segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vitória do Botafogo e últimas do clube


Andrezinho dá a vitória ao Botafogo sobre o Figueirense

Rio -  O Botafogo mais uma vez deixou a desejar, neste sábado, no Engenhão. Mas, com uma pitada de sorte, o time bateu o Figueirense por 1 a 0 e quebrou a sequência de quatro jogos sem vencer. O time havia perdido para Vasco e Grêmio e empatado com Santos e Fluminense, nas últimas rodadas. O Alvinegro subiu para a sexta posição e, sábado, visita o Atlético-GO, penúltimo colocado. Já o time catarinense está na lanterna. Foi a melhor atuação de Seedorf e a primeira vitória dele com a camisa alvinegra.

Oswaldo de Oliveira foi ousado. No meio-campo, Renato era o jogador de maior pegada. À frente dele, Seedorf, Andrezinho e Fellype Gabriel formavam um trio criativo com a missão de municiar a dupla de ataque Elkeson e Rafael Marques. Um time ofensivo como o torcedor gosta. Mas em campo nem tudo foi tão belo como no papel.

A formação deixou o time vulnerável. Mesmo em casa, o Botafogo começou a partida pressionado. Aos 13, Almir, duas vezes, e Aloísio já haviam assustado Jefferson.

Dos pés de Seedorf surgiram as boas chances do Botafogo. Aos 16, o holandês levou perigo em cobrança de falta. Aos 42 minutos, outro lance de inspiração. Ele lançou Elkeson, que chutou cruzado. A bola bateu na trave, após toque do goleiro Ricardo, com a ponta dos dedos.

Sem apresentar um grande futebol, o Botafogo achou um gol. Fellype Gabriel ganhou dividida e a bola sobrou para Andrezinho. O meia bateu fraco, rasteiro, de fora da área, e, ajudado pelo desvio de Anderson Conceição, abriu o placar aos 14.

O Botafogo quase ampliou aos 33. Pablo acabara de ser expulso quando Seedorf deu ótimo passe para Márcio Azevedo bater cruzado. O goleiro rebateu, Elkeson furou e Vitor Júnior, que entrara no intervalo no lugar de Rafael Marques e já tinha amarelo, colocou a mão na bola para não tomar um lençol. Foi expulso e chamado de burro pela torcida.

Aos 45, Jefferson garantiu a vitória ao defender chute de Aloísio, cara a cara.

Vitória e alívio no compasso de Seedorf

Rio -  Alívio. Esse foi o sentimento expressado pelos jogadores do Botafogo depois da apertada vitória de 1 a 0 sobre o Figueirense, neste sábado, no Engenhão. O fim da sequência de duas derrotas foi comemorado com uma corrente de oração no centro do gramado. Os pouco mais de três mil torcedores que compareceram ao estádio acompanharam de perto a atuação mais regular de Seedorf. Apesar do pouco tempo de adaptação, o camisa 10 compartilhava da pressão sofrida pela queda no Brasileiro e fez questão de comemorar o triunfo sobre o Figueirense.

Foi um resultado importante, que dá moral para o Botafogo e sua torcida. Depois de duas derrotas, merecíamos vencer e corremos atrás. A equipe tem trabalhado e se dedicado muito para melhorar. A vitória foi o mais importante”, desabafou Seedorf.

Com três defesas extremamente difíceis, Jefferson foi o melhor jogador do Botafogo. Mas Andrezinho foi o herói da noite. O chute desviado no zagueiro Anderson Conceição pode ser um sinal de que a sorte voltou a sorrir para o Alvinegro. No entanto, o camisa 17 foi mais sincero ao avaliar o momento e destacou que a equipe precisa melhorar se quiser almejar algo a mais no Campeonato Brasileiro.

“O Botafogo venceu, mas ainda falta muito para melhorar. Não temos tempo suficiente para treinar. Por isso, o grupo tenta suprir a falta de entrosamento na base da conversa. Tivemos dificuldade, mas um bom volume contra o Figueirense. Tivemos atuações melhores no Brasileiro, mas não vencemos. Hoje, a soma de três pontos foi o mais importante”, disse Andrezinho.

Na quarta-feira, o Botafogo volta a campo para enfrentar o Palmeiras, pela Copa Sul-Americana, em Barueri.

Depois de vencer Figueirense, Botafogo se concentra na Copa Sul-Americana

Rio -  Depois de acabar o jejum de quatro partidas sem vencer, ao derrotar o Figueirense, neste sábado, no Engenhão, o Botafogo agora se concentra na disputa da Copa Sul-Americana. O Glorioso enfrenta o Palmeiras, na próxima quarta-feira, na partida de ida da segunda fase.
Logo após a vitória contra o Figueira, Fellype Gabriel elogiou a atitude da equipe: "Está todo mundo de parabéns. Agora é continuar trabalhando, pois temos um jogo difícil pela Sul-Americana. Precisamos de um bom resultado fora", afirmou.

O meia também destacou o confronto contra o clube paulista pela competição internacional: "Quando a fase não é boa, temos que comemorar cada gol. Estamos vindo de derrota. Mas agora é trabalhar a cabeça e pensar no Palmeiras", completou.

Crise política agita os bastidores do Botafogo

POR Fabio Falcão Cazes
Rio -  A crise política continua agitando os bastidores do Botafogo. Na segunda-feira, o Conselho Deliberativo do clube realizará uma votação para escolher o novo Conselho Fiscal, tendo em vista que todo o antigo, presidido por Antônio Carlos Mantuano, renunciou após desentendimento na última reunião.

A chapa apoiada pelo ex-presidente do Conselho Fiscal será presidida por Bruno Carlos Siciliano, que foi jogador do Alvinegro no início da década de 60, antes de se transferir para a Juventus da Itália.

O grupo, por meio do conselheiro Carlos Eduardo da Cunha Ribeiro, entrou com um pedido de impugnação da chapa da situação, que vem com o ex-vice de futebol André Silva à frente, por considerar que ela infringiu o artigo 42 do regimento interno do Botafogo, que prevê a necessidade de 15 assinaturas de conselheiros para a candidatura ser aprovada. Segundo a oposição, apenas a de André Silva constava no requerimento de inscrição da chapa.

Além do ex-vice de futebol, que deixou o cargo em maio, a chapa apoiada pelo presidente Maurício Assumpção  é composta, entre outros, pelo assessor especial da presidência, Roberto Costa  e o assessor da vice-presidência financeira, Antônio Braga.

Desde o fim do ano passado,o Conselho Fiscal e o Conselho Diretor estavam  tendo atritos por causa de atrasos na entrega do orçamento para 2012, adiamento de reuniões, balanços com valores diferentes e divergências com relação à taxa de adiantamento de receita para o ano. As discordâncias culminaram na renúncia do presidente Antônio Carlos Mantuano e de todos os outros conselheiros que pertenciam ao órgão fiscalizador em reunião confusa realizada no dia 9 de julho.

Mantuano, que foi vice-presidente de Maurício em seu primeiro mandato, sentiu-se desrespeitado pelo presidente do Conselho Deliberativo, José Luiz Rolim, por não ter conseguido dar as explicações sobre a impossibilidade de manter a taxa de 8,3% ao mês de adiantamento de receita.

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