Super Jefferson do Botafogo e da seleção brasileira
Destaque na Libertadores, goleiro do Botafogo está perto de disputar sua
primeira Copa do Mundo
RODRIGO STAFFORD E ANA CARLA GOMES
Rio - Homem de
gelo, como é conhecido pelos botafoguenses, Jefferson não é frio fora de campo.
Seu sonho é encerrar a carreira pelo Botafogo e descansar em um sítio ao lado
das filhas Nicole, Débora e Jéssica. Destaque do Alvinegro na Libertadores, o
goleiro de 31 anos vive a expectativa de sua primeira Copa do Mundo, 11 anos
após ter sido campeão mundial sub-20. Em alta com a torcida, ele se entristece
com recentes casos de racismo no futebol e admite que já sofreu preconceito.

O DIA: É difícil
conter a ansiedade para a Copa?
JEFFERSON: Procuro não
pensar muito, mas é inevitável porque está se aproximando. A gente começa a
pensar um pouco mais, principalmente depois do jogo contra a África do Sul,
quando o Felipão disse que o grupo estava praticamente 95% fechado. Agora já
começamos realmente a sonhar. É manter os pés no chão e trabalhar para não deixar
a ansiedade tomar conta.
O DIA: Você foi
revelado por Felipão no Cruzeiro. O que ele tem de especial?
JEFFERSON: É a estrela
dele e também a competência. É uma pessoa muito sábia, um treinador inteligente
que sabe ganhar o grupo, usa de muita estratégia. Aperta quando tem que
apertar, solta quando tem que soltar, chama a atenção, dá um puxão de orelha.
Todo mundo fica na mão dele, no sentido de correr e fazer o que ele manda. É o
cara que já ganhou de tudo e, quando manda fazer uma coisa, o time faz.
O DIA: O Felipão que
você conheceu quando tinha 17 anos é o mesmo de hoje?
JEFFERSON: Sim. Muitas
pessoas não conhecem o Felipão por inteiro. Acham que é aquele cara durão,
rabugento. Pelo contrário, é superbacana, brinca com todo mundo. Na última
preleção, os jogadores que não tiveram a oportunidade de trabalhar com ele,
como o Fernandinho, falaram: ‘Cara, eu nunca dei risada numa preleção como na
do Felipão’. O cara saiu concentrado e descontraído. Ele tem esse dom.
O DIA: Como foi
quando ele te colocou para jogar em 2000?
JEFFERSON: Tirou uma
âncora das minhas costas, o que ele faz com todos os jogadores. No primeiro
jogo, eu estava ansioso e ele falou: ‘Vai lá, guri, joga o seu futebol como faz
no juvenil e não precisa se preocupar. Se você tomar quatro, cinco gols, não se
preocupe, você é o meu goleiro na próxima partida’. Aquilo me deu muita
segurança e ganhamos o jogo por 1 a 0.
O DIA: A Seleção se
encontrou com a dupla Felipão-Parreira? Por quê?
JEFFERSON: Experiência
na Seleção. Também não podemos deixar de lado o que o Mano fez. Mas o Felipão
já conhecia o caminho e as estratégias e isso facilitou. O Parreira nem se
fala. São dois campeões que já conheciam a Seleção. Juntou os dois e está dando
certo.
O DIA: Você já foi
campeão mundial sub-20, em 2003. Quais as recordações?
JEFFERSON: Lembro dos
detalhes. Quem fez o gol foi o Fernandinho. A gente teve jogador expulso. O
futebol da Espanha é de toque de bola. Quando acabou o jogo, eu falei: ‘Eu não
acredito, cara’. Tinha começado no banco. Éramos eu e o Fernando Henrique. No
meio do campeonato, virei titular. Foi inexplicável pela sub-20. Se for pela
principal, então, não tem nem como sonhar.
O DIA: Na última
convocação, Felipão não garantiu Julio Cesar como titular. Como você analisa
essa situação?
JEFFERSON: Não muda
nada, até mesmo se Felipão dissesse que Julio já é o titular. Estou
trabalhando, me dedicando no meu clube, nos treinamentos e ele está vendo.
Sempre que vou à Seleção, às vezes não tenho a oportunidade de jogar, mas ele
está vendo nos treinamentos. Tenho que respeitar a decisão do Felipão, ele quer
o melhor para a Seleção.
O DIA: Como você se
vê no grupo da Seleção?
JEFFERSON: Tenho a minha
importância e o respeito de todos os jogadores. Já tive a oportunidade de ser
capitão da Seleção, no jogo contra a Argentina, no Superclássico. Nenhum
jogador ali questionou o fato de eu ser capitão. Na época, tinha Neymar,
Paulinho. Fiquei satisfeito de saber do respeito e da gratidão de todos. Sempre
que chego na Seleção tenho realmente o meu espaço.
O DIA: Qual o maior
goleiro que você viu jogar?
JEFFERSON: É difícil
falar isso. Para mim, tecnicamente, foi o Taffarel. A gente até brinca, entre
nós, goleiros, que ele nem pulava na bola pelo posicionamento e técnica. Você
dificilmente via o Taffarel pulando e espalmando a bola.
O DIA: Recentemente,
tivemos casos de racismo no futebol. Como você vê isso?
JEFFERSON: É muito
triste, ainda hoje a gente vive o preconceito. Infelizmente, a gente não pode
esconder que isso existe, discreta ou indiscretamente. Às vezes, andando de
ônibus ou de metrô, você percebe. Se uma pessoa negra vai perguntar hora na rua
é discriminada. Queria que isso acabasse, mas temos que conviver com isso,
mesmo não querendo.
O DIA: Já sofreu
racismo?
JEFFERSON: Quando
pequeno, com certeza. Como falei, você passa perto de uma pessoa e ela pensa
que por você ser de cor,vai roubar a bolsa dela, vai assaltar. Isso já um
preconceito. Mas você tem que se adaptar. Chegou um momento em que nem a hora
mais eu estava perguntando à noite para ninguém.
O DIA: O que fazer
para combater o racismo no futebol? Perder pontos?
JEFFERSON: Isso não vai
adiantar. Está faltando amor no coração das pessoas, respeito. Nossa palavra
tem muito poder. O que a gente pode fazer é se unir, se fechar e dar apoio para
as pessoas que estão sendo discriminadas, como o Tinga. Quem sabe as pessoas
não vão se conscientizando que esse não é o caminho?

O DIA: Como vê o
peso que o Barbosa carregou por 50 anos?
JEFFERSON: Não tem muito
o que falar. Não estou defendendo a bandeira dele. Infelizmente as pessoas só
lembram disso. Outros goleiros brancos erraram na Copa e ninguém fala nada. Tem
que pegar alguém para Cristo. Ele disse uma frase que fiquei sabendo
recentemente: ‘Eu fui o único brasileiro a ser condenado a prisão perpétua’.
Isso dói. Escutar isso de uma pessoa que fez de tudo pelo seu país... Mas tem
pessoas que sentem prazer em pisar na outra. Tenho oportunidade de disputar uma
Copa como goleiro negro no Brasil. Muitas pessoas disseram que torceriam por
mim por causa disso.
O DIA: Você quer
encerrar a carreira no Botafogo?
JEFFERSON: Sonho em
encerrar a carreira aqui. Até pela valorização que o Botafogo tem me dado, em
todos os sentidos. Às vezes, só se pensa no financeiro, mas tem a confiança dos
torcedores, ser o capitão do time. Não penso em sair do Botafogo. Só se for bom
para o clube e eles me disserem que não tem como segurar.
O DIA: Qual é o
melhor treinador com quem trabalhou?
JEFFERSON: Talvez fosse
injusto citar, mas em clubes, Felipão e Oswaldo, que é um cara inteligente
demais. Foram fundamentais na minha carreira.
O DIA: O que pensa
em fazer depois que se aposentar?
JEFFERSON: Em princípio,
não penso em trabalhar com futebol. Não sei para frente. Não vou ficar em casa
sem fazer nada, mas quero ficar com a família. Arrumar um sítio, já estou vendo
algumas coisas. Não é para tirar leite, essas coisas (risos). Meu sogro está se
aposentando em dois anos e vou ficar um pouco por lá com peixe, mato, essas
coisas. Isso não tem preço. Minhas filhas já falam em ter porquinho e
coelhinho.
O DIA: Você saiu de
casa muito cedo, em São Paulo. Como foi?
JEFFERSON : Saí de casa
com 13 para 14 anos. Foi doído. Chorei muito. Mas sempre fui assim. Com 14 ou
quando tive outros momentos difíceis, como quando fui para a Turquia, nunca
pensei em voltar. Nunca. Chorava, chorava, chorava e olhava para frente.

Com time reserva, Botafogo se despede
melancolicamente do Carioca com empate
Alvinegro empatou em 1 a 1 com o Nova Iguaçu em Bangu
O DIA
Rio - Com pouco
público e mais uma vez com sua equipe reserva, o Botafogo se despediu de forma
melancólica do Campeonato Carioca. Enfrentando o Nova Iguaçu, o Alvinegro
empatou em 1 a 1, em confronto disputado em Moça Bonita.
Com o resultado, o
Alvinegro terminou o Estadual com apenas 17 pontos em 15 rodadas. O Nova
Iguaçu, que também já não tinha mais chances de classificação, acabou terminando
o Carioca na frente do Glorioso com 19 pontos.
O JOGO
Mais uma vez
utilizando seus reservas, o Botafogo começou a partida diante do Nova Iguaçu
tomando a iniciativa. Aos 13 minutos, o volante Dedé arriscou de fora da área,
mas a bola passou distante do goleiro Jefferson. Apesar da maior posse de bola
do Glorioso, o time da Baixada era mais perigoso. Aos 14, Zambi passou por
Dankler e obrigou Renan a fazer uma boa defesa.
A partir da metade
da primeira etapa, o Glorioso passou a criar mais chances e dar menos campo ao
adversário. Aos 25, Cidinho cruzou na medida para Gegê, que cabeceou, mas a
bola foi para fora. Dez minutos depois, aconteceu a melhor chance do Alvinegro
no primeiro tempo. Alex arriscou de fora da área e a bola tocou no travessão de
Jefferson.
Porém, apesar da
pressão do Botafogo, quem abriu o placar foi o Nova Iguaçu. Aos 36 minutos,
Dieguinho recebeu passe de Rodrigo Almeida e bateu cruzado, Renan tocou na
bola, mas ela morreu no ângulo do gol alvinegro. Logo depois, o time da Baixada
Fluminense quase ampliouo. Zambi recebeu em boas condições e finalizou, desta
vez, Renan conseguiu evitar que a bola entrasse na rede.
O segundo tempo
começou com uma boa chance do Nova Iguaçu. Após tentativa de Zambi, Dieguinho
chutou, mas Dankler, em cima da linha, evitou o segundo gol do time da Baixada.
Na primeira jogada ofensiva da segunda etapa, o Botafogo conseguiu um pênalti.
Jorge Felipe derrubou Cidinho dentro da área. Na cobrança, Zeballos deixou tudo
igual.
Apenas cumprindo
tabela na competição as duas equipes não tiveram muito interesse e força para
buscar a vitória na segunda parte da segunda etapa. Ambas as equipes passaram a
errar muitos passes, comprometendo as ações ofensivas, e o placar terminou
mesmo empatado.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 1 NOVA IGUAÇÚ
Local: Estádio de
Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Agnaldo Xavier Farias
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Flávio Manoel da Silva
Cartões Amarelos: Dankler, Sidney e Gegê (BOT); Jorge Fellipe (NIG)
Cartões vermelhos: Dankler
Gols: Dieguinho, aos 36 minutos do primeiro tempo (NIG); Zeballos, aos 12 minutos do segundo tempo
Árbitro: Agnaldo Xavier Farias
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Flávio Manoel da Silva
Cartões Amarelos: Dankler, Sidney e Gegê (BOT); Jorge Fellipe (NIG)
Cartões vermelhos: Dankler
Gols: Dieguinho, aos 36 minutos do primeiro tempo (NIG); Zeballos, aos 12 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO: Renan; Alex,
Dankler, André Bahia e Júnior César (Sidney); Airton, Fabiano, Dedé (Daniel),
Cidinho (Yguinho) e Gegê; Zeballos / Técnico: Eduardo Hungaro
NOVA IGUAÇU: Jefferson;
Belarmino, Rodrigo Almeida, Jorge Fellipe e Amarildo (Uallace); Paulo Henrique,
Rodrigo César, Dieguinho e Geovani (Leônidas); Zambi e Erick Foca (Palagar) /
Técnico: Carlos Vitor

Fogão tenta trazer Vitinho de volta, mas CSKA não
aceita negociar
Alvinegro ainda procura reforços para melhorar o elenco
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Apesar da
vaga para as oitavas de final da Libertadores estar bem encaminhada, a
diretoria reconhece que o Botafogo precisa de reforços. O mercado, entretanto,
tem criado barreiras quase intransponíveis e as negociações não vêm evoluindo.
Além de Deivid, o Alvinegro tentou trazer Vitinho de volta por empréstimo até o
fim do ano, mas o CSKA, da Rússia, não quis conversa.
O clube se propôs a
pagar parte dos mais de R$ 300 mil mensais que o garoto recebe e tentou comover
os russos com o argumento de que o jogador iria se valorizar, pois poderia
atuar mais. A resposta foi não. E não foi somente o Glorioso que recebeu a
negativa. O Fluminense e outros times da Europa também tentaram, em vão.
O CSKA gastou R$ 31
milhões para contratar Vitinho e tem uma expectativa enorme em seu futebol.
Além disso, mesmo não começando como titular na maioria dos jogos, ele sempre
tem entrado no decorrer das partidas.
A situação de
Deivid é totalmente diferente, mas a concretização da negociação também ficou
distante. Houve uma discordância em relação à divisão de quanto ele receberia
como direitos de imagem e na carteira de trabalho.
As conversas
esfriaram, porém, novas reviravoltas podem acontecer, principalmente porque o
atacante recebe um salário que poucos clubes no Brasil estão dispostos a pagar.
Ou seja, não há uma grande concorrência.
O único reforço que
está assegurado, por enquanto, é Fabrício Carvalho, destaque da Cabofriense no
Carioca. O atacante de 36 anos deverá ser submetido a exames médicos na próxima
semana. A apresentação ficará para depois do Estadual. Vale lembrar que ele passou
um período afastado do futebol por conta de arritmia cardíaca. Portanto, os
exames que Fabrício fará serão analisados com muito cuidado para que sua saúde
não seja colocada em risco
Em três tiros, o
Alvinegro acertou apenas um, mas, em compensação, tem um reforço que ainda não
estreou na Libertadores, foco do clube: o atacante paraguaio Zeballos.

Adalberto: goleiro por acaso
Camisa 1 do Botafogo na conquista do Carioca de 1957 confessa que nunca
foi louco por futebol
MARCIA VIEIRA
Rio - Ele aprendeu
os segredos da bola com os lendários goleiros Castilho e Veludo; testemunhou o
nascimento do rei Pelé,na Vila Belmiro;e, viveu o melhor momento da carreira,
em 1957, quando foi campeão carioca jogando ao lado dos eternos Nilton Santos e
Garrincha, no Glorioso.

O tempo passou, mas
até hoje as lembranças dos anos 50 ainda estão bem vivas na memória de
Adalberto Leite Martins, ex-goleiro do Botafogo, Fluminense e Santos. Aos 83
anos e exibindo uma forma física invejável, o ex-arqueiro relembrou com carinho
os 11 anos de uma carreira que começou por acaso e não foi marcada, exatamente,
pela paixão.
“Nunca fui animado
com o futebol. Até hoje não sou”, brinca. “Nas peladas jogava no gol, porque
ninguém queria ficar lá. Tomava uns frangos os caras reclamavam e eu
justificava dizendo que não era goleiro. Mas aos poucos fui tomando gosto,
desenvolvendo. Levava a sério, mas não tinha ambição. Meu sonho era ser
médico”, admite o ex-goleiro, que impressiona pela boa forma física. Hoje
mantidas com muita malhação—na academia improvisada do quintal, de seu
apartamento no Flamengo— e pela natação, duas vezes por semana, na sede de
General Severiano.
“Trabalhei muitos
anos como preparador físico no Oriente Médio com o Didi(ex-jogador) e o Jorge
Vieira (técnico) e depois como professor até me aposentar. Hoje não abro mão de
uma boa alimentação e dos exercícios”.
Curtindo a merecida
aposentadoria ao lado da mulher, a atriz Dja Martins, com quem esta casado há
42 anos, Adalberto se considera um homem feliz. Mas ao contrários da maioria do
seus contemporâneos tenta viver um mundo à parte do futebol.
“Sou sócio
Benemérito do Botafogo, mas quando começam a falar de futebol mudo de assunto.
Eu gosto do clube, mas vamos falar de outra coisa”, brinca o ex-goleiro que já
tem sua programação definida para a Copa do Mundo.
“O Rio vai ficar
muito cheio, vou passar uns dias na Europa”, justifica com uma boa risada.
Namoro de Garrincha
com Elza marcou
Companheiro
inseparável de Garrincha, Adalberto testemunhou vários histórias do amigo.O
namoro de Mané, que era casado, com a cantora Elza Soares foi uma delas. Na
época, o casal se encontrava escondido na Ilha do Governador, onde o ex-goleiro
morava. Um dia, o radialista Orlando Batista descobriu o romance e divulgou na
rádio.
“Na mesma hora, a
Elza ficou sabendo e foi tirar satisfação com o Garrincha. O Orlando dobrou os
dois e eles acabaram falando do romance, ao vivo, na rádio.Foi um escândalo. No
mesmo dia, ele foi morar na casa da Elza, na Urca. Houve um cerco de jornalistas,
até que eles saíram e deram um beijo”, relembra Adalberto, que sempre
considerou a cantora uma grande injustiçada na história do Garrincha. “Ela o
conheceu em uma época em que ele estava falido e parando de jogar. A Elza o
adotou”.
Revelado pelo
Fluminense, em 1948, Adalberto viveu o seu melhor momento no Botafogo
“Jogava no
aspirante, não era nem o reserva do Amauri, mas o João Saldana me deu uma
chance no time e não sai mais. Em 57, fui campeão pelo clube e o menos vazado”,
conta orgulhoso o ex-goleiro que já se acostumou ao ser lembrado pela
semelhança com o goleiro Jefferson.
“Ele não é um filho
perdido, mas me trata como um pai. Já disse que o Jefferson é o melhor goleiro
do Brasil e deveria ser o titular da seleção. Merece!”, garante o ex-camisa 1
que no passado se inspirou no goleiro Veludo, com quem jogou no Flu.
“Ele era
excepcional, foi o melhor goleiro que vi jogar. Só era muito boêmio. Ás vezes,
chegava no treino sem dormir e mesmo assim fechava o gol”, relembra o
ex-arqueiro que jogou nas Laranjeiras de 1948 até 1955. No anos seguinte,
Adalberto jogou no Santos, onde acompanhou o surgimento do rei Pelé.

Zeballos agradece confiança e agora espera ser útil
na Libertadores
Atacante fez o único gol do Alvinegro contra o Nova Iguaçu
O DIA
Rio - Assim como na
partida contra o Boavista, Zeballos marcou de pênalti o gol do Botafogo no
jogo. Porém, desta vez, o Alvinegro não acabou sendo derrota, mas também não
venceu. Com o fim do Carioca, o atacante agora espera ser útil nas outras
competições do Glorioso em 2014.
"Estou muito
feliz pelo gol e pela confiança dos companheiros na hora de bater o pênalti.
Agora é me preparar para o que virá na Libertadores e no Brasileirão",
afirmou.
Com o resultado, o
Alvinegro terminou o Estadual com apenas 17 pontos em 15 rodadas. O Nova
Iguaçu, que também já não tinha mais chances de classificação, acabou
terminando o Carioca na frente do Glorioso com 19 pontos.

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