Gottardo admite crise, mas faz defesa: 'Não somos
os únicos nesta situação'
Dirigente ainda deu leve alfinetada em Emerson Sheik, que afirmou estar
ajudando financeiramente alguns companheiros: 'É uma atitude legal, mas não
deveria vazar para a imprensa'
O DIA
Rio - Wilson
Gottardo foi contratado no começo do último mês para assumir o cargo de diretor
do departamento de futebol do Botafogo. A chegada do ex-jogador acontece em um
momento delicadíssimo, em que os jogadores do Glorioso estão há quase três meses
sem receber salários e com cinco de direitos de imagens atrasados. Com a função
de bombeiro, o dirigente admite o momento complicado, mas afirmou que há outros
clubes passando por dificuldades semelhantes.
"Sei que nossa
situação é bem complicada, e sei que o foco está todo no Botafogo, mas não
podemos esquecer que outros clubes passam e já passaram por isso no futebol
brasileiro. Não é exclusividade da gente. Assumimos que o momento é difícil e
temos certeza que vamos sair dessa situação", afirmou, em entrevista a Fox
Sport.
Ao falar
detalhadamento sobre o elenco, o dirigente comentou sobre a informação de que
Emerson Sheik, que recebe salários do Corinthians, estaria ajudando
financeiramente alguns jogadores. Apesar de elogiar a ação do jogador, Gottardo
deu uma leve alfinetada no atacante.
"Acho louvável
que ele, ou outros jogadores com melhores condições ajudem. Mas penso que não é
para ser divuldado na imprensa. Acho que pode acontecer internamente, mas sem
falar", concluiu.

Bolívar exalta dedicação do Botafogo contra o
Cruzeiro e mira o Atlético-PR
Mesmo com o Glorioso em crise financeira, zagueiro garante empenho dos
jogadores e projeta vitória na Arena da Baixada para somar pontos e subir na
tabela do Campeonato Brasileiro
O DIA
Rio - O Botafogo se
reapresentou nesta terça-feira, três dias após o empate em 1 a 1 com o
Cruzeiro, no último sábado, no Maracanã. Titular da equipe alvinegra, Bolívar
exaltou a dedicação dos jogadores durante o jogo contra o líder do Campeonato
Brasileiro.
"Acho que
todos conseguiram ver a qualidade da apresentação do Botafogo contra o
Cruzeiro. Sabíamos que seria um jogo complicado, com atenção nos 90 minutos. No
meu ponto de vista, o Cruzeiro mostrou muita qualidade e sem dúvida é um forte
candidato ao título com o bom plantel que tem. Fizemos um bom jogo. O mais
importante foi a postura e a dedicação que tivemos na marcação, já que sabíamos
que o adversário tinha muita qualidade", comentou Bolívar ao site oficial
do Botafogo
Para o zagueiro, a
dedicação dos jogadores do Glorioso é essencial e mostra que a crise financeira
do clube não interfere na atuação dos atletas. Experiente, Bolívar ressaltou
que o elenco alvinegro está focado em tirar o time da incômoda 16ª colocação do
Brasileiro, primeira posição à frente da zona de rebaixamento.
"Não fomos bem
só na partida contra o Cruzeiro. Quando o Botafogo entra em campo vai com muita
dedicação. Acho que a situação financeira não vai nos atrapalhar em nada. É
complicado, mas é a nossa imagem que está em campo e representamos um clube
grande. Vamos nos dedicar ao máximo, até porque o presidente está procurando
soluções para resolver as questões. Tinha uma época que ele estava mais
presente e agora está correndo atrás de recursos para colocar o clube numa
situação melhor. Temos jogos importantes e não podemos tirar o foco do nosso
objetivo, que é somar pontos no Campeonato Brasileiro", disse.
Com 13 pontos no
Brasileirão, o Botafogo volta a campo no próximo domingo, quando visita o
Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, em Porto Alegre. Punido, o Furacão
não terá a presença da torcida. Bolívar revela que isso vai melhorar a
comunicação dos jogadores no gramado, mas garante que gostaria que os
torcedores do adversário presenciassem o jogo.
"Sinceramente,
mesmo jogando fora de casa, é sempre muito gostoso quando tem o torcedor
adversário. Na situação que a gente se encontra acaba sendo importante e melhora
a comunicação dentro de campo. Sabemos da força da torcida deles e não tê-la
acabará nos ajudando. A gente precisa somar e o nosso objetivo agora é o jogo
contra o Atlético Parananense. Vamos para conseguir uma vitória, mesmo jogando
fora de casa", concluiu.

Presidente do Galatasaray lamenta não ter verba
suficiente para contratar Dória
Clube turco estuda fechar com Éder Balanta, do River Plate, no lugar do
defensor brasileiro
O DIA
Turquia - O
Galatasary colocou Dória como prioridade para reforçar o time. No entanto, o
presidente do clube parece ter desistido de contratar o defensor. O motivo
seria a falta de dinheiro para viabilizar a chegada do atleta.
"Estamos
interessados em Dória, mas não temos € 10 milhões (R$ 30 milhões) para gastar
em um único jogador", disse à agência "DHA".
Como opção, o clube
turco deve ir atrás do zagueiro Éder Balanta, do River Plate. O jovem de 21
anos estava próximo de fechar com o Valencia.
"Estamos
tentando fechar com o mais experiente Balanta, mas precisamos reduzir o número
de estrangeiros no elenco", completou.
Maurício Assumpção se defende das acusações
Presidente vê razão de Sheik em reclamar, mas diz que não veste a
carapuça de incompetente
O DIA
Rio - Maurício Assumpção sabe que é a principal vidraça do Botafogo e que, numa crise financeira como a atual, é inevitável o seu apedrejamento, mas tenta se defender. Baseado num discurso de conquistas dentro de campo, o presidente não considera sua gestão ruim e ainda acredita numa melhora de panorama antes de passar o cargo em dezembro.
“Independentemente
de qualquer história, a responsabilidade é minha. Dentro de qual contexto? Aí
podemos discutir. Quando vemos o Sheik dar declaração de que há incompetência
na diretoria, não visto a carapuça. Uma diretoria que ganhou dois Cariocas,
classificou à Libertadores após 18 anos, fez uma reestruturação na base que é
referência, será que é tão incompetente?”, retrucou Maurício durante
participação em um programa do canal de TV ‘ESPN Brasil’.
Com relação à
participação da empresa de sua família no acordo com a Viton 44, o presidente
lava as mãos. Para ele, o vínculo está livre de qualquer suspeita, porque, na
época em que foi assinado, passou pela análise do Conselho Deliberativo e do
setor Jurídico do Botafogo. Maurício também considera justo o repasse de 5% do
valor do contrato, tendo em vista que a Romar foi a grande responsável por
atrair o patrocinador.
Para mostrar
transparência, Assumpção ainda acusou o ex-vice de marketing, Marcelo
Guimarães, que pretende encabeçar uma chapa de oposição nas eleições, de
oferecer-se para ser um ‘laranja’ na transação.
“Todo mundo sabia
que a empresa era do meu pai. Decidi fazer e sabia todas as implicações e
consequências, dos questionamentos. Precisava definir como eu ia me sentir com
essas cobranças. É como me sinto hoje, tranquilo, porque saio do Botafogo da
mesma forma que entrei, com uma casa de campo, um apartamento que alugo, um
carro e meu consultório odontológico”, afirmou o presidente.
Mancini revela
falta de diálogo com a diretoria
Depois que Emerson
Sheik disparou contra a diretoria, o grupo e o técnico Vagner Mancini se
sentiram mais à vontade para também opinar com mais veemência sobre o atraso de
salários. Para o comandante alvinegro, o não cumprimento dos prazos combinados
foi o principal motivo de revolta entre os jogadores.
“O desgaste já é
tão grande que não há mais data. Perdemos um diretor por isso tudo (Sidnei
Loureiro). No meio de um fuzilamento e turbilhão, entrou o Gottardo e também
está tentando fazer o melhor. Esse desgaste acabou distanciando diretoria e
jogadores. O melhor seria se sentássemos e conversássemos”, afirmou em
entrevista ao ‘Sportv’.

Bom Senso F.C. pressiona e votação da Lei de
Responsabilidade é adiada
Votação na Câmara Federal só deve ocorrer depois da eleição
O DIA
Brasília - A
votação sobre a Lei de Rsponsabilidade do Esporte, que seria votada nesta
terça-feira, na Câmara Federal, foi adiada. Integrantes do Bom Senso F.C.
estiveram presentes na capital federal e comemoração a decisão do adiamento, já
que as principais lideranças não concordam com o atual projeto que parcela as
dívidas das agremiações com a União. Agora, a votação só deve ocorrer só depois
das eleições, em outubro.
Os representantes
do Bon Senso F.C. se dividiram em Brasília. Alguns se reuniram com os deputados
Romário (PSB-RJ) e Otávio Leite (PSDB-RJ) para apresentá-los sugestões sobre
possíveis emendas ao projeto original. Outra parte se reuniu com o secretário e
Futebol do Ministério do Esporte, Toninho Nascimento, além de representantes da
Casa Civil, Advocacia-Geral da União e presidência. Os atletas defendem
principalmente um maior rigor no controle do compromisso dos clubes em manter
as contas em dia durante o ano todo. Quem não gostou do adiamento foi o
deputado Otávio Leite, autor do projeto original.
"Isso vai
permitir que os clubes saiam de uma situação caótica do ponto de vista
financeiro. O 7 a 1 parece que não funcionou para o governo brasileiro. Era
hora de colocarmos em votação, apresentar o projeto em plenário e os deputados
colocassem emendas. Debatemos hoje mesmo com o Bom Senso durante três horas,
várias ideias apareceram. Com a soberania do plenário, colocaríamos um ponto
final em um tema que a sociedade clama. Vamos permanecer com essa estratégia de
organização futebolística que nos levou ao fracasso? A equação sugerida do
ponto de vista financeiro e tributário é perfeita. Falta o governo colocar sua
base para debater e discutir. Como relator, lamento, porque é fruto de profunda
discussões. Se não conseguirmos votar agora, vamos votar o mais breve
possível", disse o deputado federal, em sessão da Câmara desta terça.
O governo entrou em
acordo com o Bom Senso para avaliar a viabilidade das propostas e enviar um
parecer sobre elas no começo da próxima semana. A partir de então, em cerca de
15 dias, a análise será repassada para os clubes.

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