09/05/2015 19:09:37
Aposta no Niltão para regressar à Primeirona
René ressalta importância da torcida do Fogão nas partidas em casa
O DIA
Rio - De volta à Série B depois de 12 anos, o
Botafogo vive momento parecido com o do primeiro rebaixamento, como os
problemas financeiros e a tentativa de reconstrução do clube. Mas uma grande
diferença nesta temporada está no estádio onde o Glorioso tentará retornar à
elite do futebol brasileiro. Sai o acanhado Caio Martins, que virou um
caldeirão ao longo da competição, e entra o Nilton Santos, maior e com
características distintas.
O fator casa acabou sendo decisivo para o Botafogo
retornar à Série A em 2004. Foram nove vitórias e apenas três derrotas em 17
partidas na Segunda Divisão. Na fase final, foram quatro vitórias, um empate e
uma derrota.
Para 2015, o Niltão não chega a ter as
características de um caldeirão. Ainda assim, René Simões aposta na força da
torcida para ajudar o time na difícil caminhada na Série B. Por enquanto, o
estádio só pode receber 25 mil pessoas, mas há a expectativa de que no segundo
semestre volte à capacidade máxima.
“É um caldeirão agora. Foram nove jogos e nove
vitórias nesta temporada. Quem vem jogar aqui tem sentido o peso. Atualmente, a
torcida não atrapalha muito o adversário, mas empurra o nosso time. É diferente
do passado, o torcedor não entra mais em campo. Caldeirão é o torcedor
empurrando o time”, afirmou René. O treinador vê mais um fator a favor:
“Acredito que colocar o nome de Nilton Santos tenha dado ainda mais peso. Um
nome desse tamanho nas costas do adversário.”

08/05/2015 23:51:20 -
Atualizada às 09/05/2015 01:02:22
Fogão dará a volta ao mundo na Série B
Bota começa neste sábado, em Belém, contra o Paysandu, a longa jornada
para retornar à elite do futebol brasileiro
O DIA
Rio - O Botafogo inicia hoje a longa caminhada de
retorno à elite do futebol brasileiro. E bota longa nisso. Serão quase 60 mil
quilômetros desbravando o país na Série B, distância maior do que a
circunferência da Terra (40.075 km). A primeira parada do ‘Expresso Alvinegro’
é a 3.250 km do Rio, em Belém, onde encara o Paysandu neste sábado, às 21h.
René Simões é o maquinista responsável por manter o
time nos trilhos durante as 38 rodadas da competição. Para a primeira partida,
ele conta com a tripulação completa. Willian Arão, que era dúvida por conta de
dores no quadril, recuperou-se e está confirmado. O comandante está ciente do
desgaste que a jornada provocará. Por isso, juntamente com sua comissão,
preparou um planejamento especial a fim de minimizar as consequências.
“No trabalho físico não vai interferir, mas nos
cuidados. Em um local úmido, como Belém, você vai suar muito e perder líquido.
Eles têm que usar roupa apropriada, trabalhar com o tamanho do campo, o tipo de
grama, a temperatura. Tem também o tempo de voo. São muitos detalhes
importantes para nos preocupar com essas viagens”, avaliou o técnico.
Largar na frente é fundamental para o Botafogo.
Diferentemente do Carioca, competição na qual era franco atirador, no
Brasileiro o Alvinegro é o time a ser batido. A pressão interna também será
muito maior. O resgate do clube traçado pela diretoria passa pelo retorno
imediato à Série A do Brasileiro.
“A Série B será muito difícil e nós sabemos que
contra o Botafogo as equipes vão dar o melhor para vencer. Por isso, temos que
fazer sempre o nosso máximo para conseguir os objetivos”, disse Pimpão.
Ao mesmo tempo que serão desgastantes, as viagens
aproximarão o time de torcedores que moram longe do Rio. René acredita que o
contato dos jogadores com estes alvinegros fará bem ao grupo.
“A gente espera esse carinho do torcedor e trabalho
com os jogadores para eles retribuírem. Tem momento que não dá, questão de
horário, e o torcedor tem que entender também. Sabemos que haverá muito carinho
nas cidades que visitarmos”, projetou.

08/05/2015 19:52:57 -
Atualizada às 08/05/2015 19:53:15
Botafogo encerra preparação para a estreia na Série
B contra o Paysandu
Alvinegro realizou último treinamento nesta sexta, em Belém
O DIA
Pará - O Botafogo encerrou nesta sexta-feira sua
preparação para a estreia na Série B do Brasileirão. Impedido pela Secretaria
de Esportes de Belém de treinar no Mangueirão, que ressaltou a necessidade de
preservar o gramado para o jogo deste sábado, o Alvinegro realizou seu último
treinamento no Estádio Baenão, com a presença de torcedores e uma grama
precária.
Na atividade tática comandada pelo técnico René
Simões, ficou definida a equipe que irá a campo contra o Paysandu, neste
sábado, às 21h, no Mangueirão. A novidade ficou por conta de Diego Jardel, que
tomou a vaga de Luis Ricardo.
De olho na estreia da Série B, o treinador
confirmou a seguinte formação: Jefferson; Gilberto, Renan Fonseca, Diego
Giaretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Fernandes e Diego Jardel;
Rodrigo Pimpão e Bill.
08/05/2015 16:38:49 -
Atualizada às 08/05/2015 20:25:36
Fator torcida: trunfo do Botafogo para retornar à
Série A do Brasileiro
Sandro e Túlio, que ajudaram o clube em 2003, afirmam que momento do
Glorioso é melhor e acreditam na mesma receita
PEDRO LOGATO
Rio - Há 12 anos, o Botafogo passava por um dos
momentos mais complicados da sua história. Rebaixado para a Série B, o Glorioso
iniciava contra o Marília a caminhada para retornar à elite do futebol
brasileiro. Na equipe que conseguiu o acesso, dois líderes se destacaram dentro
de campo pela garra: Sandro e Túlio. Apesar da força e da união do elenco, os
dois foram unânimes em dizer que sem o apoio dos torcedores a volta para a
Primeira Divisão seria quase que impossível. Para 2015, ambos acreditam que o
clube vive um momento mais favorável em termos de estrutura, mas alertam que o
objetivo alvinegro só será alcançado novamente com a presença da torcida
alvinegra.
Assim como em 2003, o Botafogo passa por uma
mudança de gestão. Naquela ocasião, Mauro Ney Palmeiro havia deixado o clube
para que Bebeto de Freitas assumisse o cargo. Atualmente, Carlos Eduardo
Pereira substituiu Maurício Assumpção como mandatário do clube. Apesar das
semelhanças, Túlio acredita que a situação atual do Alvinegro é bem mais
tranquila que a anterior.
"Em 2003, a gente passava por um momento bem
pior. Hoje há uma boa estrutura, tem como fazer uma equipe com uma média de
salário boa. O Bebeto enfrentou um incêndio um dia antes de assumir a gestão,
foi uma queima de arquivo. Não se tinha noção de quanto o clube devia. Nós
ficamos um pouco "largados", porque ele não tinha como se meter no
futebol, tinha muito problema. A estrutura do Caio Martins não era
profissional. Hoje, o Botafogo tem problemas mais dentro de campo do que fora
dele", disse.
Assim como o ex-companheiro de equipe, Sandro
também consegue ver a atuação geração alvinegra em vantagem por conta dos
problemas fora de campo terem sido maiores em 2003. "As situações
financeiras são parecidas, mas atualmente o Botafogo tem o Engenhão, com casa
cheia. Nossa época era o Caio Martins, a renda era pouca. O público era
menor", afirmou.
O momento do futebol também é melhor atualmente. Em
2003, o Botafogo não chegou nem a disputar as semifinais do Carioca. Nesta
temporada, a equipe eliminou o Fluminense, conquistou a Taça Guanabara, mas
acabou vice-campeã da competição. Apesar de elogiar a campanha do Alvinegro,
Túlio acredita que o elenco não pode se iludir com o bom começo de ano.
"Essa boa campanha não pode servir de ilusão.
Em 2003, fizemos um planejamento exclusivo para a Série B. Acho que para brigar
pelo título precisa de reforços. Acho que atualmente sobe com sacrifício. Caso
consiga reforços pode brigar pelo título", opinou.
Um dos líderes daquele elenco, Sandro acredita que
a função de liderar a equipe é exclusiva de Jefferson. Porém, o ex-capitão
alvinegro, ressaltou que também há outros bons jogadores no time que podem
ajudar a equipe do Botafogo na complicada disputa pelo retorno à elite.
"O Jefferson, pela sua liderança positiva, por
ser o goleiro da Seleção, é o grande destaque. Mas tem o Bill, que sempre faz
gols, Pimpão, se jogar, Jobson, se for liberado, não tem uma figura ideal para
o Botafogo como referência. O time é conjunto, nada individual. Mas o Jefferson
fará a diferença, tanto como liderança, como técnica. A presença dele por si só
já será respeitada", destacou o zagueiro.
Só que a verdadeira estrela solitária alvinegra
deve vir das arquibancadas. Tanto Sandro quanto Túlio acreditam que a torcida
alvinegra será determinante para empurrar o time de volta para a Primeira
Divisão. Ambos relembram os momentos vividos pela equipe de 2003, quando as
festas ainda aconteciam no Caio Martins. Em 2015 o palco será o Estádio Nilton
Santos.
"A nossa classificação foi complicada, com
muita luta. O diferencial do Botafogo naquela época foi a torcida, que comprou
a ideia e incentivou o time. Série B é bem difícil. A cada cidade é pressão,
casa cheia, todo mundo pressionado, todo mundo que jogar contra o Botafogo vai
atuar no seu limite", disse Sandro.
Túlio reforçou a opinião do ex-companheiro:
"Será uma batalha complicada. O time vai precisar da torcida como nós
precisamos, os torcedores vão ter de entender, não vão poder jogar contra,
porque o momento é complicado, mas tenho certeza de que eles vão novamente
apoiar o time."
O Botafogo vai fazer a sua estreia na Série B do
Campeonato Brasileiro contra o Paysandu, no Mangueirão. O duelo acontece neste
sábado, às 21 horas. Após 38 rodadas com turno e returno, as quatro primeiras
equipes se classificam para a Série B, assim como as quatro últimas são
rebaixadas para a Série C.
* Colaborou Jéssica Rocha

Sandro ajudou o Botafogo a voltar para a Série A.

Túlios!!!

Sandro confia na liderança de Jefferson...
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