domingo, 1 de março de 2015

Bota News desse Domingo, 01/03/2015 (Viva o Rio!)

28/02/2015 23:45:54
Vencedor do clássico entre Flamengo e Botafogo garante liderança da Taça GB
Artilheiro Bill sente a coxa e é dúvida no Fogão. No Mengão, Luxemburgo não anuncia a equipe
O DIA
Rio - Pela segunda vez na história, Botafogo e Flamengo duelam estando em diferentes divisões do futebol brasileiro. Engana-se, porém, quem pensa que isso diminui o peso do clássico ou define o vencedor por antecipação. No Maracanã, quem vencer ficará com a liderança isolada do Carioca.
Em 2003, quando o Botafogo também estava na Série B, o Rubro-Negro levou a melhor no único confronto do ano: 4 a 2 sobre um Alvinegro que ainda tentava se encontrar após o rebaixamento. Agora, o panorama é outro.
Com uma reformulação consolidada e campanha quase impecável, com cinco vitórias e um empate, a equipe de René Simões ocupa o segundo lugar da tabela. E a promessa é de manter a postura dos triunfos sobre os pequenos contra o grande da Gávea, apesar do problema de última hora. Artilheiro do time com quatro gols, Bill sentiu um desconforto na coxa direita, deixou o treino de ontem e virou dúvida.
“Temos sempre proposto os jogos e vamos tentar fazer isso também contra o Flamengo. Não sei o que vai acontecer, mas a ideia é essa”, afirmou o técnico alvinegro.
Pelo lado rubro-negro, Vanderlei Luxemburgo não veste a carapuça de favorito pelo fato de o adversário estar na Série B. O treinador, que é flamenguista desde menino, conhece bem a grandeza do rival, em qualquer ocasião.
“O Botafogo não vai ser a quarta força nunca. Tem camisa, tradição e peso. Foi rebaixado, tem problemas de ordem financeira e política, mas tem que ser respeitado. Vai ser jogo duro, de igual para a igual”, previu Luxa.
Felizes dos cariocas que poderão, no aniversário de 450 anos do Rio, assistir a um dos clássicos que ajudaram a tornar o futebol da cidade o mais charmoso do país.

28/02/2015 23:40:00
Gilberto: O garoto Zona Norte do Fogão
Único carioca entre os titulares do Botafogo, Gilberto quer mostrar o estilo ousado que vem do Jacarezinho
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Restou um, mas que representa fielmente o espírito carioca. Amante de samba antigo e iniciado no futebol nas peladas do Jacarezinho, Gilberto é o único titular do Botafogo nascido no Rio. O presente pelos 450 anos da cidade, ele espera entregar só alegria aos alvinegros.
Onde muitos ainda veem violência, o camisa 4 via diversão. Hoje, reconhece que também foi aprendizado. Gilberto nasceu no asfalto de Benfica. No entanto, era no morro que se realizava, com a bola nos pés: “Morava fora da comunidade, mas gostava de jogar lá, porque o futebol era mais pegado. É de lá que vem meu estilo de partir para cima.”
Pelo time do Jacarezinho, jogava contra outras favelas e nunca se deixava intimidar. Às vezes, a rivalidade passava do ponto e o lateral-direito se exaltava. O amadurecimento veio com a possibilidade de fazer uma carreira no futebol.
“Contra Mandela e Manguinhos, o bicho pegava. A gente que é criado ali sabe que, se abaixar a cabeça, passam por cima. Minha personalidade forte vem disso. Com o tempo, aprendi a me controlar”, comenta o jogador, de 24 anos. 
Gilberto voltou após boa temporada no Internacional. Encontrou um time novo, com jogadores de todos os cantos e um técnico carioca como ele. René Simões não precisa de dicas da cidade. Já os companheiros aceitam e até pedem.
“Quem curte samba de raiz, se for para o Cacique, vai gostar demais. Praia também é sempre legal”, aconselha o lateral, que não troca um churrasco com amigos e samba na sua casa em Bonsucesso por nenhum programa na Zona Sul.
SEM TRAUMAS DE GOLEADA
No dia 23 outubro de 2013, Gilberto viveu o pior momento da sua carreira. Substituindo Edilson, suspenso, o lateral-direito penou com Paulinho jogando pelo seu lado na goleada de 4 a 0 para o Flamengo, pelas quartas da Copa do Brasil. Mas o pesadelo não deixou cicatrizes.
Mais maduro, o camisa 4 não enxerga o clássico de hoje como uma revanche pessoal e garante entrega total para dar alegria aos alvinegros que sofreram como ele naquela partida:“Parece que os torcedores sentiram mais do que eu aqueles 4 a 0. Tenho vontade de dar a vitória para eles, para retribuir esse carinho que me dão”, diz Gilberto.



28/02/2015 17:30:31
Retornando de lesão, Diego Jardel convoca torcida do Bota para o clássico
Fora dos últimos dois jogos, meia reforça o Alvinegro no jogo deste domingo contra o Flamengo no Maracanã
O DIA
Rio - De fora dos últimos dois jogos do Botafogo, Diego Jardel retorna ao time na partida mais importante até o momento. O meia está a disposição de René Simões e deve ir a campo neste domingo contra o Flamengo, às 16h, no Maracanã. Debutando no estádio e no clássico, o camisa 10 destacou seu esforço para se recuperar da lesão na coxa direita e espera uma vitória sobre o rival.
"Todo jogador pensa em jogar clássicos. É um jogo que qualquer atleta pensa em ajudar a equipe e eu não poderia ficar de fora desse jogo. Eu vinha trabalhando na fisioterapia com o intuito de voltar para o clássico e sabia que não seria fácil, mas fiz um tratamento muito bom em tempo integral. Quando os jogadores tinham folga eu estava no clube trabalhando e espero que no domingo seja recompensado com um grande jogo e com a vitória", afirmou.
Com dois gols em quatro jogos pelo Alvinegro, Diego Jardel já se sente em casa no Botafogo. Ciente do desafio que terá pela frente no clássico contra o Flamengo, o meia fez questão de convocar a torcida do Fogão para ir ao Maracanã apoiar e incentivar a equipe.
"O que eu posso garantir ao torcedor é que não vai faltar garra e determinação. o Botafogo vai correr os 90 minutos em busca da vitória. Não é porque do outro lado tem o Flamengo que o nosso time vai se acovardar. Lógico que não. É nesse tipo de jogo que se vê o jogador que cada um é e tenho certeza que cada atleta vai se desdobrar pela vitória. Peço ao torcedor que venha e nos empurre para essa vitória que será importante para consolidar ainda mais nossa equipe na liderança. O torcedor é o nosso 12º jogador e essa junção com a torcida tem tudo para dar certo. Quem ganha com isso tudo é o Botafogo", disse.



28/02/2015 17:12:58
Bill sente dores, deixa treino amparado e vira dúvida para o jogo contra o Fla
Com desconforto na coxa direita, atacante saiu mais cedo da atividade realizada na manhã deste sábado
O DIA
Rio - O último treino antes do jogo contra o Flamengo trouxe uma surpresa desagradável para o Botafogo. Na atividade realizada na manhã deste sábado, no campo anexo do Estádio Nilton Santos, o atacante Bill sentiu dores na coxa direita e precisou deixar o gramado amparado por outros jogadores. Ele passará por uma nova avaliação antes da partida de domingo, mas corre risco de virar desfalque para René Simões.
Se Bill não puder jogar,  René pode optar por outros centroavantes, como Tássio e Henrique. No entanto, se quiser um jogador de velocidade para substituir o atacante, o treinador pode escalar Sassá. O camisa 9 alvinegro é o artilheiro do Botafogo no Campeonato Carioca e na temporada com quatro gols marcados. 


28/02/2015 23:40:07
Nos 450 anos do Rio, ex-goleiros de Fla e Bota falam da paixão pelos clubes
Adalberto Martins, de 84 anos, e Fernando Botelho, de 102 anos, conhecem como poucos os segredos do clássico
MARCIA VIEIRA
Rio - Um imponente obelisco, com vista deslumbrante para o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, na Baía de Guanabara, delimita o local onde o navegador Estácio de Sá desembarcou, há 450 anos, para fundar uma das mais belas metrópoles do planeta. O marco também separa simbolicamente Flamengo e Botafogo, dois dos mais tradicionais bairros do Rio de Janeiro.
Para celebrar o aniversário de uma cidade que respira futebol, o ‘Ataque’ reuniu uma dupla de goleiros que conhece como poucos os segredos do clássico que se repete hoje, às 16h, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. O rubro-negro Fernando Botelho, o Fernandinho, que vai completar amanhã 102 anos, e o alvinegro Adalberto Martins, 84 anos, são testemunhas da história viva do futebol e da cidade.
“Nasci no ano (1913) em que colocaram os cabos que levam o Bondinho ao morro do Pão de Açúcar. Vi a construção do Copacabana Palace, cansei de jogar no Cassino da Urca e ainda fui o primeiro goleiro profissional do Flamengo. Não tenho do que reclamar. O Rio de Janeiro é o melhor lugar do mundo”, diz, exultante, o centenário ex-goleiro do Flamengo.
Apesar da idade avançada, Fernandinho mantém vivas as lembranças de sua carreira — foram 62 jogos, dois contra o Botafogo. “Teve um 0 a 0 e um 2 a 2. O importante é que nunca perdi. Mas Flamengo e Botafogo é sempre um jogão, e vamos ganhar”, diz, em tom de provocação ao colega alvinegro.
Adalberto não se fez de rogado. “Nas vezes em que enfrentei o Flamengo, o máximo que conseguiram foi o empate. Nunca perdi. Era jogo bom de se jogar, pois se ganhava, ganhava do Flamengo e, se perdia, perdia do Flamengo”, brinca Adalberto.
APAIXONADOS PELO RIO
Um dos jogos contra o Flamengo que não saem da cabeça do ex-camisa 1 do Botafogo foi um 1 a 1, na campanha que culminou na conquista do Carioca de 1957, o primeiro título alvinegro da era Maracanã.
“Fui o melhor em campo, peguei tudo. O Dida (lendário artilheiro do Flamengo) virou para mim e reclamou: ‘Não vai entrar nada, Adalberto?’ E eu: ‘Não vai, não.’ No fim, fomos campeões”, relembra o goleiro paulistano, que chegou ao Rio com 5 anos e caiu de amores pela cidade.
“Eu já viajei o mundo e não tem lugar mais bonito que o Rio, com o clima tão bom e aconchegante, apesar dos problemas”, garante.
Paixão plenamente compartilhada com Fernandinho, que curtiu como poucos, ao longo de um século, a beleza da cidade. Ele conta ter sido um dos primeiros surfistas de Copacabana, e lembra que não saía por nada das matinês do badalado Cine Rian, ponto de encontro da juventude.
“Comecei a surfar com uns amigos em frente ao Rian (cinema). Na época, a gente usava pranchas de madeira. Era bom nadador, mas meio atrevido. Também gostava de dançar tango, foxtrot”, revela o incorrigível pé de valsa, sem esconder o saudosismo.
Já Adalberto era a discrição em pessoa. Fugia das noitadas, mas compartilhava com Fernandino a paixão pelas mulheres: “Nunca fui da noite. Não frequentava boates, não dançava, mas era namorador.”

Fim do encontro e a dupla se despede fazendo juras de amor à Cidade Maravilhosa. Afinal, como não amar o Rio de Janeiro?


Veja o video dos dois ex-goleiros em https://www.youtube.com/watch?v=6wU0mx6tBuI

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