eram soluções que só o clube poderia tomar. No Complexo do Alemão e em outras comunidades, deve haver mais um milhão de jovens como ele buscando uma oportunidade. Não é todo dia que cai no colo uma chance dessa, com tantos zeros, e é preciso respeitar. Nossa sociedade não oferece uma situação melhor”, analisou o treinador.

Vida que segue para Oswaldo. Ele continuará fazendo sua parte no garimpo da base alvinegra, tentando encontrar novas pedras preciosas como Vitinho, que podem facilmente ser atraídas por mercadores estrangeiros.

Humorista alvinegro Helio de La Peña escreve carta-aberta dedicada a Vitinho

Jogador recebe elogios em blog escrito pelo ex-integrante do Casseta e Planeta

O Dia
Rio - A saída de Vitinho do Botafogo não mobilizou apenas protestos dos torcedores alvinegros. O humorista Helio de La Peña, um dos torcedores mais ilustres do Glorioso, escreveu no seu blog um texto dedicado ao jovem atleta. No texto, Helio faz elogios ao futebol do jovem, mas lamenta a saída precosse do atleta.

Um dos destaques do Botafogo, Vitinho acertou sua transferência para o CSKA da Rússia, nesta segunda-feira. O clube russo pagou a multa de 10 milhões de euros para ficar com o passe do jogador.

Confira o texto do humorista:


"OI VITINHO, TCHAU VITINHO!

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013

Prezado Vitinho.

Fico impressionado como você é rápido. Seu dribles, seus chutes, sua meteórica ascensão e a imediata paixão que a torcida alvinegra sentiu por você. Mas você foi rápido demais. A torcida queria um relacionamento sério e você só quis ficar. O poeta botafoguense Vinicius de Morais dizia: “que seja eterno enquanto dure”. Pena ter durado tão pouco.

Não fazem muitas rodadas, você era uma promessa questionada nas arquibancadas. Chamado de “fominha”, “afoito”, “individualista”, atuava como um potro ainda por ser domado. Com o tempo, sempre curto, foi mudando sua forma de atuar. Ouviu o conselho do velho e bom Seedorf, aprendeu a servir e não esqueceu como se chuta de longe. Calibrou a pontaria, manteve a audácia, puxou pra si a responsabilidade do jogo. E nós lá de cima das cadeiras do new Maraca reconhecemos. Gritamos seu nome. Acho que você ouviu.

Esta semana começou mal pra nós. Já no domingo, fomos a Curitiba e não entramos em campo. Talvez o time tenha preferido conhecer a Ópera de Arame ou a famosa Rua 24 Horas…

O pior estava por vir. A noite de segunda estourou a bomba. Vitinho foi vendido. Não acreditamos. Como podia isso? Imediatamente começamos a maldizer a diretoria. Achamos ser obra da incompetência. Depois, vimos que o problema foi dinheiro. Seu passe valorizou rápido demais, o clube não teve tempo de elevar as barreiras e por uma tranca mais forte na porta pra segurar você. Gostaríamos que nosso clube fosse rico como um Barcelona, que pagasse em dia os salários, que não estivesse imerso em dívidas fiscais e trabalhistas. E cofre vazio não para em pé.

Como nos tempos da guerra fria, nosso inimigo foi um russo. Um agente duplo, travestido de empresário te convenceu de que era uma boa fugir para Moscou. Talvez tenha lhe dito que a Rússia também é Europa, como Portugal do Porto, que também lhe queria. Omitiu que o futebol da Rússia é jogado na Sibéria, onde os jogadores são esquecidos no frio e na solidão. E que você não ouvirá seu nome ser gritado pelos moscovitas, não dará autógrafos nas ruas, poucas vezes sairá do banco – não o banco onde estão depositadas as oito milhas de euros, mas aquele ao lado do campo, onde vai tilintar de frio aos 20 graus negativos.

Queríamos ter gritado seu nome no jogo contra o Atlético lá em Minas, como fizemos no Maraca. Mas você foi rápido e sumiu da concentração. Não tivemos tempo sequer de nos despedirmos. Você podia ter ficado até o fim do ano, pelo menos. Certamente uma boa proposta surgiria, mas a gente teria tempo de se conhecer melhor. Ao contrário de nós, alguém não acreditava que seu talento durasse até lá. Alguém tinha pressa de faturar.

Talvez tenha sido aconselhado a agarrar essa oportunidade, que outra igual não surgiria. Essa pessoa estava certa. Não teria outra igual e sim melhor, para um clube no centro do futebol mundial, um clube da Europa ocidental. Poderíamos acompanhar suas jogadas pela ESPN, cutucar o amigo e dizer: “esse aí foi criado aqui em casa”. Isso certamente não passa pela cabeça de um jovem de 19 anos. Você não terá 19 anos a vida toda. E um dia vai ter consciência da gloriosa história de que você fez parte, de forma fugaz, qual um cometa.

Não somos um clube de cometas, Vitinho. Somos o clube da estrela solitária. E duvido que venha a ter no peito um símbolo tão bonito.

E ninguém cala…"

Torcida recepciona o Botafogo: jogadores agradecem o carinho


Grupo vai ao aeroporto receber o time e dar apoio

O Dia Rio - Classificado para as quartas de final da Copa do Brasil, o Botafogo recebeu o carinho da torcida. Nesta quinta-feira, ao voltar de Belo Horizonte (eliminou o Atlético-MG), a delegação foi recebida por um grupo de 15 torcedores. No Aeroporto Santos Dumont, os fãs levaram uma faixa com os seguintes dizeres: "Juntos com vocês. Unidos pelo título".

O apoio ameniza uma semana marcada por protestos. A sede de General Severiano foi pichada na terça-feira após a venda de Vitinho para o CSKA, da Rússia. Agora, a torcida reforça a ligação com o time e dá força para a reta final da temporada.

"Fico muito feliz ao ver o carinho da torcida. Com esse carinho, os jogadores estão se abraçando cada vez mais. O objetivo é esse, encher mais nosso estádio para que o time chegue ao título do Brasileiro ou da Copa do Brasil", disse Rafael Marques.

Dória aproveitou para convocar a torcida para o jogo contra o São Paulo, domingo, no Maracanã.

"A torcida tem dado o seu apoio sempre e espero agora que faça uma festa muita bonita no jogo de domingo", afirmou o zagueiro.

Paz com a torcida volta a reinar no Botafogo

Alvinegros esquecem revolta com a saída de Vitinho e acolhem time após vaga heroica na Copa do Brasil

O Dia Rio - Como um casal apaixonado, a relação entre o Botafogo e seus torcedores não foge ao clichê “entre tapas e beijos”. Depois de se revoltarem com a venda de Vitinho, rasgarem o título de sócio-torcedor e picharem a sede do clube, os alvinegros voltaram a acolher o time após a classificação na Copa do Brasil. A delegação foi recebida com festa ontem, no Aeroporto Santos Dumont, um dia após o empate (2 a 2) com o Atlético-MG, em Minas.

Novamente em lua de mel com a equipe, a torcida promete encher o Maracanã no domingo para ajudar o Glorioso a superar o São Paulo e se manter na briga pela liderança do Brasileirão. Afinal, não há ferida no futebol que não seja cicatrizada com bons resultados.

Em campo, os jogadores deram conta do recado e despacharam o Atlético-MG, em pleno Independência. O espírito demonstrado no duelo era exatamente o que os botafoguenses precisavam para recuperar a confiança, que não foi abalada pela derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, domingo, mas pela venda de uma de suas principais peças.

“A gente sabia da importância do jogo, da classificação, de jogar bem e convencer. Todos falaram que o Botafogo não teria mais a mesma identidade depois da saída do Vitinho. Mas a mantivemos e conseguimos a classificação”, disse Rafael Marques.

No decorrer da temporada, o grupo de Oswaldo de Oliveira tem sido posto à prova a todo momento. Quanto mais problemas surgem, como o atraso de salários e a saída de jogadores importantes como Fellype Gabriel e Vitinho, mais brio ele mostra e mantém viva a esperança de alcançar grandes objetivos.

Por todos os obstáculos superados, Rafael Marques crê que a relação entre o Botafogo e torcida tende a navegar em mares mais tranquilos daqui para frente. “Aos poucos, vamos convencendo a todos. Mais do que vencer, foi importante para trazer a torcida para o nosso lado. Hoje deu para ver o carinho deles com a gente. Espero que domingo o estádio esteja cheio para eles ajudarem bastante”, projetou o artilheiro do time na temporada com 16 gols.

CBF confirma mais dois jogos do Botafogo como mandante no Maracanã

Equipe carioca vai enfrentar Bahia e Corinthians no estádio, pelo Campeonato Brasileiro

iG Rio - Em busca do primeiro título de Campeonato Brasileiro depois de 18 anos, o Borafogo terá um importante aliado para firmar ainda mais a união com a torcida. Na última quinta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou mais dois jogos do time como mandante no Maracanã, contra Corinthians e Bahia.

O duelo com os paulistas abrirá a disputa do segundo turno da Série A, ou seja, a 20ª rodada. Com a interdição do Engenhão, o Botafogo esperava a definição de datas e locais dos jogos dos outros clubes cariocas para saber onde mandaria o confronto. Assim, o clássico alvinegro fica marcado para as 21h50 (de Brasília) do dia 11 de setembro.
Nas duas rodadas seguintes, o time de General Severiano tem dois compromissos fora de casa, contra Santos e Cruzeiro. Na 23ª, o Botafogo reencontrará o Maracanã, desta vez para encarar o Bahia. A partida está agendada para o dia 22 de setembro, às 16 horas.

A estreia do Botafogo no Maracanã aconteceu no dia 28 de julho, mas para visitar o Flamengo em jogo que terminou empatado em 1 a 1. Depois, o time de Oswaldo de Oliveira bateu o Vitória por 2 a 0 como mandante e, novamente como visitante, venceu o Vasco da Gama por 3 a 2. Contra o Internacional, empate em 3 a 3 e, pela Copa do Brasil, goleada por 4 a 2 sobre o Atlético-MG.

Tranquilidade da equipe é destaque em classificação, diz Jefferson

Goleiro do Botafogo admite dificuldades na partida, mas ressalta bom desempenho da equipe carioca

O Dia Rio - Mais uma vez com uma ótima atuação, o goleiro Jefferson foi um dos principais jogadores do Botafogo no empate em 2 a 2 com o Atlético-MG e viu a equipe garantir sua classificação para as quartas de final da Copa do Brasil.

Após um primeiro tempo dominado pelo Galo, o Glorioso voltou bem para a segunda etapa e conseguiu segurar os rivais e para o goleiro, um dos motivos do bom resultado foi a tranquilidade da equipe para conseguir parar o forte Atlético.
"Foi um jogo difícil, jogar aqui é sempre complicado. As equipes que vieram para cá, principalmente na Libertadores, não jogaram e o Botafogo fez isso. O time foi tranquilo, colocou a bola no chão e mostrou um bom futebol. Sabíamos da pressão, da torcida, mas graças a Deus conseguimos uma belo resultado", disse.

Com o resultado, o Botafogo garante uma vaga e aguarda o vencedor do duelo entre Flamengo e Cruzeiro para conhecer seu adversário na próxima fase do torneio.

A um gol do milésimo, Túlio demonstra mágoa com Maurício Assumpção

Segundo o craque, presidente alvinegro desrespeitou sua trajetória no clube ao deixar de lado o projeto pelo gol 1000

Ulisses Valentim Rio - Artilheiro, irreverente e polêmico. Este é Túlio Maravilha. O jogador não dispensou uma frase de efeito ou declaração mais quente em toda sua carreira. Atualmente atuando pelo Vila Velhense, do Espírito Santo, o atacante, que está a um gol de chegar ao seu milésimo, segundo suas contas, não escondeu que está magoado com o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção.

"Eu não tenho nada contra quase todos no clube, sou botafoguense, ídolo daquela geração de 95. Se hoje eu sou o Túlio Maravilha é por causa do Fogão. Quem eu tenho mágoa é com o presidente Maurício Assumpção, ele não respeitou minha história com a camisa alvinegra, não teve nenhum projeto, nem nada do clube para mim. Eu espero que ele saia no ano que vem, para que o próximo presidente faça um jogo de despedida para mim. O Dinamite fez isso com o Edmundo, o Fluminense e Flamengo também fazem, mas o Botafogo não realiza isso com ninguém", disparou o jogador.

Procurado pelo O Dia Online , a diretoria do Botafogo não quis se pronunciar sobre as críticas do atacante.
Sobre sua odisseia para chegar ao gol mil, o atacante revelou estar mais tranquilo depois de alcançar o número 999, na vitória por 2 a 1 do seu time sobre o Linhares, pela Copa Espírito Santo.
"Estou mais tranquilo agora que eu marquei o gol 999, porque tinha ficado alguns jogos sem marcar. Tirei um peso das costas e estava muito ansioso. É questão de tempo para sair o gol mil", comentou.
O jogador também disse que não tem desejo especial na hora de marcar o milésimo. Para ele, o importante é fazer o gol, não importa de qual forma seja. Túlio só não quer marcar um gol usando o braço, como fez pela Seleção em partida contra a Argentina, válida pela Copa América, e que denominou de "la mano de Túlio", em brincadeira com o gol de Maradona na Copa de 1986.
"Se eu pudesse escolher eu faria de bicicleta (risos), um golaço para ficar na história, mas como é difícil, ainda mais na minha idade, eu não quero escolher nenhum tipo de gol. Pode ser de canela, de cabeça, mas gol de mão eu não quero, já basta aquele contra o Argentina na Copa América de 1995", brincou.

Túlio também comentou sobre os seus planos para depois que encerrar a carreira como jogador de futebol. Seus projetos são audaciosos e o falastrão não deseja sair da mídia tão cedo.

"Quero parar no futebol depois de fazer o meu milésimo gol. Depois disso, eu desejo ser comentarista de rádio ou TV, mas para isso eu tenho de estudar, fazer cursos e me aprofundar ainda mais. Se trabalhar na carreira vou continuar a ser o Túlio Maravilha irreverente, com frases fortes e de efeito. Já tive algumas propostas, mas não é nada certo. Também quero dar palestras motivacionais mostrando a minha história para os jovens", disse o atacante.


Túlio Maravilha apelidou o seu gol número 999 como "Gol Muqueca" em homenagem ao Espírito Santo
E não é só isso, o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 95 já está escrevendo sua biografia e também deseja ter seu rosto estampado na telona.

"No ano que vem eu quero lançar um livro sobre minha história, já tem até nome: "A Saga do Milésimo", será intitulado assim. Em quem sabe em 2015 eu irei lançar um filme sobre mim, mas esse é projeto mais distante no qual preciso pensar", completou o jogador.

Relembre a polêmica entre Túlio e Botafogo

Fechado em agosto do ano passado, o projeto "Túlio a 1000 - 7 gols de solidariedade" tinha como principal meta fazer com que o atacante anotasse o milésimo gol de sua carreira com a camisa do time carioca.

No entanto, o jogador só atuou em quatro partidas (contra o Boavista, no Engenhão, Cachoeiro FC, em Cachoeiro do Itapemirim-ES, Rio Branco, em Campos, e Santos de Angola, no Caio Martins) e fez cinco gols - dois sobre o Rio Branco e três sobre o Santos de Angola, após marcações polêmicas de pênaltis.

Túlio e diretoria alvinegra se desgataram, o atacante chegou a entrar na Justiça. O Botafogo resolveu acabar com o projeto. Túlio Maravilha não encerrou a saga do milésimo e, em junho, acertou com Vila Velhense.

Henrique é emprestado pelo Botafogo ao Real Madrid B

Atacante, craque e artilheiro do mundial sub-20, vai atuar no Real Madrid B

O Dia Rio - Depois de Vitinho, mais um jogador está de saída do Botafogo para a Europa. O atacante Henrique acertou sua transferência para o Real Madrid B e se despediu do elenco alvinegro no empate contra o Atlético-MG, que garantiu a vaga para as quartas de final da Copa do Brasil.

O jogador foi emprestado pelo Botafogo e vai ficar na equipe espanhola por uma temporada. Henrique chegou ao Botafogo no início do ano, quando o clube adquiriu 50% dos direitos econômicos do jogador. Com apenas 13 partidas pelo Glorioso, o atacante não marcou nenhuma vez com a camisa alvinegra.

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