Botafogo supera o Vasco e é campeão da Taça Guanabara
O Botafogo conquista a Taça Guanabara pela sétima vez na história e garante vaga na final do Carioca. Se vencer a Taça Rio, segundo turno, o Fogão assegura antecipadamente o título estadual.
O título deste domingo é um prêmio à liderança de Seedorf, maestro do Botafogo. E também ao time que desde o começo, até por necessidade, foi buscar o ataque.

Foto: André Mourão / Agência O Dia
O JOGO
O primeiro tempo foi truncado, de muita marcação e de faltas. Com a vantagem de poder empatar, a tática do Vasco era clara: esperar o rival e apostar nos contra-ataques. O Fogão tinha maior posse de bola, mas esbarra no bloqueio vascaíno (o Gigante marcava em seu campo com três linhas formadas). O jeito foi explorar as bolas paradas, mas não surtiu efeito.
O Botafogo voltou para o segundo tempo mais ofensivo, com Vitinho no lugar de Marcelo Mattos. Fellype Gabriel foi recuado para atuar como volante. O Fogão logo assustou em cobrança de falta. Bolívar apareceu livre e obrigou Alessandro a salvar. Porém, o zagueiro estava impedido e o lance foi invalidado.
O Fogão partiu para o ataque. Lodeiro apareceu como centroavante, mas Alessandro agiu como zagueiro e cortou a bola com pé. O Botafogo reclamou de pênalti, mas o goleiro tocou na bola e depois trombou com uruguaio. A arbitragem deixou o jogo seguir. Oswaldo de Oliveira fez mais uma mudança: Bruno Mendes entrou no lugar de Rafael Marques.
O Vasco não conseguia encaixar o contra-ataque. Bernardo fez fila e tocou para Carlos Alberto, mas o meia demorou e a jogada não prosseguiu. O lance gerou um desentendimento entre os jogadores vascaínos. Gaúcho fez a primeira substituição no Gigante. Thiago Feltri saiu para a entrada de Fellipe Bastos. Wendel foi deslocado para a lateral esquerda.
O tempo era aliado do Vasco, que por pouco não abriu o placar. Eder Luis cruzou, e Carlos Alberto emendou de voleio. Jefferson salvou e mandou para escanteio.
A insistência do Botafogo enfim foi recompensada. Aos 35 minutos, após blitz, a zaga do Vasco não conseguiu cortar cruzamento. A bola sobrou para Bolívar na área. O zagueiro rolou para Lucas. De primeira, o lateral-direito chutou no canto esquerdo de Alessandro: 1 a 0.
O Vasco chegou a balançar a rede. Fellipe Bastos cobrou falta, Jefferson deu rebote, e Renato Silva marcou, mas o gol foi anulado corretamente. O zagueiro estava impedido. Em busca do empate, Gaúcho lançou a dupla fez diferança na semifinal contra o Fluminense: Dakson e Romário. Saíram Bernardo e Wendel.
Foi a vez de Oswaldo reforçar a marcação. Ele colocou André Bahia no lugar de Lodeiro. O Botafogo ainda levou um susto no fim, mas Jefferson defendeu falta cobrada por Fellipe Bastos e assegurou a conquista da sétima Taça Guanabara de sua história.
Seedorf dedica título à torcida do Botafogo
Rio - O currículo vitorioso de Seedorf ganhou mais um título para a coleção. O holandês ajudou o Botafogo a conquistar, neste domingo, no Engenhão, a Taça Guanabara. Foi a primeira conquista do craque pelo clube. E ele fez questão de dedicá-la à torcida.

Elenco do Botafogo festeja título da Taça Guanabara e mostra o troféu | Foto: Divulgação Botafogo
"Esta taça foi para eles, para a torcida, não foi para mim. A torcida nos deu muito apoio e soube acreditar. O Vasco é um time muito forte. Não foi minha volta olímpica, foi da torcida", disse Seedorf.
Seedorf é um dos pilares do Botafogo. O craque serve como espelho e exemplo para os mais jovens. A liderança do holandês é clara. Na final da Taça Guanabara, Seedorf tentou tranquilizar Vitinho, que entrou no decorrer do jogo e pecou em alguns lances.
"O título não é apenas para os mais jovens, é para todo mundo. Eu aprendo com eles. Eles podem aprender comigo. Este tipo de jogo mexe com a cabeça dele (Vitinho). Tem de dar apoio e deixá-lo tranquilo", encerra o craque.
Com o primeiro título no futebol brasileiro, a idolatria de Seedorf no Botafogo só aumenta.
Seedorf é um dos pilares do Botafogo. O craque serve como espelho e exemplo para os mais jovens. A liderança do holandês é clara. Na final da Taça Guanabara, Seedorf tentou tranquilizar Vitinho, que entrou no decorrer do jogo e pecou em alguns lances.
"O título não é apenas para os mais jovens, é para todo mundo. Eu aprendo com eles. Eles podem aprender comigo. Este tipo de jogo mexe com a cabeça dele (Vitinho). Tem de dar apoio e deixá-lo tranquilo", encerra o craque.
Com o primeiro título no futebol brasileiro, a idolatria de Seedorf no Botafogo só aumenta.
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Lucas dedica gol do título da Taça GB a sua filha
Lateral não lembra de toda a jogada, mas ao ver a bola chegar em Bolívar sentiu cheiro de gol
Rio - Autor do gol que deu o título da Taça Guanabara ao Fogão, o lateral direito Lucas esbanjava alegria após a partida. O motivo para isso estava em casa, certamente assistindo ao seu feito.
"Quero dedicar esse gol para minha filha", disse o jogador, tão logo deixou o gramado.
Mas ele não esqueceu dos companheiros, especialmente o holandês Seedorf.
"Tem sido muito importante. Ele sempre orienta a gente, comanda bem o time dentro de campo. Isso já faz parte do nosso trabalho, do nosso dia-a-dia", afirmou Lucas.
Sobre o lance do gol, o lateral disse que viu a bola chegar ao zagueiro Bolívar, dentro da área e sentiu que poderia sair alguma coisa dali. "Não lembro direito. Quando a bola chegou ao Bolívar pedi que tocasse para trás. Vi o Alessandro (goleiro do Vasco), saindo para um canto e escolhi o outro. Deu certo", finalizou.
"Quero dedicar esse gol para minha filha", disse o jogador, tão logo deixou o gramado.
Mas ele não esqueceu dos companheiros, especialmente o holandês Seedorf.
"Tem sido muito importante. Ele sempre orienta a gente, comanda bem o time dentro de campo. Isso já faz parte do nosso trabalho, do nosso dia-a-dia", afirmou Lucas.
Sobre o lance do gol, o lateral disse que viu a bola chegar ao zagueiro Bolívar, dentro da área e sentiu que poderia sair alguma coisa dali. "Não lembro direito. Quando a bola chegou ao Bolívar pedi que tocasse para trás. Vi o Alessandro (goleiro do Vasco), saindo para um canto e escolhi o outro. Deu certo", finalizou.
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