domingo, 31 de agosto de 2014

Vitória do Fogão Sobre o Santos!!!!

31/08/2014 17:58:28 - Atualizada às 31/08/2014 18:04:38
Com belo gol de Daniel, Botafogo vence o Santos no reencontro com Oswaldo
Meia se destaca e marca aos 17 minutos do segundo tempo
O DIA
Rio - Botafogo e Oswaldo de Oliveira se reencontram pela primeira vez neste sábado, no Maracanã, desde que o técnico deixou o comando o time carioca. Melhor para o Glorioso, que teve mais chances no ataque e conquistou os três pontos ao vencer o Santos por 1 a 0. O jogo, válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro teve Daniel como protagonista. O camisa 31 marcou o gol do triunfo alvinegro aos 17 minutos do segundo tempo e tirou a equipe da 14ª colocação, colocando na 11ª. Já o Peixe se manteve na 10ª posição.
Na próxima rodada, a última do primeiro turno do Brasileirão, o Botafogo visita o Atlético-MG, no estádio Independência, no domingo, às 16h. Já o Santos enfrenta o Vitória no Pacaembu, no sábado, às 18h30.
O JOGO
Rio - Precisando da vitória para espantar a crise que assola o clube, o Botafogo foi o primeiro time a chegar ao ataque, logo as dois minutos. Sheik acionou Daniel, que entrou sozinho na área. Aranha, atento, saiu do gol e cortou o lance. O Santos deu a resposta em seguida, em duas oportunidades.
Aos cinco minutos, Robinho - que foi convocado neste domingo para a Seleção, para o lugar do lesionado Hulk - recebeu passe dentro da área e, livre de marcação, arriscou o chute. Jefferson, também selecionado pelo técnico Dunga, salva e a zaga alvinegra afastou o perigo. Dois minutos depois, Arouca carregou a bola e, com espaço, bateu forte, de longe. O goleiro do Glorioso fez nova defesa, espalmando para escanteio. Na cobrança, ninguém cabeceou e a bola saiu pela linha de fundo.
O Botafogo voltou a assustar o Santos aos 14 minutos. Em boa jogada tramada pela esquerda, Daniel passa pela marcação e toca para Emerson Sheik. O atacante domina e escora para a entrada da área, onde Ramírez chega finalizando, mas fraco. A bola sai fraca e Aranha defende sem problemas, no centro do gol.
Com tranquilidade, a equipe do técnico Vagner Mancini se apresentava melhor na marcação e surgia com mais perigo no ataque. Aos 31, Emerson Sheik recebeu a bola no lado esquerdo e partiu para cima da marcação. Mesmo se embolando com o adversário ao tentar driblá-lo, já na área, o atacante bateu, mas Aranha fez a defesa, colocando para escanteio. No fim do primeiro tempo, o Santos conseguiu dominar mais o jogo, mas sem demonstrar força no ataque. Em dois lances, Robinho deixou Thiago Ribeiro e Rildo em boas condições de finalizar, mas os dois não aproveitaram as chances.
Na volta para o segundo tempo, o jogo teve um lance polêmico. Aos três minutos, Rogério passou por David Braz e se chocou com o lateral-esquerdo chileno Mena, dentro da área. Ele pediu pênalti, mas o árbitro Rodrigo Alonso Ferreira nada marcou. A jogada empolgou a torcida alvinegra presente no Maracanã, que passou a cantar ainda mais alto no estádio, apesar de não estar em grande número.
Outro lance que gerou reclamação foi aos oito minutos, desta vez para o Santos. Em jogada da esquerda, Thiago Ribeiro cruza para Robinho, que vai ao chão na pequena área. O camisa 7 ficou pedindo pênalti, mas o árbitro novamente nada marcou.
As polêmicas foram deixadas de lado quando, aos 17 minutos, o Botafogo abriria o placar. Edílson bateu escanteio, a zaga do Santos cortou e Daniel, sem marcação, pega muito bem na bola. O chute do camisa 31, que voltou ao time titular neste sábado, saiu forte e com bela curva, sem chances para o goleiro do Peixe. Golaço no Maracanã: 1 a 0. 
Após o gol, o técnico do Santos, Oswaldo de Oliveira, decidiu mudar o ataque. Ele sacou Thiago Ribeiro e pôs em campo Leandro Damião. Com isso, Robinho foi jogar pelas pontas. O Peixe, no entanto, tinha dificuldades para criar chances de gol. Na melhor delas, aos 34, Damião recebeu na área e chutou, mas Jefferson utiliza os pés para salvar o Botafogo.
Aos 39 minutos o Botafogo teve a chance de matar o jogo. Emerson Sheik surgiu nas costas de Zé carlos e entrou na área. O atacante nem dominou e chegou chutando de canhota, no contrapé de Arana. Mas a batida saiu fraca, a esquerda do gol do Santos. O camisa 7 do Glorioso também pôde marcar aos 44, mas isolou. O lance não atrapalhou o Glorioso, que conquistou a vitória.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 1 X 0 Santos
Estádio: Maracanã 
Árbitro: 
Rodrigo Alonso Ferreira (SC) 
Público Presente: 
14.285 torcedores 
Cartões Amarelos: 
Edílson (43' 1ºT), Emerson Sheik (23' 2ºT), pelo Botafogo; Edu Dracena (11' 2ºT), Cicinho (45' 2ºT) pelo Santos 
Cartões Vermelhos: -
Gols: 
Daniel (17' 2ºT)
BOTAFOGO: Jefferson; Edílson, Bolívar, André Bahia e Junior Cesar; Gabriel, Bolatti, Luis Ramírez (Rodrigo Souto) e Daniel (Wallyson); Emerson Sheik e Bruno Correa (Rogério)  Técnico:Vagner Mancini
SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, David Braz e Mena (Zé Carlos); Alison (Souza), Arouca, Lucas Lima e Rildo; Thiago Ribeiro (Leandro Damião) e Robinho  Técnico: Oswaldo de Oliveira






31/08/2014 18:12:01
Daniel festeja vitória do Botafogo sobre o Santos e diz: 'Acertei um belo chute'
Jogador deixa a sua marca aos 17 minutos do segundo tempo
O DIA
Rio - O Botafogo venceu o Santos por 1 a 0 neste domingo, no Maracanã. O gol da partida foi marcado por Daniel, aos 17 minutos do segundo tempo. O meia, que teve boa atuação pela equipe alvinegra, comemorou a vitória após o jogo no Maracanã.
"Acertei um belo chute. Está de parabéns toda equipe pela maneira que jogou, e o desafio agora é manter a regularidade para subir cada vez mais no campeonato. Estamos todos concentrados exclusivamente dentro de campo, sabemos dos problemas extracampo, mas só vamos melhorar isso com gols e vitórias", disse o camisa 31. 
O Botafogo chegou aos 22 pontos, deixou a 14ª colocação e foi para 11ª. Na próxima rodada, a última do primeiro turno do Brasileirão, o Glorioso visita o Atlético-MG, no domingo, às 16h, no Independência. 





30/08/2014 23:24:54
Jefferson: ‘Começar como titular na Seleção de Dunga será fundamental’
Goleiro, que disputou a Copa, está na lista do novo treinador
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - Aos 31 anos, Jefferson vive o auge de sua carreira e avisa que ela terá duração de, no mínimo, mais quatro anos. Ele é um dos remanescentes do grupo de Felipão na primeira convocação de Dunga e está na expectativa de ser o titular no amistoso de sexta-feira contra a Colômbia. Será o primeiro de muitos passos que o capitão do Botafogo e principal responsável por cobrar soluções para a crise do clube deseja dar até a Copa de 2018, na Rússia. Em papo aberto com o DIA, ele fala da importância de ser chamado no início da reformulação da Seleção, de religião e da vocação para ser goleiro, a qual tentou renegar.
O DIA: Dunga já te disse se você será o titular no amistoso de sexta-feira?
JEFFERSON: Não. O Dunga deixou bem claro que não tem jogador com cadeira cativa. Vou para lá respeitando o Rafael, sem achar que sou o titular absoluto. Vou com a expectativa de buscar a titularidade, mas todos os convocados têm condições para isso. Foi surpresa a convocação, porque não tive contato com ninguém da comissão técnica do Dunga.
O DIA: Qual a importância de estar na primeira convocação de um novo técnico?
JEFFERSON: É um desafio bom e que todo jogador tem que gostar. É uma reformulação, é importante fazer parte logo no início para conhecer a filosofia do novo treinador. Chegou o nosso momento e espero aproveitá-lo.
O DIA: Se for titular, acredita que estará mais perto da Copa de 2018?
JEFFERSON: Você começar como titular é fundamental. Dentro da nova filosofia e sabendo que o Dunga confia no meu trabalho dará uma motivação a mais. Estive nas primeiras convocações do Mano e do Felipão também, então, tenho certeza que continuarei trabalhando para ser sempre lembrado.
O DIA: Prevê que estará no mesmo nível de hoje daqui a quatro anos?
JEFFERSON: Vivo um grande momento da minha carreira. Tenho 31 anos, estou bem mais maduro e experiente. Sei que essa Copa de 2018 vai ser minha última. Goleiro com 35 anos é bem mais maduro, com bagagem e totais condições de disputar uma Copa do Mundo. Graças a Deus, hoje tenho essa bagagem e vou chegar muito bem preparado.
O DIA: Já sabe como é a maneira de Dunga trabalhar?
JEFFERSON: É preciso ter respeito e entender a filosofia do treinador. Ainda não tive oportunidade de trabalhar com ele, mas, pelas informações que recebi, é um cara sensacional. É claro que tenta blindar ao máximo os jogadores. Mas procura tirar o máximo de cada um e, com certeza, vai exigir muito.
O DIA: Está ansioso para ser treinado pelo Taffarel?
JEFFERSON: A gente não vai só treinar com o Taffarel. Vamos poder aprender muito. Vamos procurar estar atentos para tudo que ele fala, porque tem muito a ensinar. É um cara vencedor. Todo goleiro que for convocado vai amadurecer muito.
O DIA: Você sempre quis ser goleiro?
JEFFERSON: Na minha época, há 15 anos, era difícil alguém querer ser goleiro. Todo mundo queria ser atacante. Eu tinha a vocação de goleiro, mas tentei ao máximo jogar na linha. Quando eu vi que não ia dar mesmo, fui para o gol. Era um meia-atacante brigador, que trombava.
O DIA: Por que goleiro treina mais que o resto do time ?
JEFFERSON: O goleiro é detalhista. Ele precisa passar confiança para o restante do time porque, às vezes, vai apenas uma bola no gol durante o jogo e ele tem que estar bem para defender. Por isso, somos os primeiros a entrar em campo e os últimos a sair. Tem que buscar a perfeição sempre.
O DIA: Se considera perto dessa perfeição?
JEFFERSON: A gente tem que buscar a perfeição com muito trabalho e profissionalismo. Costumo dizer para o pessoal que não temos que levar em conta o clima do jogo, se tem portões fechados ou muitos torcedores. Temos que respeitar o adversário, entrar concentrado e fazer o máximo. Assim, estará cada dia mais perto dela.
O DIA: Qual a importância da religião na sua vida?
JEFFERSON: Eu, particularmente, transformei minha vida. Fiquei mais concentrado e mais profissional. A gente sabe que no futebol existem muitas coisas para tirar nosso foco, como baladas e mulheres. A partir do momento que me converti, vi que essas coisas eram erradas e foquei a minha família. Com certeza, isso facilitou muito minha concentração apenas no futebol.
O DIA: Como se sente sendo o grande ídolo do Botafogo na atualidade?
JEFFERSON: Estou muito feliz no Botafogo. Desde 2009, venho fazendo um ótimo trabalho. Nunca fui de me preocupar com essa divisão de idolatria. Cada um tem seu espaço. Claro que hoje minha responsabilidade é ainda maior, mas estou aqui para ajudar. Sou mais um, capitão ou não, que deseja ajudar. Fico feliz por estar fazendo minha história no Botafogo.
O DIA: Como tem encarado a grave crise financeira?
JEFFERSON: Não queria amadurecer deste jeito. Sempre procuramos o diálogo com a diretoria porque é a melhor forma de resolver as coisas. Infelizmente, o clube está passando por um momento muito difícil financeiramente. Um clube com a grandeza do Botafogo viver um momento como esse é muito triste. Mas para nós, jogadores, o foco principal é entrar em campo e honrar a camisa.
O DIA: Já rejeitou propostas para sair do Botafogo?
JEFFERSON: Já. Não posso falar o nome dos times, mas já recusamos, sim. Tiveram alguns até há pouco tempo que sabiam que estávamos com três meses de salários atrasados e colocaram proposta na mesa dizendo: “Você já tem para onde ir se sair agora”. Mas eu não trabalho desse jeito. Respeito o Lucas que fez o que está no direito dele. Mas é meu jeito de ser, hoje, não faria isso.
O DIA: Permanecerá no clube no ano que vem?
JEFFERSON: Vou ser bem sincero, tudo depende do projeto e do planejamento. Esse tem sido um ano que ninguém pode falar nada de nós jogadores . A gente tem uns 15, 16 que vão acabar o contrato no fim do ano e, até agora, nada. Não sabem se vão renovar ou sair. Hoje, posso dizer que o futuro de todos está incerto. A gente torce para que a próxima diretoria que vai entrar continue o grande projeto que estava tendo há pouco tempo. Aí, sim, vamos sentar e ver o que será melhor para todo mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário