No retorno do capitão Jefferson, Botafogo encara o
Coritiba
Líder do elenco, goleiro recupera a confiança do time
FABIO FALCÃO CAZES
Rio - O que um
goleiro pode fazer para ajudar seu time a reencontrar a vitória? Na maioria das
equipes, apenas defender as bolas. Já no Botafogo, ele faz muito mais.
Jefferson não é somente o responsável por evitar gols dos adversários. É
capitão e ídolo, capaz de mudar o ambiente e trazer de volta a confiança. No
retorno do camisa 1, o Alvinegro encara o Coritiba, às 21h, em Volta Redonda,
com o objetivo bem definido: se afastar do Z4.
O discurso de que o
time brigará na parte de cima da tabela não cola mais. Os nove pontos marcados
em dez rodadas do Brasileirão escancaram a dura realidade. Será um segundo
semestre de fortes emoções para os alvinegros, mas é possível amenizar as
consequências se houver uma mudança de postura o quanto antes.
Preocupado em
motivar os companheiros, Jefferson volta da Copa do Mundo mais maduro e ciente
de que sua responsabilidade no clube é muito maior do que apenas defender as
bolas que chegam ao gol do Glorioso.
“Independentemente
de eu estar ali para fechar o gol, existem outras maneiras de ajudar. Sei do
peso que têm minhas palavras no grupo e pode ter certeza de que vou fazer de
tudo para que possamos sair dessa situação. Já bolamos uma reunião para antes
do jogo para mexermos positivamente com o psicológico de todos”, contou o
goleiro.
Vagner Mancini,
assim como Jefferson, tem apostado mais na conversa do que nos treinamentos. Na
tarde desta sexta-feira, ele bateu um papo com os comandados por cerca de 20
minutos antes deles correrem ao redor do campo. Depois, um animado rachão
descontraiu o ambiente.
O treinador deve
ter utilizado o tempo da atividade para pensar no time que irá escalar para
enfrentar o Coxa. Sem poder contar com Emerson e Edilson, suspensos, ele
esperava colocar Carlos Alberto no meio-campo, mas, sentindo dores musculares,
o meia não viajou com a delegação. Gabriel e Daniel brigam pela vaga e Airton
volta após ter sua situação regularizada.

Loco Abreu dá cavadinha, encobre a diretoria do
Botafogo e fica na Argentina
Palavra pesa e faz uruguaio permanecer no Rosario Central
O DIA
Rio - Na cabeça dos
dirigentes alvinegros, a volta de Loco Abreu estava sacramentada. Restava
apenas o envio do novo contrato para que o ídolo retornasse nos braços da
torcida. Só que eles não contavam com a lealdade do atacante. Apalavrado com o
Rosario Central, ele declarou que não sairá do time argentino antes do fim do
ano.
A ideia de Maurício
Assumpção era pagar os cerca de R$ 2 milhões que o Botafogo ainda deve ao Loco
com ele no plantel alvinegro durante o segundo semestre. Agora, um retorno do
ídolo da torcida só pode acontecer a partir do início do próximo ano.

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